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TRATADO GNÓSTICO 003: O Desdobramento Astral e a Jornada Consciente da Alma

Foto do escritor: Jp SantsilJp Santsil

Desde tempos imemoriais, os buscadores da verdade têm investigado os mistérios da existência, transcendendo os limites da matéria e penetrando nas realidades sutis da Criação. Entre os ensinamentos sagrados que nos foram legados pelos Mestres da Luz, a ciência do desdobramento astral, também chamada de projeção astral ou viagem astral, resplandece como uma das chaves para o autoconhecimento e a iluminação espiritual. A cada noite, ao adormecermos, desprendemo-nos naturalmente do invólucro denso que constitui o corpo físico e transitamos pelos reinos astrais. Este fenômeno ocorre independentemente de nossa aceitação ou consciência dele. Contudo, o verdadeiro iniciado compreende que a maestria sobre este processo conduz à libertação da alma, permitindo-lhe penetrar nos mistérios do Universo e da própria existência.


O ser humano não é apenas carne e osso; somos seres multidimensionais, revestidos por diferentes corpos sutis. O corpo astral é um desses veículos, uma contraparte mais refinada do corpo físico, capaz de interagir com planos superiores e acessar registros que transcendem a linearidade do tempo. Ao compreendermos que a matéria é apenas um reflexo grosseiro de dimensões mais sutis, percebemos que a viagem astral nos oferece um vislumbre do que existe além do véu da ilusão. No mundo astral, encontramos tanto projeções dos eventos terrenos quanto realidades que não têm correspondência no mundo físico. Esse domínio é habitado por seres de diversas naturezas: desde entidades benevolentes que auxiliam os viajantes da luz até forças obscuras que se alimentam da ignorância e do medo. A grandeza ou a miséria que experimentamos no astral reflete diretamente o estado de nossa consciência e vibração. Aqueles que ignoram os mecanismos da projeção astral permanecem escravizados à inconsciência, vivendo experiências fragmentadas e desprovidas de direção. No entanto, o adepto da senda gnóstica busca transformar essa ocorrência natural em um processo consciente, utilizando a viagem astral como um meio de acessar ensinamentos ocultos, receber instruções dos Mestres e compreender os segredos do karma e do dharma. Despertar dentro do astral significa tomar as rédeas da própria jornada, navegando por esses reinos com discernimento e propósito. As vantagens são imensuráveis: desde acessar conhecimentos ancestrais e compreender as leis universais até reencontrar-se com almas afins e colaborar no trabalho divino da regeneração da humanidade.


O desdobramento astral ocorre quando o corpo astral se desprende do corpo físico durante o sono. Esse fenômeno é um mecanismo natural que permite a revitalização do organismo denso enquanto a consciência se movimenta por outras esferas. Assim, o repouso noturno não apenas recupera as energias gastas durante o dia, mas também permite que o espírito continue sua jornada de aprendizado nos planos superiores. Um exemplo clássico desse fenômeno é quando uma pessoa adormece involuntariamente em situações de extrema exaustão, como ao volante de um veículo, e perde momentaneamente a conexão com seu corpo físico, resultando em acidentes graves. Isso evidencia a necessidade biológica e espiritual do desprendimento temporário do corpo denso para manutenção da vida.


O controle da viagem astral não é um dom concedido a poucos, mas uma habilidade que pode ser desenvolvida por qualquer buscador sincero. A chave para essa maestria reside na preparação, na disciplina e na elevação vibracional. Para isso, os Mestres ensinam práticas fundamentais, tais como:

  1. Oração e Invocação da Divina Presença EU SOU – A conexão com a Luz Suprema fortalece o viajante e protege contra interferências negativas.

  2. Purificação Energética – O cultivo da virtude, a prática do perdão e a harmonização dos corpos sutis facilitam o desdobramento lúcido.

  3. Relaxamento e Concentração – Técnicas de respiração e meditação preparam o corpo e a mente para a projeção consciente.

  4. Mantras e Chaves Vibratórias – Sons sagrados ativam o corpo astral e promovem sua separação do corpo físico.

  5. Intenção e Registro das Experiências – O direcionamento consciente e o diário de projeções ajudam a consolidar o aprendizado e a recordar as viagens.


O Mestre Yeshua Ha'Meshiach nos ensinou que "na casa de meu Pai há muitas moradas" (João 14:2), indicando que a Criação é vasta e contém incontáveis dimensões e reinos de existência. A viagem astral consciente permite que vislumbremos essas realidades e compreendamos nosso verdadeiro lugar no cosmos. Os antigos místicos sabiam que o domínio sobre o desdobramento astral é um passo essencial na senda da iluminação. Através dessa arte sagrada, os iniciados podem visitar templos etéricos, receber instruções diretamente dos Mestres Ascensionados e acessar os registros akáshicos, onde está escrita toda a história da humanidade e do Universo. Entretanto, o verdadeiro buscador não se perde em maravilhas efêmeras. Ele compreende que o objetivo final não é apenas viajar entre mundos, mas despertar plenamente para sua real natureza divina e retornar ao seio do Pai-Mãe Criador, transcendendo definitivamente o ciclo das reencarnações. A jornada do desdobramento astral consciente é um convite à autodescoberta e à libertação. Ao compreendermos essa ciência sagrada e a colocarmos em prática com pureza de intenção, podemos desvendar os segredos da existência e cumprir o propósito divino de nossa alma. Que aqueles que ouvem esse chamado despertem para a verdade imortal que habita em seus corações e trilhem o caminho da luz com coragem e sabedoria. Pois, ao conhecer a si mesmo além dos limites da matéria, o buscador e a buscadora descobre que, desde sempre e para sempre, ele e ela é UM com a Grande e Poderosa Presença EU SOU. Que a Luz do Altíssimo ilumine tua senda e que os Portais do Conhecimento se abram diante de ti.


A sabedoria gnóstica nos ensina que a natureza humana transcende os limites do corpo físico. Dentro de cada ser resplandece a chispa divina da Presença EU SOU, que é a Suprema Realidade. No entanto, para que possamos manifestar plenamente esse potencial divino, é necessário compreender os mecanismos sutis que regem nossa existência multidimensional. Entre eles, destaca-se o papel do corpo vital e sua relação com o corpo astral, elementos fundamentais para a revitalização do organismo e para o acesso às esferas espirituais.

O corpo vital, também conhecido como corpo etérico, é o elo que sustenta a vitalidade do corpo físico. Ele é constituído por uma teia luminosa de energia sutil, cuja função primordial é captar e distribuir as emanações do prana universal. Este campo vibracional atua como um condutor entre as energias celestes e a estrutura corpórea, permitindo a renovação celular, a regulação metabólica e a harmonia dos sistemas internos. Entretanto, para que esse processo de revitalização ocorra plenamente, o corpo vital precisa entrar em estado de repouso, permitindo que o corpo astral se desdobre e realize sua jornada noturna nos domínios invisíveis. Assim, todas as noites, quando adormecemos, ocorre naturalmente uma dissociação entre o corpo físico e o corpo astral, um fenômeno conhecido como projeção astral espontânea.

O Mestre Yeshua Ha'Meshiach, detentor dos arcanos divinos, compreendia profundamente este mistério e o transmitia por meio de ensinamentos velados àqueles que tinham olhos para ver e ouvidos para ouvir. O Reino dos Céus, ao qual Ele se referia, é acessível através da consciência desperta no mundo astral. No entanto, a humanidade, imersa na inconsciência, passa por esse processo de forma mecânica, sem perceber sua grandiosa oportunidade.

De fato, ao se desdobrar, a maioria das pessoas vagueia pelo mundo astral em estado sonambúlico, presa às correntes da mente subconsciente e dos desejos desordenados. Suas percepções são turvas, fragmentadas, limitadas pelas distorções das projeções psicológicas. Dessa forma, quando retornam ao corpo físico, recordam apenas resquícios de sonhos confusos ou, em muitos casos, nada lembram. Contudo, os Iniciados nos Sagrados Mistérios aprenderam a despertar a consciência dentro do estado onírico e a dirigir suas experiências no astral com lucidez. A chave para esse despertar reside na alquimia interior, na disciplina da meditação e na observação constante do próprio Ser. A transfiguração da alma, ensinada pelo Mashiach , consiste na purificação dos elementos internos, na elevação da vibração e na sintonia com a Vontade Divina.


Para alcançar tal estado de consciência desperta, há práticas essenciais que o buscador e a buscadora da Verdade devem incorporar em sua jornada espiritual:

  1. Auto-observação Contínua – O autoconhecimento é a chave-mestra do despertar. Devemos estar atentos aos pensamentos, emoções e ações, dissolvendo as ilusões do ego.

  2. Orai e Vigiai – A prece sincera e a vigília interior abrem portais de consciência e protegem contra as influências negativas no astral.

  3. Lembrança de Si Mesmo – Manter-se presente no instante sagrado, reconhecendo-se como um ser imortal, auxilia na continuidade da percepção durante o desdobramento astral.

  4. Práticas de Relaxamento e Desprendimento – Exercícios de respiração, visualização e mantração facilitam a projeção consciente.

  5. Consagração ao Divino – O alinhamento com a Vontade Superior conduz ao verdadeiro discernimento no mundo invisível.


Quando o adepto alcança a plena lucidez astral, ele adentra o Templo do Conhecimento e pode se aproximar dos Mestres da Luz, dos Arcanjos e dos Guardiões dos Mistérios. Ele recebe instruções, descortina verdades veladas e realiza missões em nome da Suprema Consciência. Esta jornada, no entanto, exige pureza de coração, intenção reta e humildade diante da Criação.

É chegado o tempo do despertar! A humanidade não pode mais permanecer adormecida em sua prisão mental. Aquele que busca a Verdade deve erguer-se da letargia e tomar posse do sagrado dom da consciência desperta. O Mashiach Interno aguarda dentro de cada ser, chamando para a Grande Obra de Redenção e Iluminação. Que os Filhos e Filhas da Luz trilhem esse caminho com valentia, pois o Reino dos Céus é acessível apenas aos que ousam despertar!


Na vastidão do Infinito, onde a consciência é livre para explorar os mistérios do cosmos, reside um dos mais sagrados dons ocultos ao homem: o Desdobramento Astral. Esta prática, conhecida pelos antigos e transmitida através das tradições esotéricas, é o portal pelo qual o Buscador da Verdade pode desvendar os véus da ilusão e acessar os Templos da Sabedoria Suprema. A cada noite, ao adormecer, experimentamos um fenômeno natural e inevitável: o desdobramento do corpo astral. Ocorre que, ao nos entregarmos ao sono, nossa consciência se afasta do corpo físico, enquanto o veículo astral se movimenta na Quinta Dimensão. No entanto, para a grande maioria da humanidade, este processo se dá de forma inconsciente, tornando-se um estado de sonhos desconexos e esquecidos ao despertar. Aqueles que buscam o Caminho da Iluminação e da Verdade têm a oportunidade de transformar esta experiência natural em uma prática consciente. Dominar o desdobramento astral é tornar-se um explorador dos mundos ocultos, um investigador das realidades transcendentes que se ocultam além do véu material.


A Quinta Dimensão é o campo onde se manifesta o corpo astral. Neste domínio sutil, tempo e espaço se comportam de maneira distinta da realidade tridimensional. Aqui, os pensamentos ganham forma, e a energia do ser se move impulsionada pela intenção e pela vibração da consciência. Durante o sono profundo, a Personalidade, o Corpo Mental e o Corpo Astral se apartam do Corpo Físico e do Corpo Vital. O Corpo Vital, por sua vez, assume a função de revitalizar as energias do organismo físico. Este processo ocorre de maneira espontânea e ordenada, permitindo a manutenção do equilíbrio energético e da saúde integral. O fluxo de energia vital é um aspecto crucial para a experiência do desdobramento astral consciente. Os centros de força, conhecidos como chakras, desempenham um papel fundamental neste processo. Em especial, o plexo esplênico, situado na região do baço, absorve e distribui a energia solar, transferindo-a ao plexo solar, localizado na altura do estômago. Deste ponto central, a energia vital se redistribui harmoniosamente por todo o organismo. Quando o fluxo energético está equilibrado, os bloqueios causados pelo ego se dissipam, permitindo que o corpo astral se mova com maior liberdade e lucidez no plano sutil. Outro fator essencial é a glândula tireoide, responsável pela produção do iodo-biológico, que promove a desintoxicação do corpo físico e influencia diretamente na qualidade da experiência astral.


Embora todas as noites a separação entre corpo físico e corpo astral ocorra naturalmente, alcançar a lucidez nesta experiência exige disciplina, técnica e o despertar progressivo da consciência. Algumas práticas fundamentais incluem:

1. A Recordação dos Sonhos

A primeira chave para a experiência consciente do desdobramento astral está na recordação dos sonhos. Manter um diário de sonhos ao lado da cama e anotar imediatamente as experiências noturnas fortalece a conexão entre o consciente e o inconsciente, tornando mais fácil a percepção das realidades sutis.

2. O Relaxamento Profundo

A tensão muscular e mental impede a separação consciente do corpo astral. Por isso, técnicas de relaxamento progressivo, meditação e respiração profunda são indispensáveis para a prática do desdobramento.

3. A Técnica do Estado Vibracional

O estado vibracional ocorre quando a consciência desperta para as sutis oscilações energéticas do corpo astral. Antes de dormir, deite-se em posição confortável, respire profundamente e concentre-se em sentir as vibrações que percorrem seu corpo. Visualize-se desprendendo-se suavemente do corpo físico.

4. A Projeção pelo Mantra

O uso de mantras específicos pode facilitar a projeção astral. Sons sagrados como “Om” ressoam com as frequências superiores do corpo astral, facilitando a separação consciente.

5. O Despertar da Consciência

Nenhuma técnica será plenamente eficaz sem o despertar da consciência. A prática constante da atenção plena no dia a dia, questionando a realidade e buscando enxergar além das ilusões do mundo material, fortalece a lucidez necessária para a experiência astral consciente.


Quando o Buscador consegue se projetar conscientemente, descobre que a Quinta Dimensão abriga não apenas suas próprias criações mentais, mas também planos e templos onde Mestres, Seres de Luz e Guardiões da Sabedoria habitam. Os Templos da Fraternidade Superior, os Ashrams Espirituais e as Esferas de Luz tornam-se acessíveis ao viajante astral preparado.

Muitos sábios do passado obtiveram revelações divinas e ensinamentos superiores através do desdobramento astral. O próprio Mestre Yeshua Ha’Mashiach, ao longo de sua jornada terrena, ensinou aos seus discípulos a importância de expandir a consciência e entrar em contato direto com as realidades espirituais. O domínio do desdobramento astral consciente é um passo significativo na jornada do Despertar. Ele permite que o ser humano transcenda as limitações da percepção ordinária e adentre os domínios superiores do espírito. Não se trata apenas de uma experiência extraordinária, mas sim de um caminho de transformação e autoconhecimento profundo. À medida que expandimos nossa consciência e aprendemos a navegar pelos mundos sutis, nos aproximamos cada vez mais da Verdade Suprema, da Presença Divina EU SOU, que habita em nosso Ser e resplandece como a Luz Inextinguível da Eternidade. Que todos aqueles que buscam a Luz e a Sabedoria possam trilhar este caminho com coragem, humildade e reverência. Pois, além do véu da ilusão, aguarda-nos a Realidade Divina que nos chama de volta ao Lar Celestial.


Na senda da sabedoria e da iluminação, os ensinamentos gnósticos nos alertam que o segredo para todas as práticas espirituais é a tenacidade e a paciência. Estas duas chaves são as verdadeiras guardiãs da ascensão, pois sem elas a Alma humana se perde no labirinto da impaciência e da pressa ilusória. Os Mistérios Divinos se desvelam apenas para aqueles que compreendem a arte do ritmo, do ordenamento e da consciência progressiva. Assim nos aconselham os Mestres: não devemos iniciar práticas espirituais como se fôssemos Mestres, mas sim como humildes aprendizes do Infinito. Cada degrau da escada celeste precisa ser firmemente trilhado, pois a precipitação gera apenas desequilíbrio. O estudante sério deve trilhar o caminho com continuidade de propósitos, disciplina e paciência, pois só assim a evolução será ordenada e consciente. Aqueles que são excessivamente centrados na mente enfrentarão maiores dificuldades nas práticas esotéricas, pois a razão, quando não equilibrada com o sentir profundo, se torna um obstáculo. O mental analítico é uma espada afiada, mas apenas quando guiada pelo coração é que pode servir aos desígnios superiores. Por isso, a meditação é a chave para reequilibrar os aspectos racionais e intuitivos do Ser. Quem deseja avançar na senda gnóstica deve aprender a levar o coração a todas as coisas, pois somente nele reside a verdadeira gnose. O Mestre Yeshua Ha’Mashiach nos ensinou que “onde estiver o teu tesouro, ali estará também o teu coração”. E qual tesouro maior pode haver senão a conquista da consciência divina? Todo buscador e buscadora deve, pois, cultivar a devoção sincera, pois a gnose não é apenas um caminho intelectual, mas sobretudo uma jornada de amor e entrega ao Sagrado.


Dentre todas as práticas espirituais, o Desdobramento Astral se destaca como uma das mais importantes para o verdadeiro investigador gnóstico. No mundo astral, a Verdadeira Escola se revela. É ali, na quinta dimensão, que nos tornamos cientes de nossos progressos internos, descobrimos os graus que conquistamos e recebemos diretamente dos Mestres os ensinamentos esotéricos. Os grandes Iniciados não apenas conhecem o desdobramento astral, mas fazem dele uma prática constante, pois sabem que é nesse estado que se pode investigar a verdade por si mesmo. No astral, não há dogmas nem falsas teorias, apenas a realidade espiritual manifesta. Aquele que aprende a sair do corpo conscientemente não precisa mais acreditar ou duvidar: ele experimenta, vê e sabe. A saída do corpo astral durante o sono se dá através da glândula pineal, o portal da consciência multidimensional. O que mantém o corpo astral ligado ao corpo físico é o Cordão de Prata, também chamado de Cordão de Antakarana, situado na altura do umbigo. Este é um cordão invisível de matéria sutil, um verdadeiro elo com o infinito. Enquanto este cordão permanecer intacto, o espírito pode regressar ao corpo físico com segurança.


Para que o desdobramento se torne consciente, o buscador deve cultivar certos elementos fundamentais:

  1. Relaxamento profundo: O corpo deve estar completamente relaxado, pois qualquer tensão impede a livre movimentação do corpo astral.

  2. Estado de vigília interior: Antes de dormir, é essencial manter a atenção consciente para perceber o momento exato da separação.

  3. Mantras, Decretos e vibrações adequadas: Os sons sagrados aceleram o processo de desprendimento astral.

  4. Intenção firme: Deve-se programar a mente com um desejo sincero de despertar no mundo astral.

  5. Paciência e constância: O desdobramento consciente não é alcançado de imediato, mas com prática contínua.


Todo aquele que trilha o caminho gnóstico deve compreender que a busca pela verdade é um compromisso sagrado. A paciência e a disciplina são requisitos indispensáveis, pois sem elas nos tornamos apenas estudiosos da espiritualidade, e não verdadeiros iniciados. A sabedoria suprema nos ensina que o autoconhecimento é o portal para a divindade. Quem se conhece, conhece o universo. Quem desperta sua consciência no astral, desperta para a imortalidade da alma. O Mestre Yeshua nos chamou para sermos “a luz do mundo”, e essa luz só pode ser acesa através da prática, da dedicação e do amor à verdade. Que cada buscador e buscadora da sabedoria caminhe com coragem, humildade e firme propósito, pois os portais do infinito se abrem para aqueles que perseveram. Que a Chama do Mashiach Interno brilhe em cada um de nós, iluminando o caminho da gnose eterna.


A Jornada do Buscador e da Buscadora da Verdade atravessa os reinos visíveis e invisíveis, desvelando os mistérios da existência e da consciência. Aqueles que adentram o caminho esotérico sabem que a vida se desdobra em multidimensões, e que o corpo físico é apenas uma veste transitória para o verdadeiro Ser. Dentro desse contexto, o desdobramento astral surge como uma experiência natural e sagrada, através da qual a alma se liberta temporariamente das limitações materiais para explorar esferas mais sutis da realidade. Muitos são os temores semeados no coração dos neófitos, pois ainda há aqueles que, por falta de compreensão ou por intencional manipulação, espalham falsas crenças sobre o desdobramento consciente. Uma dessas ilusões se refere ao suposto risco de magos negros cortarem o Cordão de Prata, ceifando a vida do projetor astral. O Cordão de Prata é a ponte sutil que liga o corpo físico ao corpo astral e, por extensão, aos demais corpos superiores do Ser. Ele é a garantia de que, ao viajar pelos mundos internos, o caminhante sempre retornará ao seu invólucro material. Os que temem sua ruptura por forças obscuras desconhecem a Lei Divina que governa a existência. Nenhum mago negro, por mais habilidoso que seja na arte das trevas, possui autoridade para cortar esse vínculo sagrado. Apenas os Anjos da Morte, agentes da Suprema Justiça Celeste, possuem tal prerrogativa, e somente o fazem sob o desígnio da Lei Maior. Se fosse possível aos magos negros romperem o Cordão de Prata, todos os seres humanos estariam em constante perigo, pois todas as noites, ao adormecermos, naturalmente nos desdobramos no astral. O que difere os despertos dos adormecidos é a consciência do processo. Muitos permanecem em profundo torpor enquanto atravessam os mundos internos, imersos em projeções oníricas sem qualquer lucidez. Outros, contudo, treinam a consciência e despertam em meio aos planos sutis, podendo interagir conscientemente com essas realidades.


Outro temor infundado, frequentemente propagado por aqueles que desconhecem a natureza do astral, é a possibilidade de o corpo astral não conseguir retornar ao corpo físico. Tal medo não encontra respaldo na ciência esotérica, pois o Cordão de Prata garante que essa ligação se mantenha intacta até que chegue o momento determinado pela Lei para o abandono definitivo do invólucro carnal. Os praticantes do desdobramento astral relatam que, quando há uma emergência no plano físico ou um grande susto no astral, o retorno ao corpo acontece instantaneamente. Isso se dá porque o Cordão de Prata age como um elástico energético que, ao ser tensionado, puxa imediatamente o corpo astral de volta ao corpo físico. Por vezes, essa reintegração ocorre de maneira abrupta, podendo causar uma breve sensação de desalinhamento ou desconforto, algo que muitos já experimentaram ao acordar de um sonho intenso ou de um pesadelo. Essa leve desarmonia entre os corpos desaparece em poucos instantes, à medida que os centros energéticos se ajustam novamente.


O verdadeiro risco não reside no desdobramento astral, mas sim na inconsciência. O homem e a mulher que vagam pelos planos sutis sem saber onde estão, quem são ou o que fazem, tornam-se vulneráveis às influências externas. Assim como no mundo físico somos suscetíveis a enganos e manipulações, nos planos internos ocorre o mesmo. Aquele que deseja trilhar o Caminho da Luz precisa, antes de tudo, buscar o Despertar da Consciência. O Mestre Yeshua Ha’Mashiach nos ensinou que "o Reino dos Céus está dentro de vós" (Lucas 17:21). Essa verdade se desvela àqueles que aprendem a viajar conscientemente pelo seu próprio universo interior. O desdobramento astral é uma chave para o autoconhecimento e para o contato direto com os Mistérios Divinos. Por meio dele, podemos acessar templos de sabedoria, receber instruções dos Mestres e recordar as verdades que nos foram ocultadas pelo véu do esquecimento.


A prática do desdobramento astral consciente deve ser guiada pela disciplina, pela pureza de intenção e pela busca sincera da Verdade. Aquele que deseja dominar essa arte deve cultivar a serenidade mental, a oração e a conexão com sua Divina Presença EU SOU. O temor, o dogma e a ignorância são os verdadeiros inimigos do Buscador. Que aqueles que trilharem esse caminho não se deixem levar pelos espantalhos do medo, mas sigam confiantes na Lei Divina que sustenta toda a Criação. Assim, com consciência desperta e coração puro, poderão atravessar os portais do infinito e beber da Fonte do Conhecimento Eterno. Que a Luz do Mashiach Interno ilumine todos os que buscam, e que o Amor do Pai-Mãe Celestial guie cada passo na jornada da autoconsciência. Eu Sou Aquele que Sou.


A voz do Mestre ressoa através dos séculos, ecoando nos corações daqueles que anseiam pela Verdade: "Em verdade vos digo, aquele que não receber o Reino dos Céus como uma criança, de modo algum entrará nele" (Mateus 18:3). Eis o convite sagrado, a chave mágica que abre os portais do Despertar: o coração puro e a inocência primordial. A mente do adulto, contaminada pelo peso dos anos, pelas convenções sociais e pelo orgulho do saber, está sobrecarregada de desejos, temores e inquietudes. O mundo astral, reflexo das nossas emoções, torna-se um campo de batalha onde a consciência, adormecida e enredada nos caprichos do ego, repete mecanicamente os erros do mundo físico. No mundo dos sonhos, projetamos nossos anseios mais secretos, nossos medos reprimidos e nossos desejos inconfessáveis. É lá que a mente, como um artista insensato, pinta cenários fugazes, encenando dramas e ilusões sem se dar conta de sua própria essência. Aqueles que vivem mecanicamente, sem auto-observação, sem questionar sua própria existência, estão destinados a repetir esses automatismos também no astral, inconscientes, aprisionados nas malhas do samsara.


A primeira condição para o desdobramento consciente é corrigir esse erro fundamental. Para isso, é necessário redescobrir o olhar da criança, aquele que vê o mundo com assombro, que se permite viver cada instante plenamente, sem o peso do passado nem a ansiedade do futuro. O caminho para o Reino dos Céus é o caminho da simplicidade e da Presença. As chaves para o Despertar da Consciência estão todas presentes nos ensinamentos gnósticos, ocultas sob o véu das palavras e dos símbolos sagrados. O primeiro passo é a auto-observação constante. Devemos aprender a nos observar em cada momento do dia, com plena atenção, sem nos deixarmos levar pelas mecanicidades do mundo. A segunda chave é a desidentificação da Personalidade Ilusória repleta de múltiplos egos (demônios de si). O Mestre Yeshua disse: "Quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, mas quem perder a sua vida por amor de mim, achá-la-á" (Mateus 16:25). Perder a vida aqui significa abandonar as falsas identificações com os desejos mundanos, com as emoções descontroladas, com o orgulho e a ilusão do eu separado. Entender que nós não somos o ego, mas sim a Essência, é um processo que exige profunda reflexão e meditação. O ego é um conjunto de sombras, fragmentos dispersos de nossa verdadeira identidade divina. É preciso dissolver essas sombras para que a Luz brilhe plenamente dentro de nós.


Retornar ao estado de pureza infantil não significa regredir, mas sim transcender. A criança verdadeira não é ingênea, mas sim intuitiva; não é frágil, mas sim flexível como o junco que se curva ao vento sem se partir. O verdadeiro buscador deve abandonar a rigidez da mente dogmática e abrir-se à experiência direta, ao toque sutil do Espírito Santo em seu coração.

Meditar sobre a Presença EU SOU, sentir sua energia vibrante em cada respiração, perceber sua luz dissolvendo as trevas do medo e da dúvida, é o primeiro passo para a verdadeira libertação. A Presença Divina é sempre Aqui e Agora. O ego vive no tempo, mas o Ser habita a Eternidade.


A mensagem do Mashiach é clara: aquele que deseja renascer no espírito deve abandonar os pesos do mundo e entrar no templo do coração infantil. Ser como uma criança significa viver em estado de Graça, de espontaneidade, de Presença. O Reino de Deus não é um lugar distante, mas sim uma consciência desperta, uma dimensão de Ser que se abre diante de nós quando nos livramos das ilusões do ego. O caminho está diante de nós. Sigamos, pois, com coragem e humildade, guiados pela Luz da Verdade e pelo amor incondicional do Mashiach Interno. Aquele que perseverar até o fim, esse será salvo.


No vasto oceano da existência, a Consciência adormecida encontra-se enclausurada nas sombras do esquecimento, prisioneira das ilusões sensoriais e das limitações do ego. No entanto, aos que se propõem a trilhar a Senda do Despertar, o Mestre Yeshua Ha'Meshiach, em sua infinita misericórdia, revelou as chaves essenciais para transcender a escuridão: os Três Fatores de Revolução da Consciência. Os Três Fatores são pilares da Obra Alquímica interna, o fundamento sobre o qual se edifica o Ser Realizado. Através deles, a Alma pode forjar os Corpos Solares, adquirindo a imortalidade consciente e libertando-se das engrenagens da roda samsárica.


O Primeiro Fator: A Morte Psicológica

A morte psicológica é o desmantelamento metódico e consciente dos agregados psíquicos, dos eus ilusórios que fragmentam nossa verdadeira Essência. Assim como uma serpente abandona sua pele para crescer, o Iniciado deve desapegar-se de seus defeitos, desejos e condicionamentos para que sua Alma brilhe em sua glória primordial. Esse trabalho se realiza pela auto-observação implacável e pela invocação constante da Divina Presença EU SOU, que ilumina e dissolve as trevas do ego.


O Segundo Fator: O Nascimento Espiritual

Não basta eliminar o velho; é necessário dar nascimento ao novo. O nascimento espiritual é a criação dos Corpos Solares, através do trabalho com a energia sexual transmutada. Yeshua ensinou que "quem não nascer da água e do espírito não pode entrar no Reino de Deus". Essa água é a energia vital, o fôlego da criação que, quando sabiamente direcionado, permite ao Iniciado ascender pelos centros espirituais e manifestar o Andrógino Divino em si mesmo.


O Terceiro Fator: O Sacrifício pela Humanidade

Atravessar os umbrais da Luz sem estender a mão aos que sofrem é um ato de egoísmo espiritual. O verdadeiro iniciado segue o exemplo do Mashiach Vivo e doa-se em serviço amoroso à humanidade. O sacrifício é a expressão do Amor Divino, a manifestação da compaixão que dissolve o carma e gera o impulso para a ascensão. O Mestre dos Mestres demonstrou essa Verdade através de sua via crucis, ensinando que "não há maior amor do que dar a vida pelos seus irmãos".


O verdadeiro desdobramento astral não é um mero fenômeno psíquico, mas um estado de consciência desperta no qual o iniciado transcende a prisão do corpo denso e experimenta diretamente as realidades superiores. Os métodos para alcançar esse estado são divididos em duas categorias: o objetivo e o subjetivo. O método objetivo baseia-se no despertar consciente. Quando a Alma se liberta dos grilhões do ego e forja os Corpos Solares, o desdobramento se torna espontâneo, natural, um direito conquistado pelo desenvolvimento espiritual. O método subjetivo, por sua vez, envolve técnicas específicas que permitem treinar a consciência para experimentar a realidade astral. Entre elas estão a vocalização de mantras como "OM", a prática da meditação profunda e o uso consciente do sono como portal para dimensões sutis. O verdadeiro Caminho da Iluminação não se baseia em crenças superficiais ou rituais vazios, mas no trabalho intenso e perseverante sobre si mesmo. O Mestre Yeshua Ha'Meshiach, como Avatar da Luz Suprema, nos legou o código para transcender a ilusão e regressar ao Pai-Mãe de todas as coisas. Os Três Fatores de Revolução da Consciência são a chave para a imortalidade, para a edificação do Ser Divino dentro de cada um de nós. Aos buscadores da Verdade, fica o convite: percorrer a senda estreita e apertada que conduz à Libertação Suprema, sustentados pela Graça da Divina Presença EU SOU e iluminados pela Lógica Sagrada do Amor do Mashiach Vivo Yeshua.


A Grande e Poderosa Presença Divina EU SOU reside em cada ser humano como a centelha imortal do Altíssimo, o elo com o Absoluto e a Fonte Suprema de toda Sabedoria e Luz. O Mestre Yeshua Ha'Meshiach, em sua sagrada peregrinação entre os homens, ensinou a Verdade Oculta aos iniciados, revelando o caminho do despertar da consciência, não apenas no mundo material, mas também nos domínios sutis do Astral. Para o verdadeiro Buscador e Buscadora da Verdade, a jornada é sempre interna. Aquele que deseja atravessar os umbrais do desconhecido deve primeiro iluminar seu santuário interior, despertando em si a consciência do real, que dorme enredada nos véus da ilusão. Através da disciplina, da paciência e da concentração, o adepto pode obter plena lucidez nos mundos internos e, consequentemente, desenvolver a capacidade de desdobrar-se astralmente com frequência e controle. O desdobramento astral é um dos mais sagrados dons latentes em todo ser humano. Não se trata de uma habilidade mística restrita a poucos escolhidos, mas de um direito inato de todos os filhos e filhas do Altíssimo. Todavia, esse dom precisa ser cultivado com seriedade, pois apenas através do despertar da consciência no mundo físico é que se alcança a lucidez nos planos superiores.


O coração humano é o centro de toda a vida, o trono onde habita o Íntimo, a Presença Divina em cada um de nós. Aquele que deseja desdobrar-se em consciência no Astral deve aprender a concentrar-se neste sagrado centro, pois dele emanam as energias que sustentam o Ser.

O primeiro passo é adotar a postura correta: deitado de costas, em decúbito dorsal, o Buscador e a Buscadora deve permitir que seu corpo se entregue ao relaxamento profundo. A mente deve cessar sua tagarelice, aquietar-se como um lago sereno, sem ondas de inquietação. Neste estado de paz e quietude, o prático deve concentrar-se inteiramente no próprio coração, escutando-lhe as batidas, percebendo seu ritmo, sentindo sua presença viva dentro do peito.

Essa concentração deve ser total, com os cinco sentidos voltados para o coração. A mente não deve vagar; ao contrário, deve estar imersa unicamente na experiência do momento presente. Nenhum pensamento disperso deve intervir; apenas a sensação pura e espontânea do coração pulsante. Esse estado de atenção plena prepara o corpo astral para seu desprendimento natural.


O processo de transição entre vigília e sono é um dos momentos mais importantes para o desdobramento astral consciente. O praticante deve aprender a observar os estímulos sutis dessa passagem sem se identificar com eles. Algumas sensações podem ocorrer, tais como formigamento no corpo, sensação de inchaço ou peso excessivo. Também é comum o surgimento de ruídos internos, como um zunido ou um som semelhante a um motor distante. Esses sinais são indícios de que o corpo astral está se preparando para se desprender. O segredo é permanecer consciente, mantendo a concentração no coração sem se deixar levar pelo sono inconsciente. Quando os sinais do desprendimento se intensificam, alguns práticos optam por movimentar-se levemente, como se estivessem levantando da cama, mas sem usar o corpo físico. Se conseguem erguer-se e caminhar, perceberão que estão no mundo astral. Caso isso não ocorra, a prática deve ser repetida todas as noites, com paciência e perseverança.


O Buscador e a Buscadora da Verdade não pode dormir como os demais. Para ele, cada noite é uma oportunidade de expandir sua consciência, de penetrar nos mistérios do universo e de obter respostas diretas do Altíssimo. O desdobramento astral consciente deve tornar-se um hábito, um exercício cotidiano de disciplina e autoconsciência. No entanto, o sucesso desta prática não depende apenas da técnica, mas também do estado emocional e mental do prático. Emoções negativas, como cólera, medo e ansiedade, são grandes impedimentos. Assim, aquele que deseja triunfar deve cultivar uma vida harmoniosa e equilibrada, praticando o amor, a compaixão e a pacificação interior.


Antes de iniciar qualquer prática, é indispensável invocar a Presença Divina. A oração sincera e pura é um escudo protetor e um canal de força. O prático deve dirigir-se ao Pai-Mãe que reside em secreto, rogando por proteção, guia e assistência. Essa conexão sagrada fortalece o espírito e permite que a experiência ocorra de maneira segura e iluminada. O Caminho da Gnose é um caminho de persistência. Muitos abandonam as práticas por impaciência, por não obterem resultados imediatos. Todavia, aquele que persiste, que se entrega com fé e devoção, inevitavelmente colherá os frutos do despertar. Continuai tentando, pois a Verdade se revela apenas aos corações firmes e aos espíritos resolutos. Que a Presença Divina ilumine o vosso Caminho! EU SOU. Em nome do nosso amado Rei dos reis e Senhor dos senhores, o Leão Conquistador da tribo de Yehudah Yeshua Ha1Meshiach. Amen!


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