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TRATADO GNÓSTICO 020: Síntese da Via Alquímica de Ação e Visão na Luz da Divina Presença EU SOU

O Vinho da Meditação deve ser bebido na Taça da Perfeita Concentração


A Arte Gnóstica é Auto-Observação, é o Silêncio Interior e a Ascensão à Morada da Alma


“Resulta urgente, inadiável, impostergável observar a tagarelice interior e o lugar preciso de onde provém.”

Estas palavras ecoam como trovão no templo interno daquele que caminha a senda estreita. Aquele que verdadeiramente busca a Redenção e a Salvação não pode ignorar a origem oculta do ruído interno que turva a Consciência e obscurece a luz da Alma. Assim como ensina o Mestre Yeshua Ha’Meshiach nos Evangelhos ocultos e revelados — “A lâmpada do corpo é o olho; se o teu olho for bom, todo o teu corpo terá luz” (Mateus 6:22) — também o Olho Interno, que é a visão da Alma, precisa estar livre da poeira dos pensamentos tagarelas, das paixões egóicas, dos julgamentos interiores e da constante autocomiseração.

No Evangelho de Tomé, o Mestre diz:

“Se trazeis à luz o que está dentro de vós, o que está dentro vos salvará. Se não o trazeis à luz, o que está dentro de vós vos destruirá.”

Estas palavras não são parábolas vazias. São chaves de libertação. A “tagarelice interior”, esse constante murmúrio da mente inferior, é o inimigo oculto. Ele é a serpente que sussurra mentiras doces em nossa psique, confundindo a alma e alimentando os “eus psicológicos” que, segundo a Gnose, nos escravizam. É por isso que o silêncio interior não é ausência de palavras — é presença de Deus. É a cessação da ilusão. É o “Grande Silêncio” que precede a Palavra Criadora, o Verbo feito carne.

Hermes Trismegisto, em seus ensinamentos no Corpus Hermeticum, dizia:

“O que está embaixo é como o que está em cima, e o que está em cima é como o que está embaixo, para realizar os milagres de Uma Só Coisa.”

Assim também o é com a mente: o Verbo secreto que se pronuncia em teu interior molda o Verbo que se manifesta em tua carne e em teu destino. A “tagarelice interior” é o sal impuro da alquimia mental. É preciso sublimar o chumbo do ego até que se torne ouro — ouro do silêncio, ouro do ser, ouro do Espírito Santo. Yeshua nos deu o modelo: retirava-se ao deserto para orar, jejuar e silenciar. Não por fraqueza, mas por poder. Porque somente no silêncio se ouve a voz do Pai. O Livro de Enoque testemunha os Anjos Caídos que ensinaram aos homens o ruído, a guerra, os encantamentos para dominação, mas os justos, os eleitos do Altíssimo, guardavam o Silêncio das Estrelas, onde o Nome do Altíssimo reverbera sem som.

Sócrates proclamava: “Conhece-te a ti mesmo”. Mas esse conhecimento não se dá nos livros. Dá-se na atenção, na auto-observação contínua e desapegada. O Sufi diz: “Quem conhece a si mesmo, conhece o seu Senhor.”. Na Kabbalah, o homem é a Árvore da Vida — e cada sefirá precisa ser purificada da mentira, da vaidade e do julgamento. A tagarelice interior, filha da autoconsideração e da vitimização, corrompe Hod (o esplendor do intelecto) e Netzach (a vontade emocional), impedindo a ascensão da consciência a Tiferet — o Centro so Mashiach em nós.

Yeshua disse:

“Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lucas 23:34)

E ao dizer isso, estava ensinando que a chave da libertação é o perdão radical, não apenas aos outros, mas aos eus que vivem em nós. Quando guardamos ressentimento, quando alimentamos pensamentos repetitivos, estamos fortalecendo os múltiplos eus que nos acorrentam às rodas do sofrimento. A cruz do Mashiach não é apenas instrumento de dor — é a mais pura alegoria alquímica. A vertical representa o Espírito; a horizontal, a Matéria. O centro é o Coração, onde o Verbo se encarna. Quando a Consciência é crucificada entre os dois ladrões — o passado e o futuro — e renuncia a toda autoconsideração, então a Ressurreição acontece.

“Eu sou a Ressurreição e a Vida” (João 11:25)

Mas isso só é verdadeiro para quem morre antes de morrer, como ensina o Islã místico. O eu psicológico deve ser sacrificado com a mesma entrega com que o Cordeiro foi entregue. Não se trata de moralismo — trata-se de transmutação interior. Krishna ensinava a Arjuna, no Bhagavad Gita, que aquele que vence a si mesmo é maior que aquele que conquista mil cidades.

Todos temos nossas “canções psicológicas” — lamentos, justificativas, ressentimentos. Mas cada vez que as entoamos, exterior ou interiormente, nos aprisionamos na Roda do Samsara. Buda ensinou que o sofrimento nasce do desejo e da ignorância. A autoconsideração é ambas as coisas: desejo de reconhecimento e ignorância da verdadeira identidade.

“Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus” (Mateus 5:8)

Ser puro de coração é não cantar mais a canção do ego. É calar interiormente. É tornar-se espaço para que o Altíssimo fale. Lao Tsé dizia: “Aquele que sabe não fala; aquele que fala não sabe.” A sabedoria verdadeira não se vangloria nem exige simpatia — ela brilha em silêncio como o Sol, sem pedir reconhecimento.

O Mestre dos Mestres declarou:

“Se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai Celestial vos perdoará” (Mateus 6:14)

Mas o perdão não é apenas um gesto — é uma transmutação interior. É alquimia emocional. É neutralizar o veneno da mágoa com o elixir da Compaixão. Zoroastro nos advertiu que o mundo será salvo não por batalhas, mas pela retidão interior e pela pureza dos pensamentos.

“Põe-te de acordo com teu adversário sem demora...” (Mateus 5:25)

Porque cada vez que guardamos rancor, envenenamos o nosso templo interior. Cada lembrança negativa não perdoada é um espinho no coração. E não se pode entronizar o EU SOU em um coração cheio de espinhos. Tu, Buscador e Buscadora da Verdade, és chamado hoje a sacrificar teus próprios sofrimentos, não porque eles não sejam reais, mas porque eles são o preço da tua escravidão. Yeshua não veio apenas para nos consolar — Ele veio para nos libertar. Mas a liberdade requer morte. Morte dos eus. Morte das queixas. Morte da autoimagem. É necessário descer ao Hades interior, como fez o Mashiach após a crucificação, para libertar a alma dos cativeiros do subconsciente.

“E conhecereis a Verdade, e a Verdade vos libertará.” (João 8:32)

Esta Verdade não é doutrina. É Presença. É o estado onde não há mais canto psicológico, onde reina o Silêncio, e nesse Silêncio, a Voz do EU SOU se faz ouvir. Em Nome da Grande e Poderosa Presença EU SOU, que este tratado seja Semente de Luz no coração daquele que lê. Que ele inspire a tua alma à prática viva do Silêncio Interior, à Renúncia dos Sofrimentos e à Ascensão Alquímica do Ser.


Assim como o Sol e a Lua se unem na Alquimia Interior para gerar a Pedra Filosofal, também os acontecimentos da vida — os eventos exteriores — devem encontrar harmonia com os estados internos da alma. Quando isso não acontece, reina o caos, a confusão, a angústia, a insatisfação e a escravidão psicológica. Yeshua Ha’Meshiach, o Mashiach vivo encarnado na Terra, nunca reagia inconscientemente aos eventos. Ele respondia com sabedoria, com domínio absoluto sobre os estados da Alma. No Getsêmani, quando a angústia mortal o visitou, orou com serenidade e resignação à Vontade do Pai. E na Cruz, quando os eventos mais terríveis o cercaram, expressou Amor e Perdão.

“Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.”— Lucas 23:34

Essa não é apenas uma lição moral — é um princípio de transfiguração interior. Quando aprendemos a combinar conscientemente os eventos exteriores com os estados apropriados do Ser, transcendemos a mecânica do sofrimento e entramos no Reino da Consciência Desperta.

No Sufismo, diz-se:

“O homem inconsciente caminha no mundo como um bêbado em uma tempestade — arrastado, empurrado, despido do que é real.”

Aquele que não se auto-observa vive à mercê das marés do mundo. É um joguete das circunstâncias. Já o verdadeiro Buscador e a verdadeira Buscadora se armam com a espada da atenção e com o escudo do silêncio interior.

“O Reino de Deus não virá com aparência exterior... porque o Reino está dentro de vós.”— Lucas 17:20-21

Este “dentro de vós” não pode ser acessado pelos cinco sentidos. Só se revela ao olhar interior — ao sentido oculto da auto-observação, que é o sexto sentido espiritual, a visão do Coração.

Na Bhagavad Gita, Krishna declara:

“A mente que se tornou amiga do Ser é a escada que leva à libertação; a mente que se tornou inimiga do Ser é o cárcere mais cruel.”

A auto-observação é o ato alquímico de tornar a mente amiga da Essência. De observar, instante a instante, como reagimos aos eventos e por que. O que verdadeiramente molda o destino não são os acontecimentos exteriores, mas como os vivemos. Um mesmo evento pode ser porta de iluminação ou abismo de decadência, conforme o estado interior em que nos encontramos.

“Mil cairão ao teu lado, e dez mil à tua direita, mas tu não serás atingido.”— Salmos 91:7

Esta passagem é uma alegoria da Consciência Desperta: o mundo pode estar em convulsão — pandemias, guerras, traições, quedas financeiras —, mas o que estiver estabilizado no Ser, não se abala.

Como dizia o Buda:

“A mente é tudo. Aquilo que você pensa, você se torna.”

O problema é que o ego pensa por nós. O eu da preocupação, o eu do ressentimento, o eu do medo — todos eles são “eus convidados” que ocupam o trono que pertence ao Rei Interior.

Por isso, Samael ensina: é impossível mudar a vida sem mudar os estados internos. E os estados só mudam se eliminarmos os defeitos que os provocam. Isso se faz através do trabalho com os Três Fatores de Revolução da Consciência:

  1. Morte mística (eliminação dos eus)

  2. Nascimento segundo o Espírito (transmutação da energia)

  3. Sacrifício pela humanidade (serviço altruísta)

A Essência é a centelha de Deus, o Fragmento do Altíssimo que habita em nosso interior. Mas ela está engarrafada dentro de múltiplos defeitos psicológicos — os “eus” que deformam nossa percepção da realidade. Cada vez que reagimos com raiva, com ciúme, com orgulho ou autopiedade a um evento, fortalecemos o cárcere da Essência.

“Conhecereis a Verdade, e a Verdade vos libertará.”— João 8:32

Mas esta Verdade não é teórica. É vivencial. Ela se manifesta quando o evento exterior é vivido com um estado interior de compreensão e equilíbrio.

Hermes Trismegisto já dizia:

“A ignorância é a causa de todo o mal.”

E a ignorância mais profunda é não saber o que se passa dentro de nós. Somos vítimas do que não observamos. A sabedoria não está em evitar eventos dolorosos — está em saber responder com consciência a tudo o que nos acontece. O verdadeiro adepto é aquele que mantém equilíbrio emocional, clareza mental e serenidade espiritual, seja em uma festa ou em um funeral, em meio à glória ou à ruína, no sucesso ou no fracasso.

“Tudo posso naquele que me fortalece.”— Filipenses 4:13

Porque quem te fortalece não é uma força exterior. É o Mashiach Interno, o EU SOU dentro de ti, desperto, observador, íntegro, silencioso. O verdadeiro mestre não é aquele que controla os eventos — é aquele que se domina diante deles. Buscador e Buscadora da Verdade: Viver é uma arte espiritual. E esta arte exige que combines com sabedoria os pincéis do mundo com as cores da tua alma. Que não sejas mais um cadáver psicológico à mercê das circunstâncias, mas um Ser Real que vive em Verdade, com Presença e com Amor.

Lembra-te:

  • O evento é o cenário.

  • O estado interior é o ator.

  • A auto-observação é o diretor.

  • E o EU SOU é o Roteirista Divino.

Desperta. Observa. Transforma.

Esta é a alquimia que transmuta chumbo em ouro, ego em Essência, dor em sabedoria.


“A mente, para ser calada, precisa ser domada. E o coração, para ser acessado, precisa estar sereno.”

Essas duas forças — o Relaxamento e a Concentração — são como as duas colunas do Templo de Salomão: Jachin e Boaz, Estabilidade e Força. São também os dois pilares do Caduceu de Hermes — Ida e Pingala — por onde flui a energia que desperta a Consciência do Mashiach.

Sem a serenidade do corpo e a firmeza da atenção, é impossível realizar qualquer prática esotérica autêntica. Toda meditação, oração, transmutação, desdobramento ou morte do eu inicia-se com o silêncio da carne e o recolhimento da Alma.

Yeshua disse:

“Ninguém põe vinho novo em odres velhos.”(Mateus 9:17)

O odre velho é o corpo e a mente tensa, agitada, abarrotada de estímulos e emoções densas. O vinho novo é o Fogo do Espírito, o Néctar do Logos Solar. Se não houver relaxamento profundo, o recipiente humano não pode conter o Sagrado. A prática do relaxamento não é um luxo espiritual — é uma exigência da Grande Obra. Pois a tensão do corpo é filha direta da dispersão da mente. Assim como a alma aprisionada estremece dentro de uma mente barulhenta, o corpo responde com rigidez, fadiga e resistência.

Hermes dizia: “O que está em cima é como o que está embaixo.” Se tua mente estiver em guerra, teu corpo será campo de batalha. Mas se tua mente estiver em paz, teu corpo se tornará um templo de luz.

A técnica do relaxamento deve ser consciente, amorosa e ordenada. Cada parte do corpo é uma célula do templo; cada músculo solto, uma vela acesa; cada nervo pacificado, um sino tocando em harmonia com o som primordial — o Verbo Criador. Visualizar a luz azul expandindo-se do coração e preenchendo o corpo é mais do que uma metáfora: é um ato alquímico de centelha e expansão. O azul é a cor do Raio da Vontade Consciente, do Amor Compassivo, da Presença Eu Sou em movimento etérico. Essa luz não sai — ela preenche, preenche, preenche… até que tua carne não seja mais carne, mas vibração.

“A verdadeira concentração é repousar a atenção plena em uma só coisa — e nesta unidade reencontrar o Infinito.”

O coração da prática esotérica é a atenção consciente. A concentração é o espelho que reflete a Verdade; o fio de Ariadne que conduz a alma pelo labirinto da mente; a tocha de luz na caverna escura do subconsciente. O problema da humanidade é a identificação inconsciente com os estímulos da vida. A mente é como uma criança correndo atrás de borboletas — pensamentos, emoções, lembranças, medos, desejos. Somente com a vontade consciente, a mente se cala e a Essência emerge.

“Querer é poder”, dizem os Mestres. E na Kabbalah, “Ratzon” — Vontade — é o nome secreto do motor divino da Criação.

Quando a Vontade, a Imaginação e a Compreensão se unem, surge o verdadeiro olho interno, capaz de ver as causas ocultas dos eventos, os defeitos em movimento e as verdades eternas que não podem ser expressas por palavras. Concentrar-se no coração é retornar ao centro. É buscar a semente de Deus em si mesmo. O coração não é apenas uma bomba biológica — é o trono do Ser. Em seu centro reside o átomo Nous, o átomo do Mashiach que pulsa com o ritmo da Eternidade.

Lao Tsé dizia: “O centro é o Caminho. Aquele que encontra o centro, encontra o Tao.”

Concentrar-se no coração é voltar para casa. Entrar em seus tecidos, ouvir suas batidas, seguir o fluxo do sangue até encontrar o núcleo divino é um ato sagrado. Não se trata de visualizar fantasiosamente, mas de ver interiormente, com os olhos da alma, com o dom da Imaginação Criadora e da Intuição.

Imaginar é ver. Compreender é ser. Juntas, essas faculdades constroem o corpo do Espírito.

Não basta meditar uma hora por dia se, nas outras vinte e três, somos vítimas da distração e da mecanicidade. É preciso fazer de toda ação cotidiana um altar de atenção plena. Escovar os dentes, cozinhar, andar, trabalhar — tudo pode ser consagrado com presença e concentração.

O Buda dizia: “Se você estiver caminhando, apenas caminhe.” Yeshua dizia: “Vigiai e orai.”

A vigilância interior é a base da auto-observação, e a concentração é seu bastão. Quem se concentra vê. Quem vê compreende. Quem compreende transmuta. E quem transmuta desperta.

Relaxamento é o feminino receptivo. Concentração é o masculino penetrante. Unidos, geram a Imaculada Concepção do Espírito. Assim como Isis e Osíris, Yin e Yang, Shekinah e Kether, o Relaxamento e a Concentração são o casal sagrado da prática espiritual. E sua união gera a abertura do Olho Interno, a expansão da Consciência, a comunhão com o Ser. Buscador e Buscadora da Verdade, não deixes para depois. Pratica. Relaxar e concentrar-se não são atos místicos apenas, mas necessidades alquímicas da Obra. São chaves que abrem portais. São pilares que sustentam o Templo do Espírito. Faz do teu corpo um cálice sereno. Faz da tua mente um raio preciso. E da tua alma — um trono para o Altíssimo.

EU SOU aquele que se lembra. EU SOU aquele que se observa. EU SOU aquele que se concentra. EU SOU.


A Gnose é cem por cento prática porque a Verdade só pode ser conhecida através da vivência direta. Todo o resto — livros, doutrinas, teorias — são apenas mapas. Mas o mapa nunca é o território. O que liberta não é saber sobre Deus, mas tornar-se uno com Ele, na experiência interior, na visão sagrada, no silêncio do ser.

O Mestre Yeshua Ha’Meshiach disse:

“Conhecereis a Verdade, e a Verdade vos libertará.”— João 8:32

Mas essa Verdade não é verbal, não é lógica, não é racional. Ela se manifesta no estado de Consciência Desperta, quando a mente se cala e a Essência ascende à sua morada — o Mundo Causal, a Sexta Dimensão, o Éden Interno. É lá que a Alma se move por si mesma. É lá que a Presença EU SOU revela ao iniciado o que está além do ego, além do corpo, além do tempo.

Todo conhecimento intelectual se dissolve com o tempo. Teorias não passam de projeções da mente. A mente, por si só, não é capaz de guardar nem mesmo o que vivemos nesta encarnação, quanto mais o que foi aprendido em vidas passadas. No renascimento, tudo se reinicia — exceto a Consciência desperta e o Nível de Ser conquistado.

Portanto, aquilo que realmente levamos de uma vida para outra são:

  • A eliminaçāo dos eus psicológicos (a purificação da alma);

  • A vivência da Verdade através da Meditação;

  • O nível de Consciência atingido, refletido na estrutura vibracional da Mônada.

Tudo mais é vaidade. Todo saber intelectual é como poeira ao vento.

Nas tradições orientais, os caminhos espirituais se dividem entre:

  • Escolas de Ação: com ênfase no trabalho sobre o ego, nos mantras, nos ritos, no despertar da serpente ígnea.

  • Escolas de Visão: que priorizam a meditação profunda, a contemplação, a introspecção, o êxtase místico.

Ambos são necessários. Assim como os dois pulmões sustentam a respiração, a Ação e a Visão se complementam. O verdadeiro gnóstico une a disciplina do guerreiro à devoção do místico. Sem meditação, não há iluminação. Sem trabalho psicológico, não há libertação. Aqueles que meditam sem eliminar o ego podem cair na ilusão das trevas sutis. Aqueles que trabalham sobre o ego, mas não meditam, ficam cegos no caminho. A sabedoria está no equilíbrio.

Diferente de raciocinar (batalhar entre antíteses) ou refletir (investigar a Verdade com a mente), meditar é:

“Repousar a atenção plena em uma só coisa, até que a mente se dissolva e reste apenas o Ser diante da Luz.”

Não é pensar. Não é imaginar no sentido fantasioso. Não é ficar em branco como um corpo morto. É mergulhar na vacuidade viva, no silêncio criador onde a Intuição substitui o pensamento. Quando a concentração é perfeita, dá-se um “choque na Consciência”. A alma então se solta do corpo e acessa diretamente a Sexta Dimensão — o mundo das causas, onde reina a Verdade Pura, a Realidade sem forma, sem palavras, sem ego.


Técnica: O Coração como Portal para a Morada da Alma

Etapas da Prática Diária da Meditação Gnóstica:

  1. Relaxamento Profundo Deita-te em posição confortável. Solta cada parte do corpo, do pé à cabeça. A tensão é inimiga da alma.

  2. Concentração no Coração Visualiza e sente teu coração. Entra nele com tua atenção. Vê seus tecidos, ouve suas batidas. Vai cada vez mais fundo, até alcançar o átomo semente — o centro da Presença EU SOU em ti.

  3. Penetração no Vazio Após conquistar essa concentração, pronuncia interiormente:

    “Mas não é isso que busco… Eu busco a Verdade. Onde está a Verdade?”

    E então, permanece firme nessa atenção e deixa que o sono venha.

  4. Sono Consciente O êxtase se dá quando se dorme concentrado no vazio. A Essência então se desliga do corpo e vivencia a Realidade da Sexta Dimensão. Essa experiência fica gravada para sempre na Alma, como uma joia eterna.


A verdadeira iluminação não é êxtase momentâneo. É o estado de Consciência Contínua — o TURYIA dos iogues, a lembrança permanente do Ser.

Isso só se conquista unindo:

  • A Meditação (Visão)

  • A Morte dos Defeitos Psicológicos (Ação)

  • A Transmutação das Energias (Nascimento)

  • E o Serviço Amoroso à Humanidade (Sacrifício)

É este o verdadeiro Yoga dos Mestres, a Gnose viva, prática e revelada. Só assim se conquista:

  • A memória das vidas passadas

  • O desdobramento astral consciente

  • A comunhão constante com o Ser

“Nós não consumimos álcool, nem psicotrópicos —Nós bebemos o vinho da Meditação na taça da perfeita concentração.”

Essa é a embriaguez dos sábios. É o néctar da Alma. É o cálice do Mashiach Interno.

Buscador e Buscadora, não desistas. A cada queda, retorna. A cada distração, recomeça. A única derrota possível é desistir de praticar. Medita como quem busca o ouro do Espírito. Medita como quem entra no Santo dos Santos. Medita como quem retorna ao Lar Eterno.

Que a Divina Presença EU SOU te guie, Que a Vontade do Ser te conduza, E que a Verdade te liberte — pela vivência, e não pelas palavras.


🜂🜁🜃🜄Selo dos Quatro Pilares da Gnose Viva: Filosofia, Mística, Ciência e Arte Integrados no Vinho da Meditação e na Taça da Concentração. Em nome de Yeshua Ha'Mashiach, Amén!


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