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TRATADO GNÓSTICO 013: O Misterio do Karma e do Darma e a Justiça Divina nos Ensinamentos Ocultos de Yeshua Ha'Mashiach

Foto do escritor: Jp SantsilJp Santsil

Desde tempos imemoriais, a humanidade tem buscado compreender os mistérios da Lei Universal que rege a vida, a causa e o efeito, o merecimento e a providência divina. O Ocidente tem chamado de "destino" aquilo que no Oriente é conhecido por Carma e Darma. Contudo, estas Leis não são mecanicistas, mas sim forças dinâmicas que operam sob a vigilância e amor de Mestres Celestiais, os Guardiões da Justiça Divina. Na tradição gnóstica, Yeshua Ha'Mashiach ensinou esses princípios de maneira velada, através de parábolas e atos de misericórdia, revelando o caminho para a transmutação do carma e o cumprimento do darma. Ele declarou: "Com a medida com que medis, vos medirão a vós" (Lucas 6:38), referindo-se ao funcionamento inexorável da Lei de Causa e Efeito. Esta é a essência do carma: tudo o que um ser manifesta em sua jornada volta a ele, refletindo sua consciência e intenções.

Nos escritos apócrifos, como o Livro de Enoque, vemos a interação entre a humanidade e os chamados "Vigilantes", anjos (Malachim) que detêm o conhecimento profundo das Leis Superiores. Esses seres, encarregados de registrar as ações humanas, simbolizam os registros akáshicos e o Tribunal Cósmico. O Mestre Yeshua referiu-se a essa realidade quando afirmou: "Não se vendem dois pardais por um asse? E nenhum deles cairá em terra sem o consentimento do vosso Pai" (Mateus 10:29), revelando que nada acontece sem o conhecimento e permissão da Inteligência Divina.


Ainda que a Lei do Carma seja justa, Yeshua demonstrou que há um caminho superior: a Redenção. No caso da mulher adúltera, os fariseus queriam que ela fosse apedrejada segundo a Lei de Moisés, mas o Mashiach pronunciou: "Aquele que dentre vós está sem pecado, seja o primeiro que lhe atire a pedra" (João 8:7). Com essa frase, Ele não negou a Lei do Carma, mas introduziu a compaixão como meio de superação. Ele ensinou que o Amor é a força suprema capaz de ressignificar e purificar os registros cármicos.


Darma é o chamado superior da alma, a expressão da Vontade Divina através do ser humano. Ele não é apenas um dever moral, mas uma vocação sagrada. No Evangelho de Tomé, Yeshua afirma: "Se trouxeres à luz o que está dentro de ti, o que trouxeres te salvará". Isso significa que cada ser tem um dom único que deve ser revelado e vivido. Quando o ser cumpre seu darma, sua vida é envolvida por uma Graça que dissolve o carma de forma espontânea.


Os Mestres Divinos que governam o Carma e o Darma trabalham sob a coordenação do Mashiach Cósmico, garantindo que cada alma receba aquilo que necessita para seu aprendizado e evolução. Isso nos mostra que a justiça divina não é cega, mas conduzida pela Sabedoria e pelo Amor. Portanto, o buscador e a buscadora da Verdade devem compreender que o Carma não é uma condenação e que o Darma não é uma obrigação. Ambos são mecanismos divinos que trabalham para a ascensão da alma. O verdadeiro segredo é alinhar-se à Presença Divina EU SOU, tornando-se um canal consciente do Amor e da Luz do Mashiach, dissolvendo todo carma pela compreensão e realizando o darma com plenitude e alegria. Que aquele que tem ouvidos para ouvir, ouça!

A humanidade tem buscado compreender os mecanismos ocultos que regem a existência, as forças que tecem os fios do destino e a razão pela qual alguns sofrem enquanto outros prosperam. No cerne dessa investigação está a Lei da Ação e Consequência, conhecida nas tradições esotéricas como Carma e Darma. O Carma, conforme ensinado pelos antigos mestres, é a Lei inexorável de causa e efeito. Cada ato, cada palavra e cada pensamento lançam sementes no campo etérico da existência, cujas flores ou espinhos haverão de brotar em seu devido tempo. Como nos ensina o apóstolo Paulo: "Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará" (Gálatas 6:7). O Carma, portanto, não é uma punição arbitrária, mas o retorno matemático de nossas próprias escolhas. Entretanto, o Darma é a contrapartida luminosa do Carma. Se o Carma representa as consequências de nossas ações, o Darma é a missão divina que cada alma carrega ao adentrar os planos da existência material. É o chamado interno, a voz sutil que guia o buscador e a buscadora pelo caminho da Verdade. Mestre Yeshua Ha'Meshiach declarou: "Buscai primeiro o Reino de Deus e a sua Justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas" (Mateus 6:33). A Lei da Ação e Consequência transcende qualquer moralidade simplista de "bem" ou "mal", pois a Lei Divina rege-se pela justiça e pelo equilíbrio, não por conceitos humanos de intenção. Os registros cósmicos, onde se anotam todos os feitos de cada ser, existem no Livro da Vida, um compêndio etérico supervisionado por uma partícula interior de cada um de nós, conhecida na tradição gnóstica como Kaon. Quando nos deparamos com situações de sofrimento e adversidade, muitas vezes se trata da colheita de sementes plantadas em existências passadas. Contudo, os mestres ensinam que é possível negociar nossos carmas perante o Tribunal da Justiça Divina. Em Kemet (Egito antigo), essa corte espiritual era simbolizada pelo grande Anúbis, Senhor do Carma, acompanhado de seus 42 Juízes. O Livro de Enoque menciona a existência de registros espirituais e entidades celestes que vigiam e anotam as ações humanas. Como pode então o buscador e a buscadora da Verdade lidar com o peso do Carma e manifestar seu Darma? O Mestre Yeshua nos deu a chave quando afirmou: "Se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará" (Mateus 6:14). O caminho para redimir os carmas negativos passa pelo arrependimento sincero, pelo amor altruísta e pelo serviço ao próximo. O trabalho interior de purificação e renovação conduz ao despertar da consciência e às bênçãos da Graça Divina. Assim, o verdadeiro iniciado aprende a caminhar entre as engrenagens do destino com sabedoria, compreendendo que suas ações moldam sua própria realidade. O Carma pode ser transcendido pelo amor e pela justiça divina, e o Darma cumprido com devoção e consciência desperta. Que cada buscador e buscadora possa encontrar seu caminho no vasto oceano da existência, guiado pela luz da Grande e Poderosa Divina Presença EU SOU.


Na senda gnóstica, aprendemos que o destino não é uma fatalidade irrevogável, mas sim uma confluência das Leis de Carma e Darma, equilibradas pelo livre arbítrio. O Mestre Yeshua Ha'Meshiach, ao ensinar sobre o Reino dos Céus, deixou claro que cada um colhe aquilo que semeia. No Evangelho de Mateus 7:13-14, Ele afirma:

"Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela. Mas estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem."

Aqui, Yeshua nos ensina que o destino é alterado pela escolha entre a senda do ego e a senda do espírito. Aqueles que vivem mecanicamente, subjugados pelos desejos inferiores e pelo condicionamento dos agregados psíquicos, perdem progressivamente seu livre arbítrio. Em contrapartida, os que despertam para a realidade divina, praticando os Três Fatores de Revolução da Consciência – Morte do Ego, Nascimento Espiritual e Sacrifício pela Humanidade – começam a transcender as amarras do destino imposto pelo carma.


A Lei Divina rege-se por postulados imutáveis que indicam como a Balança Celestial ajusta os destinos individuais:

  1. “Quem tem capital, paga com ele; quem não tem, paga com dor.”

    Isso significa que aqueles que acumulam boas obras através do darma encontram facilidades e proteção, enquanto aqueles que contraem dívidas kármicas e não se arrependem enfrentam sofrimento para quitá-las.

  2. “Faze boas obras e pague suas dívidas.”

    A redenção é possível através da prática do bem. Como ensina Tiago 2:26: "A fé sem obras é morta". O crescimento espiritual exige que sejamos agentes da Luz no mundo.

  3. “Ao Leão da Lei se combate com a balança.”

    O carma pode ser transmutado através de boas ações, assim como no exemplo da mulher adúltera em João 8:11, onde Yeshua declara: "Nem eu te condeno; vai e não peques mais". O verdadeiro arrependimento e a mudança de conduta atraem a misericórdia.

  4. “Quando uma Lei Inferior é transcendida por uma Lei Superior, a inferior é lavrada.”

    Quando transformamos nossa natureza interior, certos carmas deixam de ser cobrados. O Livro de Enoque descreve como os anjos caídos foram condenados por não abandonarem seus pecados. Da mesma forma, a humanidade só se liberta da servidão kármica ao elevar-se espiritualmente.

  5. “Quando há arrependimento, há misericórdia; quando não, há justiça.”

    A misericórdia divina está sempre presente para aqueles que se arrependem genuinamente. Assim como o filho pródigo (Lucas 15:11-32) foi recebido de volta pelo pai, também nós podemos retornar ao caminho reto através do sincero arrependimento.

  6. “Não somente se paga o carma pelo mal que se faz, mas também pelo bem que se deixa de fazer, podendo fazê-lo.”

    Omissão também é uma forma de pecado. Como ensina Mateus 25:41-46, aqueles que ignoram os necessitados são reprovados no Juízo Final. A Lei de Deus nos chama à ação consciente em favor do bem.


A alteração do destino é um ato de vontade consciente. É necessário despertar do sonho da ilusão material e compreender que somos arquitetos de nossa realidade. Como ensina o Evangelho de Tomé:

"Se trazeis à luz o que está dentro de vós, aquilo que trazeis vos salvará. Se não trazeis à luz o que está dentro de vós, aquilo que não trazeis vos destruirá."

Yeshua nos ensina que a jornada espiritual é interna e que o Reino de Deus está dentro de nós. É através da prática consciente dos ensinamentos que podemos transmutar nosso carma e alcançar a libertação. O destino não é imutável, mas a chave de sua mudança reside no uso consciente do livre arbítrio. Através do arrependimento sincero, da purificação dos defeitos psicológicos e da prática incessante do bem, podemos reequilibrar nossa balança kármica e trilhar o caminho da redenção. Que cada Buscador e a Buscadora da Verdade compreendam que a vida é uma obra em constante construção, e que as ações do presente determinam os frutos do futuro. Como ensinou Yeshua:

"Buscai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas." (Mateus 6:33)

Que possamos, portanto, tomar as rédeas de nosso destino e seguir firmemente o Caminho da Luz!


O Caminho do Despertar Espiritual sempre foi traçado pelo fardo do Carma. A lei da Causa e Consequência governa os destinos das almas, individual e coletivamente, levando-as a compreender o peso de suas ações e a responsabilidade sobre suas próprias existências.

Yeshua Ha’Mashiach, ao caminhar entre os homens e mulheres, ensinou a ciência da Redenção e revelou as chaves do verdadeiro perdão, o qual não é uma mera absolvição de pecados, mas sim a transfiguração da alma através do arrependimento autêntico e da transmutação interior. "Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na Terra será ligado nos Céus, e tudo o que desligardes na Terra será desligado nos Céus" (Mateus 18:18). Essa não é apenas uma lei de poder, mas também uma lei de Carma.

O Carma, como registrado nos anais das Leis Celestes, possui diversos aspectos que influenciam a evolução da alma:

  1. Carma Individual – A enfermidade do corpo e da mente, as dores e os desafios que surgem no caminho do ser humano são frutos de ações passadas. Yeshua, ao curar os enfermos, muitas vezes dizia: "Os teus pecados te são perdoados" (Lucas 5:20), pois compreendia que a raiz da doença estava na vibração do espírito.

  2. Carma Familiar – As heranças de dor que atravessam gerações, maldições hereditárias e distúrbios emocionais são parte deste tipo de Carma. "Os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos se embotaram?" (Ezequiel 18:2). A Justiça Divina age sobre as linhagens, e somente através da consciência e da oração sincera esse ciclo pode ser quebrado.

  3. Carma Coletivo – Desastres que atingem multidões, acidentes e epidemias revelam os resquícios de ações coletivas passadas. O próprio dilúvio, relatado no Gênesis e expandido no Livro de Enoque, foi uma manifestação da correção divina sobre uma humanidade corrompida.

  4. Carma de um País – "Toda casa dividida contra si mesma não subsistirá" (Mateus 12:25). O destino de nações inteiras é moldado pela consciência coletiva de seu povo. Guerra, fome e destruição são frutos da falta de harmonia e espiritualidade. Para alterar este destino, é necessária uma mudança profunda na psique coletiva.

  5. Carma do Mundo – O Apocalipse descreve os eventos finais de um Carma planetário. "E vi um novo céu e uma nova terra, porque o primeiro céu e a primeira terra passaram" (Apocalipse 21:1). As transformações ecológicas e os fenômenos globais representam a colheita de eras de exploração e desrespeito à Mãe Terra.


Existem, entretanto, pesos que não podem ser simplesmente removidos. O Kamaduro, como as doenças terminais e os destinos inalteráveis, são Carma já deliberado. Em tais casos, resta apenas a aceitação e a purificação do espírito através da resignação e do amor.


Já o Karmasaya, relacionado ao uso indevido da energia sexual, é visto como um "pecado contra o Espírito Santo". Yeshua disse: "Todo pecado será perdoado, menos o pecado contra o Espírito Santo" (Mateus 12:31). O abuso das forças criadoras conduz à degradação da alma, pois a energia sexual é o canal pelo qual o Divino manifesta-se na Terra.


Por outro lado, o Katância, o Carma dos Santos e Anjos, é a justiça aplicada sobre aqueles que, mesmo em elevada consciência, falharam em sua missão. "A quem muito foi dado, muito será exigido" (Lucas 12:48). Mesmo os seres mais iluminados devem prestar contas de suas ações.


A grande maioria das almas carrega muito mais Carma do que Dharma. Como então libertar-se dessa roda incessante de sofrimento?


Yeshua ensinou que a Lei do Carma não é mecânica, mas sim viva e negociável. O segredo da Transmutação reside em três pilares fundamentais:

  1. Arrependimento autêntico – "Vai e não peques mais" (João 8:11). Não se trata de remorso, mas de uma mudança interior definitiva.

  2. Sacrifício Consciente – "Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida pelos seus amigos" (João 15:13). O sacrifício pela humanidade, a caridade genuína e o amor incondicional são formas de queimar Carma.

  3. Transmutação das Energias – "O Reino de Deus está dentro de vós" (Lucas 17:21). O cultivo das forças vitais, a purificação da mente e o uso consciente da energia sexual elevam a alma.


Somente através dessas chaves a humanidade poderá transcender o ciclo kármico e ascender à Consciência do Mashiach, tornando-se um com a Divina Presença EU SOU. Que todos os Buscadores despertem e caminhem para a Luz!


Desde os primórdios, a Consciência Cósmica estruturou as Leis Universais sobre as quais a Criação se manifesta. O Darma, como a essência da Lei do Equilíbrio e da Harmonia, é o pilar fundamental que governa a jornada da alma, guiando-a de volta ao Santo Logos, ao Pai-Mãe Divino, à Grande Fonte do Ser.


Diferente do Carma, que representa as consequências das ações desequilibradas e a necessidade de aprendizado através da dor ou do despertar, o Darma é a sublime senda do cumprimento da Vontade Divina. É a vivência consciente do propósito mais elevado, onde o Espírito manifesta sua missão sem resistência à Verdade. Nos ensinamentos ocultos de Yeshua Ha’Mashiach, Ele nos ensina que “O Filho do Homem veio para cumprir a Lei, e não para aboli-la” (Mateus 5:17), revelando que a Lei não é meramente um conjunto de regras exteriores, mas sim uma estrutura espiritual da Criação, um mapa para a libertação do Sofrimento e o retorno à Unidade.


A tradição esotérica divide o Darma em quatro aspectos principais, que refletem diferentes níveis de cumprimento do propósito divino. Cada um deles está associado a uma etapa do caminho espiritual, desde o despertar até a ascensão definitiva.


1. Darma Cósmico – O Decreto Eterno da Criação

O Darma Cósmico é a grande Lei Universal, o Decreto Divino que rege a existência de tudo o que é. É o Verbo Criador, a Vontade Suprema da Fonte Primordial, a Inteligência que mantém o equilíbrio entre os mundos visíveis e invisíveis.

No Evangelho de João, está escrito:

“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Todas as coisas foram feitas por meio d’Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez.” (João 1:1-3)

O Darma Cósmico opera em todos os planos da existência. A órbita dos astros, o pulsar das galáxias, a harmonia da natureza e o ciclo das almas são expressões dessa Lei Suprema.

Yeshua compreendia essa Verdade e demonstrava seu alinhamento com o Darma Cósmico quando dizia:

“Eu e o Pai somos Um.” (João 10:30)

Ou seja, Ele não agia de acordo com a mente inferior ou os desejos do ego, mas estava em sintonia absoluta com a Vontade do Altíssimo.


2. Darma Individual – A Missão da Alma

O Darma Individual é a razão pela qual cada alma encarna. Ele é o propósito que cada ser humano traz consigo ao nascer, o chamado interior que precisa ser realizado para que o Espírito cumpra sua parte no grande plano divino.

No Livro de Jeremias, encontramos um vislumbre dessa Verdade:

“Antes que Eu te formasse no ventre materno, Eu te conheci, e antes que saísses da madre, te santifiquei e te dei por profeta às nações.” (Jeremias 1:5)

Cada ser tem um caminho único a seguir. Yeshua Ha’Mashiach demonstrou o cumprimento absoluto do Darma Individual quando afirmou:

“Pai, se possível, passa de mim este cálice! Todavia, não seja como Eu quero, mas como Tu queres.” (Mateus 26:39)

Esse é o momento em que Ele aceita totalmente sua missão, sem resistência. A aceitação do Darma é o abandono do medo, da dúvida e da ilusão do ego.

Nos Evangelhos Gnósticos, Ele ensina aos discípulos que:

“Aquele que buscar salvar sua vida, perdê-la-á; mas aquele que a perder por amor a Mim, encontrá-la-á.” (Evangelho de Tomé, Logion 70)

Ou seja, o verdadeiro cumprimento do Darma exige renúncia ao falso eu, ao ego inferior, para que o Espírito possa brilhar em sua máxima potência.


3. Darma Coletivo – O Serviço à Humanidade

O Darma Coletivo diz respeito ao papel de cada ser no contexto da humanidade. Aquele que compreende seu propósito individual percebe que sua existência não é isolada, mas sim um elo na corrente da evolução espiritual do planeta.

Em Atos dos Apóstolos, vemos a importância do Darma Coletivo na missão dos discípulos:

“E perseveravam na doutrina dos apóstolos, na comunhão, no partir do pão e nas orações. E em cada alma havia temor, e muitos sinais e maravilhas eram feitos pelos apóstolos.” (Atos 2:42-43)

Aqueles que despertam devem orientar e iluminar os que ainda caminham na escuridão. Como Yeshua ensinou:

“Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte.” (Mateus 5:14)

Essa luz só se manifesta quando vivemos pelo Darma, ajudando a elevar a vibração do mundo e restaurando a harmonia no coletivo.

No Livro de Enoque, encontramos um ensinamento profundo sobre esse aspecto do Darma:

“Felizes são aqueles que andam nos caminhos da Justiça, pois eles verão os portões da eternidade se abrirem para eles.” (Enoque 58:2)

Ou seja, aqueles que se tornam instrumentos da Luz, guiando a humanidade para a Verdade, estão cumprindo um alto serviço espiritual.


4. Darma Transcendental – O Retorno à Unidade

O Darma Transcendental é a última etapa da jornada espiritual, onde a alma já não está mais vinculada às limitações do mundo material. É o estado em que cada alma se torna ungida e separada para Divindade, o estado de Mashiach, a total fusão com o Espírito Divino, onde a dualidade desaparece e o Eu Superior - EU SOU - reina absoluto.

Foi esse Darma que Yeshua cumpriu ao vencer a morte e ressuscitar, tornando-se o Mashiach Vivo.

“Eu sou a Ressurreição e a Vida; quem crê em Mim, ainda que esteja morto, viverá.” (João 11:25)

Ele demonstrou que, ao transcender a roda do Carma, aquele que segue o Darma em sua plenitude não morre, mas retorna à Fonte.

Nos Evangelhos Gnósticos, Yeshua ensina:

“Quando o discípulo se torna como o Mestre, e o Mestre como o discípulo, então se cumpriu a grande obra.” (Evangelho de Tomé, Logion 13)

Esse é o ápice do caminho gnóstico: tornar-se UM com a Verdade, dissolver o eu inferior e permitir que o Mashiach Interior manifeste-se plenamente.


O buscador e a buscadora da Verdade devem refletir profundamente: Qual é o meu Darma?

Yeshua nos deixou um grande ensinamento sobre esse despertar:

“A seara é grande, mas poucos são os trabalhadores.” (Mateus 9:37)

Cabe a cada um assumir sua missão, alinhar-se com a Vontade Superior e cumprir seu papel na Grande Obra. Que a Divina Presença EU SOU ilumine seu caminho e que o Darma guie seus passos para a Eternidade. No valororso e grandioso nome do Rei dos reis e Senhor dos senhores, Yeshua Ha'Meshiach, AMEN!


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