A natureza opera por ciclos, e dentro dessa Lei Universal, tanto a Evolução quanto a Involução manifestam-se como forças inevitáveis da Criação. O conceito de evolução contínua, promovido por algumas escolas pseudo-esotéricas, é uma ilusão forjada pela mente racional, incapaz de compreender o funcionamento cósmico. No entanto, aquele que se volta à Verdade Oculta e aos ensinamentos do Mestre Yeshua Ha'Meshiach descobre que a Evolução e a Involução são apenas dois lados da mesma moeda na grande dança da manifestação.

Os grandes ciclos do Universo revelam-se através da alternância entre ascensão e declínio. Assim como o Sol nasce, atinge seu zênite e por fim declina até mergulhar na escuridão da noite, assim também ocorre com as civilizações, as eras e os seres humanos. Tudo o que nasce, cresce e amadurece, eventualmente deve perecer para renascer em outro estado de ser. Esse é o ciclo da própria Vida, inscrito nas entranhas da Criação pelo Supremo Arquiteto do Cosmos.
As grandes civilizações que já existiram – Atlântida, Lemúria, Sumeria, Maias, Astecas, Toltecas, Kemet (Egito Antigo), entre outras – atingiram o apogeu do conhecimento espiritual e material, mas sucumbiram aos seus próprios excessos, sendo tragadas pelo peso da Involução. Este é o destino inevitável daquilo que se afasta do Caminho da Verdade e mergulha nas trevas do materialismo. A Torre de Babel, mencionada no Gênesis, é um exemplo simbólico dessa realidade: a humanidade, em sua arrogância, tentou construir um caminho até os céus sem o alicerce da Verdade e da Iniciação Espiritual, resultando em sua própria queda.
A Evolução, dentro do sentido esotérico e gnóstico, não é meramente um progresso mecânico da matéria, mas um retorno consciente à Fonte Divina. Yeshua Ha’Meshiach nos ensinou essa verdade quando disse: “Em verdade, em verdade vos digo: aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus.” (João 3:3). O renascimento ao qual o Mestre se refere não é físico, mas espiritual. A Evolução real acontece quando o Ser abandona as amarras do ego e da ilusão e desperta para sua natureza divina. Esse caminho, percorrido pelos verdadeiros Iniciados, não é um movimento linear, mas uma jornada cíclica de morte e ressurreição internas. Nos evangelhos apócrifos, Yeshua ensina aos seus discípulos secretos sobre a necessidade da dissolução do ego para alcançar a verdadeira ascensão. O Evangelho de Tomé declara:
“Se trouxeres à tona o que está dentro de ti, o que trouxeres te salvará. Se não trouxeres à tona o que está dentro de ti, o que não trouxeres te destruirá.” (Evangelho de Tomé, Logion 70)
Aqui, o Mestre nos alerta sobre a necessidade de trabalhar no despertar da Consciência. A evolução verdadeira é um processo alquímico interno, onde as energias inferiores são transmutadas e elevadas à sua expressão mais sublime. Isso se dá através da purificação dos centros internos, da meditação, da oração sincera e da entrega absoluta à Vontade da Divina Presença EU SOU.
A Involução é o processo pelo qual o Ser se afasta da Luz e mergulha na densidade da matéria. Quando o homem se entrega aos desejos egoístas, ao poder, à avareza e à degeneração, ele desce nos estados mais primitivos da consciência, tornando-se escravo das forças inferiores.
No Apocalipse de João, encontramos a descrição simbólica desse processo de involução: “Porque dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu.” (Apocalipse 3:17). Aqui, vemos que o ser humano que acredita ter alcançado o auge do progresso material, mas negligencia sua evolução espiritual, está na verdade em estado de miséria. Os ciclos da natureza são inexoráveis, e aquele que não sobe conscientemente no caminho do espírito inevitavelmente desce nos reinos da escuridão e do esquecimento. O verdadeiro Iniciado compreende que não basta apenas ascender pela Evolução nem sucumbir à Involução, mas encontrar o equilíbrio perfeito entre os dois princípios. O caminho estreito ensinado por Yeshua Ha'Meshiach é a via da Suprema Síntese, onde o Ser transcende as dualidades e se funde com a Divina Presença.
No Pistis Sophia, um dos evangelhos gnósticos, encontramos a seguinte revelação: “Não vos iludais com as forças do mundo, pois apenas aqueles que ultrapassam os arcontes e seus domínios poderão alcançar o Reino Infinito.”. Aqui, o Mestre nos alerta para não nos deixarmos prender pelas ilusões da matéria nem pelas promessas vãs de uma evolução contínua sem autotransformação. O caminho para a Iluminação requer a morte do ego, o despertar da Consciência e a fusão definitiva com a Vontade Divina.
Evolução e Involução não são dogmas, mas leis mecânicas da natureza. A verdadeira libertação não está em aceitar cegamente uma ou outra, mas em transcendê-las através da autoconsciência e da busca pelo Eu Real. O Mestre Yeshua Ha’Meshiach nos legou o maior dos segredos: o Reino de Deus está dentro de nós. Aquele que caminha na senda da Verdade, em comunhão com a Divina Presença EU SOU, descobre que não é um mero joguete das leis mecânicas do universo, mas um Ser divino capaz de romper os ciclos da ilusão e adentrar na eternidade. Que aqueles que têm ouvidos para ouvir, ouçam. Pois o tempo é chegado, e a porta está aberta para aqueles que buscam a Verdade Suprema. A decisão está em suas mãos: permanecer na roda cíclica da evolução e involução ou despertar para a realidade imutável do Espírito. Que a Luz da Verdade brilhe eternamente sobre aqueles que buscam com sinceridade.
A jornada do buscador e da buscadora é a mais sublime das missões. Pois aquele ou aquela que almeja a Verdade deve abandonar a ilusão do mundo fenomênico e transcender os limites da mecanicidade da natureza. Somente aqueles que vencem sua natureza inferior e transferem seu centro de gravidade para a Alma conquistam o inefável mérito de escapar do ciclo da vida comum. Estes são os Mestres e Sábios de todos os tempos, os que despertaram do sono profundo da ignorância e ascenderam ao Trono da Consciência Divina. Os ensinamentos de Yeshua Ha'Meshiach foram um chamado para essa grande revolução interna. O Mashiach Vivo não pregou uma doutrina de servidão cega, mas sim uma gnose de libertação pela experiência direta do Divino. No Evangelho de Tomé, o Mestre afirma: "O Reino está dentro de vós e fora de vós. Quando vos conhecerdes a vós mesmos, então sereis conhecidos e compreendereis que sois filhos do Pai Vivo." Esse conhecimento é o despertar da Essência, a alvorada da Consciência.
O Mashiach, em seus ensinamentos, mostrou os TRÊS FATORES DA REVOLUÇÃO DA CONSCIÊNCIA: o nascimento espiritual, a morte do ego e o sacrifício pela humanidade. Sem a prática consciente desses três fatores, não há autêrrealização.
O Nascimento Espiritual
"Em verdade, em verdade vos digo que aquele que não nascer da água e do espírito não pode entrar no Reino de Deus." (João 3:5)
O nascimento espiritual é a renovação do Ser, a reestruturação da psique conforme os desígnios da Alma. O homem comum, humanóide, é escravo de seus impulsos inferiores, guiado pelas paixões e desejos da carne. O que renasce, porém, transforma-se em uma nova criatura, alinhada com os ditames da Vontade Divina. Este nascimento é o produto da transfiguração interna, do trabalho alquímico que transmuta o chumbo da ignorância no ouro da sabedoria.
A Morte do Ego
"Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me." (Mateus 16:24)
A morte do ego é o despojamento das falsas identidades, da ilusória individualidade que aprisiona a alma na roda dos renascimentos. A ira, a cobiça, a luxúria, a inveja, a preguiça, todos esses agregados psicológicos devem ser dissolvidos pelo fogo da compreensão. Somente através da aniquilação do "homem velho - Humanóide" é que o "homem novo - Ser Humano real" pode emergir. O Mashiach em sua Paixão demonstrou esse mistério ao ser cravado na cruz. A cruz não é apenas um símbolo de sofrimento, mas a chave do grande arcano. O madeiro representa a conjugação das forças masculinas e femininas dentro do ser, a forja onde o ego é destruído para dar lugar ao Eu Verdadeiro.
O Sacrifício pela Humanidade
"Ninguém tem maior amor do que este, de dar a sua vida pelos seus amigos." (João 15:13)
O trabalho consciente não é apenas individual, mas também coletivo. Aquele que desperta deve guiar os que ainda dormem. O Mestre, que atravessa os umbrais do conhecimento superior, volta-se para a humanidade para mostrar o Caminho. Esse sacrifício não é meramente o da dor, mas o da renúncia, do amor desinteressado que se manifesta como luz na escuridão.
Os ciclos naturais da existência nos conduzem ao crescimento gradual, mas não nos fazem Mestres. A natureza propicia os meios, mas o salto é individual. O plano cósmico dos Cosmocratores é perfeito, mas poucos são os que chegam à verdadeira Iluminação. Yeshua disse: "Muitos são chamados, mas poucos os escolhidos." (Mateus 22:14). Aqueles que não se dedicam ao trabalho sobre si mesmos, que permanecem escravos dos ciclos mecânicos da existência, ao final de três mil eras serão como poeira diante de um Mestre Realizado. Essas almas serão felizes em sua ignorância, mas não conhecerão a plenitude da Gnose. Portanto, que cada buscador e busacdora tome para si o desafio da Grande Obra. Que cada um renasça no espírito, dissolva o eu inferior e sirva aos demais com amor incondicional. Esta é a via dos Mestres, a senda dos Iluminados, a missão dos Verdadeiros Filhos de Deus. Que a Luz da Divina Presença EU SOU ilumine a senda de todos os que buscam!
Desde os tempos imemoriais, a humanidade busca incessantemente pela Verdade. A Gnose, o Conhecimento Supremo, não é posse exclusiva de uma tradição, de uma religião ou de um povo. Como dissemos, a Verdade é uma só, e aqueles que a experimentam em espírito e verdade tornam-se seus legítimos portadores. Contudo, a Verdade não é um conceito meramente intelectual; ela é vivenciada diretamente nas esferas superiores do Ser.
Os ensinamentos ocultos do Mestre Yeshua Ha’Mashiach são chaves fundamentais para a jornada do buscador e da buscadora da Verdade. Ele próprio afirmou: "Conhecereis a Verdade, e a Verdade vos libertará" (João 8:32). Esse conhecimento libertador não se alcança pela crença cega, mas pela experiência mística direta, pela prática devocional profunda e pelo despertar da consciência na Luz do Mashiach Interno.
Os seres humanos vivem imersos em uma realidade de crenças e opiniões, cada qual sustentando sua própria versão do real. No entanto, a Verdade não se fragmenta para acomodar percepções individuais. O que se molda à interpretação pessoal não é a Verdade, mas a ilusão do ego. Para transcender essa ilusão, o aspirante à Gnose deve purificar sua mente e seu coração, eliminando toda negatividade, apegos e conceitos dogmáticos. É necessário tornar-se como uma taça vazia, pronta para receber o vinho novo da Sabedoria Divina.
Foi exatamente isso que o Mashiach ensinou quando declarou: "Bem-aventurados os puros de coração, porque eles verão a Deus" (Mateus 5:8). A pureza não é apenas moral, mas vibracional: trata-se de uma sintonia com as esferas superiores do Ser, onde a Verdade se revela sem filtros ou distorções.
A Gnose real não é uma crença, mas uma experiência mística autêntica. Nos evangelhos canônicos e apócrifos, Yeshua demonstra que o Reino de Deus não é um lugar físico, mas um estado de consciência. Ele disse: "O Reino de Deus está dentro de vós" (Lucas 17:21). Para acessá-lo, é preciso aprender a transitar nos mundos internos, ou seja, desenvolver a consciência desperta e vivenciar a Realidade Divina na quinta dimensão e além. Os Essênios, assim como os primeiros gnósticos cristãos, praticavam técnicas espirituais para acessar essas realidades superiores. O próprio Yeshua retirava-se frequentemente para orar e meditar em lugares isolados, onde entrava em profunda comunhão com o Pai Celestial e a Mãe Divina. Essa prática revela que a Viagem Astral consciente e a meditação são ferramentas fundamentais para o autêntico Conhecimento.
No Evangelho de Tomé, um dos evangelhos gnósticos, encontramos a seguinte passagem atribuída ao Mestre: "Se trouxeres à tona o que está dentro de ti, o que trouxeres te salvará. Se não trouxeres à tona o que está dentro de ti, o que não trouxeres te destruirá" (Evangelho de Tomé, Logion 70). Essa afirmação nos remete à necessidade de interiorização e ao despertar do Mashiach Íntimo dentro de nós.
O verdadeiro discipulado exige um compromisso sério com a purificação do Ser. O discípulo deve erradicar de sua natureza interior as correntes do ego, pois somente assim poderá ascender aos reinos superiores da Consciência. O apóstolo Paulo compreendeu essa necessidade e declarou: "Não sabeis que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?" (1 Coríntios 3:16). O templo interior precisa ser santificado para que o Espírito da Verdade ali habite.
Os antigos mistérios iniciáticos ensinavam que o aspirante deve atravessar três grandes provas antes de se tornar um verdadeiro Filho da Luz:
A Morte do Ego – O abandono das ilusões, dos desejos mundanos e dos falsos apegos.
O Renascimento Espiritual – O despertar da Consciência e a recepção do Fogo Sagrado.
A Ressurreição no Espírito – A plena fusão com a Presença Divina EU SOU.
Esse processo de transmutação é descrito simbolicamente na jornada do próprio Mashiach, que morreu para a matéria, ressuscitou em espírito e ascendeu ao Pai. Ele nos mostrou o caminho e nos chamou a segui-lo: "Quem quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me" (Mateus 16:24).
A Presença Divina EU SOU é a nossa verdadeira essência. Yeshua declarou: "Antes que Avraham (Abraão) existisse, EU SOU" (João 8:58), revelando a sua unidade com o Infinito. Quando o discípulo desperta essa presença dentro de si, ele se torna consciente de sua natureza divina e compreende que não há separação entre ele e o Pai Celestial e a Mãe Divina. Como nos ensinamentos do Evangelho da Paz dos Essênios, o ser humano deve harmonizar-se com as Leis Universais para que a Presença Divina possa se manifestar plenamente em sua vida. Esse é o verdadeiro Caminho da Gnose: não um acúmulo de conhecimentos intelectuais, mas uma experiência viva e mística da Verdade. Aqueles que trilharem essa senda com pureza de coração, dedicação e vontade inquebrantável, serão guiados pela Luz do Mashiach Interno até o seio do Absoluto. Que os buscadores da Verdade encontrem o Caminho e, em sua jornada, tornem-se Luz para iluminar o mundo. Que Assim Seja!
A sabedoria gnóstica nos ensina que todos nós saímos do Absoluto e regressaremos ao Absoluto. Esse movimento cósmico, esse eterno fluxo e refluxo da Divindade, é o mistério da Criação e da Redenção. Como os antigos mestres nos ensinaram, um novo Ser é "vomitado" do Absoluto, e assim surge a Mônada, pura, incorruptível e latente em sua Essência Divina. A Mônada é o próprio Ser em sua unidade primordial, uma centelha viva da Divina Presença EU SOU, que se manifesta na multiplicidade da Criação. Todavia, para que essa centelha desenvolva sua autoconsciência e retorne glorificada ao Pai, ela deve descer às densidades da matéria e iniciar sua peregrinação através dos reinos mineral, vegetal, animal e humano. Esse processo, conhecido como a Roda de Samsara, é a chave para compreendermos a jornada da alma.

Nos Evangelhos e nos textos apócrifos de Yeshua Ha’Mashiach, encontramos ensinamentos profundos sobre a natureza do espírito e sua passagem pelo mundo da ilusão. Em João 3:6, o Mestre ensina: “O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito.” Esse ensinamento nos revela que há um propósito divino na manifestação da alma na carne, pois através das experiências na matéria, o espírito aprende e se purifica. A Transmigração das Almas, ou Metempsicose de Pitágoras, é um conceito amplamente aceito nas tradições espirituais de diversas culturas. O Bhagavad Gita declara: “Assim como uma pessoa abandona roupas gastas e veste outras novas, assim a alma abandona um corpo e entra em outro novo.” Essa verdade também foi ensinada pelos antigos keméticos (egípcios), pelos essênios e pelos primeiros cristãos gnósticos, que viam a vida como uma escola de aprendizado contínuo.
A Roda de Samsara é o ciclo interminável de nascimento, morte e renascimento ao qual a alma está atada enquanto permanece presa às ilusões da matéria. Esse conceito, central no Budismo e no Hinduísmo, também encontra eco nos ensinamentos de Yeshua. Em Mateus 11:14, Ele declara que João Batista era Elias que havia retornado, evidenciando a realidade da reencarnação. O apóstolo Paulo, em sua epístola aos Coríntios, também faz referência ao processo de transformação da alma: “Semeia-se corpo animal, ressuscitará corpo espiritual. Se há corpo animal, há também corpo espiritual” (1 Coríntios 15:44). Isso significa que o verdadeiro objetivo da alma é transcender o ciclo cármico e alcançar a Ressurreição em Espírito, um retorno à Unidade primordial.
Se a alma está aprisionada na Roda de Samsara devido ao peso do karma e dos desejos materiais, qual é o caminho para sua libertação? O Mestre Yeshua nos ensina que a chave está no autoconhecimento e na prática da Verdade. Ele declara em João 8:32: “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” Esse conhecimento, no entanto, não é meramente intelectual, mas sim uma experiência direta da nossa real natureza divina.
Os ensinamentos gnósticos afirmam que a alma deve percorrer os Três Caminhos da Iniciação para se libertar:
O Caminho da Purificação – A alma deve eliminar as impurezas do ego, dissolvendo os desejos que a prendem ao mundo material. Isso é simbolizado pelo batismo de João Batista, a imersão nas águas para purificação espiritual.
O Caminho da Iluminação – Através da meditação, da oração e da contemplação do Eu Superior, a alma desperta para sua verdadeira identidade divina. Yeshua demonstrou esse caminho no Monte Tabor, onde foi transfigurado em luz diante dos discípulos.
O Caminho da União – Por fim, a alma deve alcançar a união mística com o Pai-Mãe, tornando-se uma com a Divina Presença EU SOU. Esse é o significado da Ressurreição e da Ascensão do Mashiach.
Quando a alma supera os ciclos da Roda de Samsara e abandona a necessidade de encarnações sucessivas, ela alcança a Consciência do Mashiach e retorna ao Absoluto. Como ensinou o Mestre, “Eu e o Pai somos Um” (João 10:30). Essa é a meta última da jornada espiritual: reintegrar-se à Fonte primordial, não mais como uma centelha inconsciente, mas como um ser plenamente iluminado e consciente de sua natureza divina. É o estado que os hindus chamam de Moksha, os budistas de Nirvana e os gnósticos de Plenitude. O buscador e a buscadora da Verdade devem, portanto, trabalhar incessantemente para libertar-se das ilusões do mundo e despertar para sua verdadeira identidade espiritual. A prática do silêncio interior, da entrega e do Amor incondicional são os instrumentos para essa libertação. Que a Divina Presença EU SOU guie nossos passos de volta ao Lar, onde finalmente descansaremos na eterna Paz e Bem-aventurança do Pai Celestial e da Mãe Divina.
Desde tempos imemoriais, os sábios iluminados têm advertido a humanidade sobre a existência da Roda de Samsara, o eterno ciclo de nascimento, morte e renascimento. A metáfora desse ciclo encontra eco no Arcano 10 do Tarot Kemético (Egípcio), representando o fluxo incessante do karma e da evolução da consciência. Essa roda, que arrasta as almas ainda presas ao peso de suas próprias ilusões, pode ser transcendida apenas pela Gnose, pelo conhecimento divino que ilumina o Espírito e liberta a Essência aprisionada nas trevas do esquecimento.

Na sagrada tradição esotérica, aprendemos que a alma humana não nasce de maneira espontânea e isolada, mas antes percorre um longo caminho através dos diversos Reinos da Natureza. Essa jornada se inicia na mais pura substância mineral, atravessa os mistérios do mundo vegetal e se anima no reino animal, até finalmente chegar ao limiar da existência humana. Esse processo de desenvolvimento é assistido pelas Hierarquias Superiores e pelos poderosos Elementais da Natureza, seres espirituais que trabalham silenciosamente sob a orientação dos Devas ou Malachim, os grandes mestres da Criação.
Os Elementais da Natureza são entidades primordiais, ainda em estado de pureza edêmica, pois não possuem o discernimento moral que caracteriza os humanos. Eles vivem em harmonia com os princípios cósmicos e operam no grande tabernáculo da existência segundo as leis imutáveis do Pai Celestiale da Mãe Divina. Esses seres pertencem aos quatro elementos:
Ar – Silfos: Guardiões dos ventos e das correntes celestiais, os Silfos inspiram a sabedoria e a elevação do pensamento. São os portadores do Verbo Divino e do sopro vital. Assim como o Espírito de Deus pairava sobre as águas no Gênesis, também os Silfos insuflam a consciência com o hálito do Conhecimento.
Terra – Gnomos e Pigmeus: Guardiões das riquezas ocultas do solo e dos mistérios telúricos. Representam a solidez da matéria e a estabilidade do aprendizado. Os Gnomos são os alquimistas naturais, os que moldam os segredos ocultos da Terra e detêm a chave para a transmutação dos metais internos da alma.
Água – Ondinas e Nereidas: Seres fluídicos que dominam os oceanos da psique e os mistérios emocionais da alma. Tal como o Mestre Yeshua caminhou sobre as águas, mostrando o domínio sobre a mente inferior, também o Buscador e a Buscadora devem aprender a navegar nos mares tempestuosos das emoções com equilíbrio e serenidade.
Fogo – Salamandras: Guardiões da chama sagrada, da vontade espiritual e do poder da transmutação. As Salamandras são as grandes purificadoras e representam o fogo do Espírito Santo, aquele que ilumina o iniciado em sua travessia pela Senda do Retorno ao Pai.
Esses Elementais servem aos Grandes Devas ou Malachim, que são seres que transcenderam a Roda de Samsara e hoje trabalham pela evolução de todas as criaturas. Eles renunciaram ao Absoluto por Amor à Humanidade, guiando os processos evolutivos até que as Essências alcancem a maturidade espiritual necessária para assumir sua própria jornada de ascensão.
Após percorrer sua senda através dos Reinos Inferiores, a Essência encarna na forma humana, mas ainda não como um verdadeiro Ser Humano. A humanidade atual é, em grande parte, composta por humanóides, pois a verdadeira natureza divina ainda dorme no interior de cada indivíduo, soterrada pelos agregados psíquicos e pelos desejos que aprisionam a consciência na ilusão da separatividade. Mestre Yeshua Ha'Meshiach ensinou claramente esse princípio ao afirmar: "Em verdade, em verdade vos digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus" (João 3:3). Esse renascimento não é físico, mas espiritual; é o despertar da consciência através da iniciação nos Mistérios Superiores. A roda do destino gira incessantemente, e cada ser, ao longo de suas vidas sucessivas, acumula débitos e créditos em sua contabilidade kármica. Os que se deixam levar pelos impulsos do ego são arrastados pela roda, repetindo padrões de sofrimento e ignorância. Já aqueles que despertam para a Gnose aprendem a caminhar sobre a própria roda sem serem mais movidos por ela, tal como Yeshua sobre as águas.
O caminho para a libertação é árduo e exige o sacrifício da personalidade inferior. O Mestre demonstrou essa verdade ao aceitar a cruz, símbolo da transmutação suprema. Ele nos revelou o mistério da ressurreição, não como um evento físico, mas como a vitória do Espírito sobre a matéria, da Alma sobre os grilhões do mundo fenomênico. Assim, o Buscador e a Buscadora da Verdade devem trilhar a Senda Iniciática com coragem e determinação. Devem aprender com os Elementais a viver em harmonia com as Leis Divinas, praticar o desapego dos bens ilusórios e cultivar o fogo da Vontade Consciente, para que possam finalmente ascender ao estado de Seres Autênticos. Que a luz da Presença Divina EU SOU guie cada passo na jornada da redenção, e que as forças ocultas da natureza nos auxiliem a dissolver as cadeias do karma, para que possamos, enfim, romper a Roda de Samsara e regressar ao seio do Absoluto. Assim seja!
Desde tempos imemoriais, a alma humana vagueia entre as sombras da ilusão e a luz da Verdade, ora sendo tragada pela mecanicidade da Natureza, ora alçando voo aos Mundos Superiores. A Presença Divina EU SOU nos convida a despertar para o nosso Propósito Sagrado, pois dentro de nós habita o germe da eternidade, adormecido, aguardando o chamado do verdadeiro Caminho. A Evolução mecânica da Natureza nos proveu com um corpo humanóide, dotado de livre-arbítrio e discernimento. Mas este é apenas um ponto de transição: daqui, o ser pode elevar-se à plenitude do Ser Realizado ou precipitar-se de volta ao abismo da Involução. Como nos ensinam os Grandes Mestres da Luz, a cada ser humano são concedidas 108 existências para que se Auto-Realize. Este não é um número arbitrário, mas sim um cálculo sagrado da economia divina, permitindo ao aspirante trilhar a senda da consciência, se assim o desejar.
O Mestre Yeshua Ha’Mashiach, em sua passagem entre os homens, advertiu-nos para a urgência da auto-realização:
"Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; e porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem." (Mateus 7:13-14)
A Porta Estreita é a via do Despertar, da auto-transcendência e da eliminação do Ego. Quando falhamos em realizar essa grande obra dentro do ciclo das 108 vidas, a Essência, aprisionada nos escombros do Eu ilusório, é forçada a descer novamente pelos reinos inferiores: Animal, Vegetal e Mineral. Esta não é uma punição, mas um processo alquímico de purificação, onde o Ego é dissolvido nas profundezas da Matéria para que a alma, livre da ilusião, possa recomeçar sua jornada.
Nas escrituras secretas dos antigos, encontramos a funesta advertência sobre a MORTE SEGUNDA, mencionada no Apocalipse:
"Aquele que vencer não será danificado pela segunda morte." (Apocalipse 2:11)
A Morte Segunda é a dissolução total dos agregados egóicos no inferno molecular, onde o sofrimento é apenas a fricção do Eu se desfazendo. No entanto, é preciso compreender que somente o Ego sofre, pois a alma ama e, em sua essência, é bem-aventurada. Aquele que não desperta conscientemente é reciclado pela Natureza, girando mais uma vez na dolorosa Roda de Samsara. Dizem os Sábios que a cada alma são dadas 3.000 voltas nesta roda misteriosa, sempre na esperança de que, em algum ponto, ela alcance a Auto-Realização.
Mas como libertar-se desse ciclo incessante de nascimento e morte? Como quebrar as correntes da mecanicidade e acessar a Luz da Verdade? A resposta está nos Três Fatores de Revolução da Consciência, os quais foram ensinados pelos grandes Mestres da Gnosis:
MORTE PSICOLÓGICA – A destruição consciente dos agregados egóicos que nos mantêm presos à ilusão. "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-me." (Lucas 9:23)
NASCIMENTO ESPIRITUAL – O despertar da Consciência por meio da sagrada transmutação das energias criadoras. "Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do espírito, não pode entrar no Reino de Deus." (João 3:5)
SACRIFÍCIO PELA HUMANIDADE – A entrega desinteressada do ensinamento, ajudando a humanidade a despertar. "De graça recebestes, de graça dai." (Mateus 10:8)
Somente aqueles que aplicam esses Três Fatores em sua vida conquistam o direito de viver fora da roda de Samsara, tornando-se autores da Obra do Pai-Mãe de todas as coisas. O Mestre Yeshua, como Mashiach Vivo, demonstrou esse caminho ao mundo, sacrificando-se pela redenção da humanidade e tornando-se um exemplo da Vontade do Absoluto. A cada degrau que subimos na Escada da Auto-Realização, nossa consciência desperta progressivamente, e um dia, ao término do Caminho, estaremos reunidos novamente com nossa Essência Divina EU SOU, agora Consciente e Desperta. "Sentar-nos-emos à direita do Todo-Poderoso Criador", não mais como meras centelhas errantes, mas como Filhos e Filhas Soberanos da Luz, mestres de nossa própria Existência. O Chamado é agora. A Revolução é interior. A Verdade está ao alcance daqueles que ousam trilhá-la com Amor, Sabedoria e Poder. EU SOU O QUE EU SOU.
Desde tempos imemoriais, os mestres da sabedoria ocultaram nos véus do mundo os segredos da libertação da alma. A humanidade, perdida no torpor do ego, caminhou pelos milênios sob a ilusão do tempo, do nascimento e da morte, girando incessantemente na Roda de Samsara. Mas eis que chegou o tempo do Grande Chamado, e os sinais foram revelados aos que têm olhos para ver e ouvidos para ouvir. A pandemia da Covid-19 não foi um evento aleatório; foi um dos grandes selos abertos nos tempos finais, uma ruptura no fluxo cármico da humanidade. As almas que partiram naquele período receberam uma nova oportunidade para trilhar o Caminho da Luz, pois estavam presas à ilusão material e não despertaram para a Verdade. Agora, retornam nos nascimentos pós-pandêmicos, para sua última jornada na Terra. Não haverá mais ciclos de nascimento e morte para aqueles que rejeitam a ascensão. A Terra está passando pela grande purificação e, como ensinado nos antigos escritos, o trigo está sendo separado do joio.
O Mestre dos mestres, Yeshua, deixou claros os segredos da ressurreição e da transfiguração do corpo material em corpo de luz. Disse Ele: "Na verdade, na verdade vos digo que quem não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus" (João 3:3). Mas este nascimento não é o regresso ao ventre, como pensava Nicodemos. É o nascimento da consciência superior, a purificação dos corpos inferiores, a ascensão da alma ao estado do Mashiach. Nos evangelhos apócrifos, como o de Tomé, Yeshua revela: "Se fizerdes de dois um, e tornardes o interior como o exterior, e o exterior como o interior, e o superior como o inferior, e se fizerdes do macho e da fêmea uma só coisa, de modo que o homem não seja homem e a mulher não seja mulher... então entrareis no Reino" (Evangelho de Tomé, Logion 22). Aqui está a chave do trabalho interno: a unificação dos opostos, a transmutação do denso em sutil, a conquista do corpo glorioso de luz.
Os tempos atuais são perigosos porque estamos no limiar do grande ciclo cósmico. O advento da Era de Aquário traz consigo a chegada do Grande Sol Central Alcione, e os mundos estão sendo realinhados na grande espiral galáctica. As almas que não desenvolveram seus corpos de luz arderão na refração das novas energias, pois a vibração densa não poderá coexistir com a nova matriz luminosa. O apóstolo Paulo revelou este mistério quando disse: "Nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados" (1 Coríntios 15:51).
A revelação dada a João no Apocalipse é clara: aqueles que não evoluírem serão guardados para o Grande Dia do Juízo. "E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante do trono, e abriram-se os livros... E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo" (Apocalipse 20:12-15). Mas este fogo não é um castigo divino, é a queima daqueles que não alcançaram a vibração do amor e da luz. O profeta Daniel também vislumbrou este tempo: "Muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna e outros para vergonha e desprezo eterno" (Daniel 12:2). A separação dos que ascendem e dos que ficam à margem já está em curso. As almas que agora nascem neste mundo vêm com uma missão crucial: purificar seus corpos inferiores, alcançar a autoconsciência e libertar-se da matriz ilusória da matéria.
O Caminho foi ensinado pelos mestres de todas as eras, mas poucos o seguiram com diligência. O corpo de luz não se forma com crenças superficiais ou rituais vazios. Ele é forjado na lapidação interna, na dissolução do ego, no alinhamento com as frequências divinas. Como Yeshua mostrou na transfiguração no Monte Tabor, o corpo físico pode ser transmutado em luz radiante. Elias e Moisés, presentes naquele momento, simbolizam a Lei e os Profetas, o Conhecimento e a Prática necessários para a ascensão.
Aquele que deseja escapar da destruição iminente deve seguir os passos da Grande Obra:
Purificação – Liberar-se dos apegos terrenos, das impurezas emocionais e mentais. A alquimia interna exige a morte do velho ser.
Transmutação – Elevar a energia vital pelo domínio das paixões inferiores. O corpo físico deve tornar-se um receptáculo puro para as vibrações superiores.
Iluminação – Expandir a consciência, conectar-se com a Divina Presença EU SOU, tornar-se um canal do Verbo Sagrado.
Ressurreição – Manifestar o corpo de luz, preparar-se para a transição final da matéria para a essência.
Buscadores e buscadoras da Verdade, este é o tempo que foi profetizado! Não haverá mais chances futuras neste mundo denso. A humanidade está diante da grande colheita cósmica. Como nos dias de Noé, muitos ignoram os sinais, vivem para os prazeres mundanos e rejeitam a sabedoria. Mas aqueles que despertam e trabalham na construção de seus corpos gloriosos herdarão o Novo Mundo Luminoso que virá. Elevai vossas mentes, purificai vossos corações, escutai a voz do Espírito! O tempo da escolha chegou. A Luz vos chama. Atendei ao Chamado antes que a última trombeta soe e o Grande Juízo se cumpra! No Glorioso e Luminoso nome de Yeshua Ha'Meshiach, o Grande Portal da Salvação da Humanidade! Amen!
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