A humanidade caminha aprisionada sob as engrenagens das Leis Cósmicas que governam o mundo tridimensional. Entre essas leis, destacam-se as do Retorno e da Recorrência, determinantes para a roda incessante das existências condicionadas. Ocorre que essas leis, reflexos de uma engrenagem superior que estrutura a manifestação do Ser, apenas possuem poder sobre aqueles que permanecem adormecidos em sua consciência. No entanto, à medida que despertamos e nos purificamos, tornamo-nos capazes de transcendê-las, alcançando os domínios da verdadeira Liberdade do Espírito. A tradição gnóstica ensina que o homem e a mulher, na sua condição profana, está preso à matriz da ilusão, onde a própria vida não passa de um jogo de repetições e padrões cíclicos. O Mestre Yeshua Ha'Meshiach, em sua missão de resgate das almas perdidas, revelou-nos os segredos para superar a ilusão da matéria e libertar-nos da escravidão do tempo e do espaço. Ele afirmou com clareza: “Conhecereis a Verdade, e a Verdade vos libertará” (João 8:32), e ainda nos advertiu: “Na verdade, na verdade vos digo: quem comete pecado é escravo do pecado” (João 8:34). O pecado, em sua raiz esotérica, não se refere a meros atos morais, mas ao estado de inconsciência que nos mantém atrelados ao ciclo de repetição da dor e do sofrimento.

Nos evangelhos apócrifos, especialmente no Evangelho de Tomé, encontramos uma chave essencial para compreender o caminho da superação das leis inferiores. Yeshua declara: “Se trouxeres à tona o que está dentro de ti, o que trouxeres te salvará. Se não trouxeres à tona o que está dentro de ti, o que não trouxeres te destruirá.” Aqui está o chamado ao trabalho interior: o processo de auto-investigação e morte do ego, que nos permite reverter as forças da dualidade e ascender à Unidade Suprema.
As 48 leis que regem o mundo material são simbolizadas nos seres humanos pelos 48 cromossomos (24 pares de genes ativos). Esses registros genéticos refletem nossa herança cósmica, mas também nossas limitações. Enquanto permaneceremos identificados com a persona ilusória, tais leis atuarão sobre nós implacavelmente. O próprio Yeshua evidenciou isso ao ensinar que “A carne para nada aproveita; o Espírito é que vivifica” (João 6:63). Logo, a libertação passa pelo despertar do Espírito, que gradualmente nos afasta do domínio das engrenagens mecânicas da existência.
AS 48 LEIS CÓSMICAS
Abaixo segue uma lista das 48 Leis Cósmicas que regem o mundo tridimensional, cada uma desempenhando um papel fundamental na experiência humana:
Lei da Vibração – Tudo no universo está em constante movimento vibracional.
Lei da Atração – Semelhante atrai semelhante, energias e intenções se alinham.
Lei da Polaridade – Tudo tem dois polos opostos, como luz e escuridão.
Lei do Ritmo – Tudo segue ciclos naturais, incluindo nossas experiências.
Lei de Causa e Efeito – Toda ação gera uma consequência correspondente.
Lei do Mentalismo – O universo é mental; nossos pensamentos criam a realidade.
Lei da Correspondência – O que está dentro reflete o que está fora, e vice-versa.
Lei da Manifestação – O desejo focado e intencionado se torna realidade.
Lei do Livre-Arbítrio – Cada ser é responsável por suas escolhas.
Lei do Equilíbrio – O universo busca constantemente harmonia e equilíbrio.
Lei da Unidade – Tudo no cosmos está interligado como um só.
Lei da Transformação – Nada é estático; tudo está sempre se transformando.
Lei da Resiliência – A vida sempre busca adaptação e superação.
Lei do Amor Divino – O amor universal permeia e sustenta tudo.
Lei da Abundância – A prosperidade é um fluxo disponível para todos.
Lei da Multiplicação – O que damos ao universo retorna multiplicado.
Lei do Perdão – A libertação ocorre quando perdoamos e transcendemos o passado.
Lei da Evolução – Tudo no universo segue uma ordem de crescimento e aperfeiçoamento.
Lei do Desapego – Somente ao soltar o apego encontramos verdadeira liberdade.
Lei da Intenção – A energia segue a intenção, guiando o destino.
Lei do Retorno – O que emitimos ao universo retorna para nós.
Lei da Sabedoria – O conhecimento só se torna útil quando aplicado com consciência.
Lei da Verdade – A verdade liberta e é a chave para a ascensão.
Lei da Harmonia Universal – Todos os elementos do cosmos buscam um estado de equilíbrio.
Lei da Dualidade – As experiências são compostas por contrastes necessários.
Lei da Proteção Divina – A luz sempre guia e protege os que caminham na verdade.
Lei da Gratidão – O reconhecimento sincero multiplica as bênçãos recebidas.
Lei da Responsabilidade – Somos criadores do nosso destino e devemos arcar com nossas escolhas.
Lei da Justiça Cósmica – Nada fica impune, o equilíbrio se estabelece naturalmente.
Lei da Impermanência – Nada é fixo, tudo está em fluxo constante.
Lei da Unidade com o Todo – Separação é ilusão, somos parte de um mesmo organismo cósmico.
Lei da Simplicidade – A verdade se revela no essencial e na pureza do ser.
Lei do Serviço – A evolução acontece quando ajudamos os outros a evoluírem também.
Lei da Purificação – A alma deve se libertar das impurezas para ascender.
Lei da Perfeição Progressiva – Tudo evolui para estados mais elevados de consciência.
Lei da Escolha Consciente – A evolução espiritual exige decisões alinhadas à verdade.
Lei da Persistência – A chave da realização está na continuidade dos esforços.
Lei do Silêncio Interno – A voz da alma se manifesta na quietude.
Lei da Não-Resistência – Aceitar o fluxo cósmico leva à liberdade.
Lei do Serviço ao Próximo – A verdadeira grandeza se manifesta na ajuda aos outros.
Lei da Transmutação – Todo sofrimento pode ser convertido em aprendizado e luz.
Lei da Fé Inabalável – A crença profunda transforma realidades.
Lei da Comunicação Divina – O Criador se manifesta através de sinais e mensagens.
Lei do Propósito Maior – Todos têm uma missão específica no cosmos.
Lei da Conexão Ancestral – A sabedoria antiga permanece viva em nossas células.
Lei do Espírito Eterno – A alma é imortal e transcende o tempo.
Lei do Fim dos Ciclos – Tudo tem começo, meio e fim; é preciso saber encerrar.
Lei da Iluminação – O objetivo final da jornada é a fusão com a Consciência Divina.
A Lei do Retorno nos prende ao ciclo de nascimentos e mortes, perpetuando a jornada do ego através de múltiplas existências condicionadas. Essa lei nos arrasta para a roda do Samsara, pois a consciência adormecida não é capaz de transcender a dualidade do mundo material. Por outro lado, a Lei da Recorrência faz com que os eventos da vida se repitam incessantemente. Situações, encontros e desafios são ecoados vida após vida, como um labirinto de espelhos, até que adquiramos a sabedoria necessária para quebrar esse padrão. Yeshua, ciente dessa prisão cíclica, ensinou que devemos "renascer do Espírito" (João 3:5) para encontrar a autêntica liberdade. Esse renascimento não se trata de mera crença ou aceitação dogmática, mas de um processo interno profundo de morte e ressurreição da consciência. Como Paulo declara: "Já não sou eu quem vive, mas o Mashiach vive em mim" (Gálatas 2:20). Aqui encontramos a chave essencial: somente o Mashiach Interno, nascido dentro do coração do Iniciado, pode conduzir-nos à libertação.
A dissolução do ego é o caminho para a liberdade. À medida que eliminamos as multiplicidades psicológicas que nos aprisionam, vamos transcendendo as leis que regem o mundo material. Cada vez que vencemos uma fração de nossa própria ilusão, libertamo-nos de uma engrenagem cósmica que nos condiciona. Como ensina a tradição esotérica: “A Natureza não dá saltos, mas a consciência sim”. O grande segredo para esse trabalho encontra-se no ensinamento prático de Yeshua: “Quem quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me” (Mateus 16:24). A cruz, aqui, não se refere apenas ao sofrimento físico, mas à crucificação do ego e ao sacrifício das paixões inferiores. Esse processo conduz à iluminação e à ascensão ao estado de Consciência do Mashiach.

Quando o buscador e a buscadora ultrapassa as barreiras das leis inferiores, ele e ela se aproxima da Única Lei, que é o Pai-Mãe Cósmico, a origem de toda manifestação. No mais alto grau da senda, a própria dualidade se dissolve, pois acima do Pai-Mãe encontra-se o Absoluto, a Divina Essência Incognoscível, que na tradição gnóstica é simbolizada pelo Zero Radiante, o Ain Soph, a nossa Grande e Poderosa Presença Divina EU SOU. No Evangelho da Verdade, um dos textos da biblioteca de Nag Hammadi, encontramos um ensinamento essencial: “Aqueles que não conhecem a plenitude são carentes, e essa carência os governa. Mas aqueles que se tornaram íntegros, são preenchidos pela luz, e o mundo não os pode deter”. Essa integridade é a dissolução completa da ilusão do ego, permitindo que o Iniciado adentre a Morada do Pai-Mãe.
O Mashiach Vivo em nós clama por libertação. O chamado do Mashiach Interno ressoa como um canto eterno, convidando-nos a abandonar as ilusões da matéria e ingressar no Reino da Verdade. Como nos ensinou Yeshua: “Vós sois a Luz do mundo” (Mateus 5:14). Aquele que desperta para essa Verdade torna-se um Filho da Luz, transcendendo as leis inferiores e unindo-se ao Todo. A Divina Presença EU SOU é a chave para essa libertação. Quando afirmamos conscientemente "EU SOU", conectamo-nos à Fonte Suprema, ao Ser Uno e Indivisível. É por isso que Yeshua declarou: "Antes que Avraham (Abraão) fosse, EU SOU" (João 8:58). Essa afirmação revela a eternidade do Espírito, que, ao libertar-se das engrenagens do cosmos, ascende ao Infinito. Que todo buscador e buscadora da Verdade se entregue ao trabalho de sua própria regeneração, transcendendo as leis inferiores até alcançar a Suprema Liberdade do Espírito. Pois aquele que perseverar até o fim, esse será salvo (Mateus 24:13).
Aquele que busca a Verdade deve compreender que o Silêncio é a matriz da Consciência desperta. As multidões tendem a conceber o silêncio como a ausência de som, um vácuo monótono e inerte, mas os Iniciados sabem que o Silêncio absoluto é, na realidade, a expressão mais pura da Vida e da Consciência. Quando Yeshua Ha'Meshiach se retirava para o deserto, para os montes ou para o jardim do Getsêmane, Ele não buscava isolamento físico apenas, mas sim, a sintonia com o Eterno, com o Verbo que silencia o caos e ressoa na Eternidade. Ele sabia que aquele que adentra o Silêncio penetra no mistério da Verdadeira Liberdade.
No Evangelho de Tomé, encontramos a afirmação: "Se vos disserem: 'De onde viestes?', dizei-lhes: 'Viemos da Luz, do lugar onde a Luz surgiu por si mesma.'" Esta Luz é a Suprema Consciência do EU SOU, a Presença Divina que transcende todas as leis e limitações do mundo fenomênico. Quanto mais consciência se tem, menos leis externas são necessárias, pois a Lei é escrita no coração do Ser desperto. Foi por isso que Yeshua disse: "O Reino de Deus está dentro de vós" (Lucas 17:21). Aquele que descobre o Reino não mais precisa de muletas dogmáticas; caminha guiado pela Luz da Verdade, pois a Verdade é a própria Lei.
Mais Visão, Menos Prisão
A Consciência desperta é visão. Yeshua curava os cegos não apenas no corpo físico, mas também no espírito, libertando-os das prisões da ignorância. "E conhecereis a Verdade, e a Verdade vos libertará" (João 8:32). A prisão do mundo material está na mente obscurecida, no desejo desenfreado e no medo da morte. Yeshua caminhava sobre as águas porque compreendia que a realidade física é apenas uma projeção do estado de consciência. Pedro, ao tentar caminhar também, fraquejou porque duvidou. Assim acontece com todos os que temem: eles se afundam no mar da ilusão.
Mais Energia e Vitalidade, Menos Sofrimento
Aqueles que estão em sintonia com o EU SOU tornam-se fontes de vitalidade e plenitude. O sofrimento é fruto da resistência à Verdade. A dor do mundo nasce da ilusão do "eu" separado, da fragmentação da mente e da perda da Unidade. Por isso, Yeshua dizia: "Vinde a mim todos os que estás cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei" (Mateus 11:28). A Presença do Mashiach é a integração com a Fonte da Vida.
Mais Sabedoria, Menos Escravidão dos Desejos
Os desejos descontrolados são correntes que acorrentam a alma ao círculo incessante do samsara. "Quem quiser salvar sua vida, a perderá; mas quem perder sua vida por amor a mim, a encontrará" (Mateus 16:25). Essa não é uma negação da vida, mas uma renúncia ao ego – o mesmo ego que busca incessantemente o prazer e teme a dor. O Ser que se desapega dos caprichos do "eu" descobre que a Verdadeira Vida está no EU SOU, que é imutável, perene e eterno.
O verdadeiro Silêncio é a porta para as dimensões superiores. Quando Yeshua subiu ao monte e se transfigurou diante de Pedro, Tiago e João, revelou a real natureza do ser humano: "Seu rosto brilhou como o sol, e suas vestes tornaram-se brancas como a luz" (Mateus 17:2). Isso mostra que o corpo denso é apenas uma vestimenta temporária. Aqueles que despertam para o Silêncio do EU SOU transcendem a matéria e adentram os reinos celestes. O Caminho da Verdade não está no barulho das multidões, nos gritos dos dogmas ou na confusão das mentes agitadas. Ele está no Silêncio, no espaço onde a Voz do EU SOU ressoa. Yeshua ensinou não com sofismas, mas com a própria Presença, com sua Vida que era um testemunho do Silêncio manifesto. Buscador e Buscadora da Verdade, silenciai a mente, entrai no santuário interno e ouvi a Voz que fala sem palavras. Pois aquele que se une ao Silêncio se une à Liberdade, à Eternidade e ao Amor incondicional da Grande Presença EU SOU. "Quem tem ouvidos para ouvir, ouça." (Mateus 11:15)
O Buscador e a Buscadora da Verdade, ao caminharem pelos caminhos da iniciação, devem compreender profundamente o mistério do retorno, pois este está intrinsecamente ligado à roda do Samsara e à necessidade inadiável da libertação da Alma. Yeshua Ha'Meshiach, o Mestre dos Mestres, revelou em seus ensinamentos ocultos a necessidade do renascimento, mas não no sentido meramente mecânico do retorno das existências, e sim na transcendência deste ciclo. "Em verdade, em verdade te digo que aquele que não nascer da água e do espírito não pode entrar no Reino de Deus" (João 3:5). Estas palavras dirigidas a Nicodemos indicam que o verdadeiro renascimento é o despertar da consciência dentro da prisão dos retornos.
O ciclo de 108 existências, tal como nos ensina a Gnosis, representa uma oportunidade para a Essência divina experimentar a matéria, aprender e libertar-se. No entanto, aquilo que retorna, na maior parte das vezes, não é o Ser divino, mas sim os agregados psicológicos, os "demônios internos", como bem advertia o Mestre. Estes são os mesmos "espíritos impuros" mencionados na passagem de Mateus 12:43-45: "Quando o espírito impuro sai do homem, anda por lugares áridos buscando repouso e não o encontra. Então diz: voltarei para minha casa de onde saí". Assim, a Alma não liberta se vê presa num ciclo de repetição, adormecida em meio aos seus eus psicológicos.
O verdadeiro despertar da consciência requer o trabalho com os três fatores de revolução da Alma: a morte mística dos agregados egóicos, o nascimento da consciência superior e o sacrifício pela humanidade. Yeshua, ao dizer "quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; e quem perder a sua vida por amor de mim, achá-la-á" (Mateus 16:25), falava da dissolução dos elementos inferiores do ego e da necessidade de um novo ser emergir. Nos textos apócrifos, como o Evangelho de Tomé, o Mashiach vívido fala sobre a natureza ilusória do mundo fenomênico e da necessidade de ver a Verdade por meio da Gnosis: "Se o que tendes dentro de vós não vos manifestar, então o que tendes dentro de vós vos destruirá". Isso evidencia que o verdadeiro renascimento é um despertar interior, e não simplesmente o retorno mecânico ao mundo da ilusão.
A Divina Presença EU SOU é a essência imortal que deve ser despertada. Enquanto o ego e suas inúmeras personalidades transitam de corpo em corpo, repetindo padrões cármicos, a consciência permanece adormecida. Somente aquele que se alinha com sua Presença Divina, dissolvendo o ego e transcendendo os ciclos da matéria, poderá dizer como Paulo de Tarso: "Já não sou eu quem vive, mas o Mashiach vive em mim" (Gálatas 2:20). A chave para escapar da roda do Samsara reside na transfiguração interior. Como Yeshua demonstrou no Monte Tabor, sua Luz brilhou perante os Apóstolos Pedro, Tiago e João, indicando o caminho da iluminação através da superação do eu inferior. Cada um de nós deve buscar essa transfiguração, dissolvendo as trevas internas e permitindo que a Luz do Mashiach manifeste-se.
Buscadores da Verdade, atentem-se para não desperdiçar suas existências em vaidades e prazeres efêmeros. "Pois que aproveitará ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma?" (Mateus 16:26). Aquele que desperdiça suas 108 oportunidades se dirige para a segunda morte, sendo dissolvido nas profundezas do Abismo. Somente os que trilham o Caminho Ético e Gnoseocósmico encontrarão o portal da Ascensão. O Caminho é estreito e poucos o encontram, mas os que persistem e se alinham com sua Divina Presença EU SOU verão o esplendor do Reino. "E vereis o Filho do Homem assentado à direita do Poder e vindo sobre as nuvens do céu" (Mateus 26:64). Esse é o destino dos iniciados que vencem a roda dos retornos e despertam para a Verdade Suprema.
A humanidade, ao longo de sua jornada cíclica pelas existências, encontra-se aprisionada em uma trama invisível de eventos que se repetem incessantemente. Essa repetição de circunstâncias, pensamentos e emoções é regida pela Lei da Recorrência, que, por sua vez, é consequência direta da mecanicidade do ego. Aquele que busca compreender a profundidade dessa Lei deve, antes de tudo, voltar-se para os ensinamentos do Mestre Yeshua Ha'Meshiach e para os sagrados conhecimentos ocultos preservados tanto nas Escrituras Sagradas quanto nos evangelhos apócrifos.
No Evangelho de João (8:34), Yeshua nos ensina: "Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado". Aqui, o Mestre revela um dos pilares da Lei da Recorrência: o ser humano está preso à repetição dos mesmos erros, pois sua psique está fragmentada em múltiplos eus que o arrastam para as mesmas situações e provas. A vida, portanto, para a maioria, não é senão um filme repetido. Mudam-se os cenários, os personagens secundários, mas o roteiro permanece o mesmo, pois os protagonistas da história são os agregados psíquicos, os desejos insaciáveis, os defeitos psicológicos e as inclinações da alma condicionada. O livro de Eclesiastes (1:9) nos diz claramente: "O que foi, isso é o que há de ser; e o que se fez, isso se tornará a fazer; nada há, pois, novo debaixo do sol". O ser humano comum está adormecido, escravizado por suas próprias tendências internas. O ego, que é um conglomerado de desejos e traumas, perpetua essa repetição de vidas sem fim, levando a alma a percorrer espirais descendentes quando sucumbe às tentações e ascendentes quando trabalha para sua purificação.
O Mestre Yeshua nos dá um grande ensinamento sobre recorrência e carma na parábola do Rico e de Lázaro (Lucas 16:19-31). O rico, que viveu na opulência e não praticou a caridade, ao desencarnar, encontrou-se em tormento, enquanto Lázaro, que sofreu na carne, foi acolhido no seio de Avraham (Abraão). Esse relato nos revela como as condições de vida podem mudar drasticamente entre uma existência e outra, conforme as energias que acumulamos no passado. Se o rico tivesse compreendido a natureza efêmera das riquezas e cultivado méritos espirituais, sua trajetória poderia ter sido outra. Em contrapartida, aquele que semeia boas ações e segue o Caminho, recebe auxílio das Hierarquias Divinas e avança no processo de liberação.
O apóstolo Paulo nos adverte em Gálatas 6:7: "Não vos enganeis: de Deus não se zomba. Pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará". A Lei da Recorrência se manifesta porque a maioria dos seres humanos não trabalha sobre si mesma. A falta de autoconsciência e o apego aos desejos mundanos mantêm a alma presa às suas próprias criações cármicas.
Para romper esse ciclo vicioso, Yeshua nos deu o caminho dos Três Fatores de Revolução da Consciência:
Morte Psicológica – Eliminando os defeitos e os eus que perpetuam a repetição.
Nascimento Espiritual – Cultivando virtudes e despertando a Consciência.
Sacrifício pela Humanidade – Doando-se em serviço altruísta para a elevação do próximo.
O próprio Mestre nos ensina em Mateus 16:24: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me". Esse é o chamado à Grande Obra: transcender o ego, renascer espiritualmente e dedicar-se ao auxílio dos outros.
Outro aspecto oculto da Lei da Recorrência é a degeneração da energia vital. No Gênesis, encontramos a advertência simbólica sobre a Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal (Gênesis 2:17). A humanidade, ao perder o domínio sobre sua força sexual, desperdiça sua essência divina e, com isso, reduz drasticamente sua vitalidade e tempo de vida. Yeshua revelou aos seus discípulos o poder da energia criadora, dizendo em João 3:5: "Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus". A água representa a energia seminal, que deve ser transmutada para o despertar espiritual. Quando a humanidade ignora esse princípio e cede aos instintos inferiores, a espiral da recorrência torna-se cada vez mais apertada, fazendo com que a qualidade das existências decaia progressivamente. A longevidade, a saúde e a consciência espiritual reduzem-se a cada nova geração, como bem observamos na Bíblia, onde os patriarcas tinham vidas longas e, com o tempo, a expectativa de vida foi diminuindo drasticamente.
O conhecimento da Lei da Recorrência deve servir como um chamado à mudança interior. Enquanto estivermos identificados com os eus psicológicos, seremos escravos das mesmas histórias e tragédias. O convite do Mashiach Interno é para que despertemos da ilusão e tomemos posse de nossa herança divina. No Evangelho de Tomé, Yeshua declara: "Quando conhecerdes a vós mesmos, então sereis conhecidos, e sabereis que sois filhos do Pai vivo. Mas se não vos conhecerdes, então estareis na pobreza, e sereis a pobreza".
A jornada para a Liberação passa pela Auto-Observação, pelo Arrependimento profundo e pelo esforço contínuo de purificação interior. Não basta compreender intelectualmente a Lei da Recorrência; é necessário trabalhar sobre si mesmo para dissolver os elos que nos mantêm presos a esse ciclo. Yeshua veio nos ensinar o caminho da Redenção. Ele nos mostrou que o Amor, a Compaixão e a Verdade são as chaves para nos libertarmos. Que possamos, com coragem e determinação, seguir sua senda e transcender as limitações da matéria, alcançando a verdadeira Vida Eterna.
A senda da autorrealização é um caminho estreito e difícil, reservado apenas para aqueles que estão verdadeiramente comprometidos com a busca da Verdade. Dentro dos ensinamentos do Mestre Yeshua Ha'Meshiach, encontramos a chave para libertarmo-nos das inúmeras engrenagens do destino, das leis cíclicas que aprisionam a humanidade na roda incessante de nascimentos e mortes. Para transcendermos as Leis do Retorno e da Recorrência, precisamos urgentemente trabalhar sobre os Três Fatores de Revolução da Consciência: Morrer, Nascer e Sacrificar-se pela Humanidade.
A Lei do Retorno nos obriga a voltar indefinidamente ao teatro do mundo, repetindo dramas, comédias e tragédias que resultam da nossa própria inconsciência. O Mestre Yeshua alertou em seus ensinamentos: "Em verdade, em verdade vos digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus" (João 3:3). Mas como nascer de novo sem primeiro morrer para tudo aquilo que nos amarra ao passado? Morrer significa eliminar os defeitos psicológicos que carregamos dentro de nós. Cada defeito é um compromisso kármico, um nó que nos prende ao ciclo da existência mecânica. Quando eliminamos um defeito, libertamo-nos das consequências associadas a ele. Assim, vencemos parcialmente a Lei do Retorno. A dissolução completa do Ego nos conduz à verdadeira libertação. Como dito em Mateus 16:24: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me". O "negar-se a si mesmo" é a morte psicológica, o abandono dos desejos, das paixões e dos condicionamentos que nos tornam escravos da matéria.
O segundo fator da Revolução da Consciência é o nascimento espiritual. O Apóstolo Paulo disse: "Revesti-vos do novo homem, criado segundo Deus, em verdadeira justiça e santidade" (Efésios 4:24). Esse novo homem e nova mulher é construído por meio da transmutacão das energias sexuais, pelo despertar da Serpente de Fogo. Quem aprende a transmutar suas energias internas amplia sua Consciência e adquire a lucidez necessária para negociar diretamente com os Senhores da Lei Divina. O nascimento não se trata de uma simples crença ou aceitação dogmática, mas de um processo concreto de renovação interior. Por meio da correta utilização da energia sexual, despertamos nossos corpos internos, fortificamos nossa alma e nos tornamos capazes de nos mover conscientemente nas dimensões superiores.
Aquele que levanta a terceira Serpente de Fogo vence a morte física e adquire uma nova morada na Quinta Dimensão da Natureza. Ali, onde operam apenas 24 leis, a alma está livre das correntes do Retorno e da Recorrência.
O terceiro fator é o sacrifício consciente pela humanidade. Quando o Mestre Yeshua entregou-se à crucificação, Ele demonstrou o mais alto grau de amor altruísta. Disse Ele: "Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida pelos seus amigos" (João 15:13). O verdadeiro iniciado não busca a sabedoria apenas para si, mas sim para conduzir seus irmãos ao despertar.
A cada ato de amor, a cada ensinamento compartilhado, a cada sacrifício realizado para auxiliar a humanidade, o iniciado equilibra seu karma e reduz o peso de suas obrigações kármicas. O sacrifício é a entrega total à Grande Obra, como fizeram os apóstolos e todos os grandes mestres da humanidade. Este é o caminho que nos conduz à libertação definitiva das engrenagens do destino.
Muitos confundem Retorno com Reencarnação. O Retorno é a volta inconsciente de uma alma aprisionada em suas repetições cármicas. A Reencarnação é o privilégio dos despertos, daqueles que estão conscientes e podem escolher onde e quando nascer para continuar sua obra. Os profanos retornam mecanicamente, guiados pelas engrenagens kármicas. Enquanto isso, os que despertaram para a Consciência podem transcender essa roda e agir em conformidade com a Vontade do Pai-Mãe. Somente aquele que despertou tem o poder de dizer como o Mashiach: "Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida" (João 14:6).
A Gnose não se trata de mera crença ou aceitação intelectual. O verdadeiro gnóstico não se perde em discussões estéreis, mas pratica, experimenta e comprova. "Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará" (João 8:32). Somente por meio da experiência direta, através dos Três Fatores de Revolução da Consciência, podemos escapar das garras do destino e ascender ao Reino dos Céus. Que cada buscador compreenda que a chave da libertação está dentro de si.
O tempo é agora. O Caminho está diante de ti. Seguirás?
Desde os primórdios da humanidade, a grande interrogação tem ressoado nos corações dos buscadores sinceros: "Qual é o real objetivo de nossa existência?". Esta pergunta ecoa nos desertos da alma e nos vales do espírito, pois o homem, cativo da matéria e prisioneiro dos ciclos horizontais da vida, sente em seu íntimo um chamado à transcendência. A nossa existência não é um mero acaso, nem um jogo do destino sem propósito. Como nos ensina a sagrada sabedoria gnóstica, estamos imersos no drama cósmico da Redenção, onde a alma caída deve retornar ao seio do Pai Celestial e da Mãe Divina. Esse é o grande mistério que Yeshua Ha'Meshiach veio revelar à humanidade: a senda estreita que conduz ao Reino dos Céus, a escada de Yacov (Jacó) que liga a Terra ao Trono do Altíssimo.
A linha horizontal da existência humana é o ciclo inexorável do nascimento, crescimento, reprodução, sofrimento e morte. Desde o momento em que respiramos pela primeira vez, estamos submetidos à roda de Samsara, à repetição mecânica dos dias e das noites, ao labor incessante para o pão e para o abrigo, ao prazer fugaz que logo se converte em dor. Os Evangelhos falam dessa realidade quando dizem:
"Não ajunteis para vós tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem os consomem e onde os ladrões minam e roubam. Mas ajuntai para vós tesouros no céu..." (Mateus 6:19-20)
Aqui, Yeshua nos ensina que a busca por valores puramente materiais é vã, pois tudo o que pertence à horizontalidade está sujeito à destruição e ao esquecimento. Os que se entregam aos gozos efêmeros da carne, às paixões do ego e às ilusões do mundo tornam-se escravos do tempo, prisioneiros do eterno retorno dos mesmos erros e sofrimentos. A vida mundana, baseada apenas na sobrevivência e no acúmulo, é um ciclo de repetição, onde o homem não encontra a paz. Como Yeshua advertiu:
"Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma?" (Mateus 16:26)
Enquanto a linha horizontal nos arrasta pelos mares da ignorância e do esquecimento, existe uma outra senda, oculta para os profanos, mas aberta para os iniciados do espírito. Esta é a linha vertical, o caminho da ascensão da alma, da revolução da consciência e da libertação do jugo da matéria. O próprio Yeshua percorreu essa senda e nos convidou a segui-la:
"Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim." (João 14:6)
Ele nos revela que o verdadeiro caminho não está fora, mas dentro de nós mesmos. A ascensão espiritual é uma jornada interior, onde abandonamos os falsos eus do ego e despertamos para a verdadeira identidade divina que habita em nosso ser. Nos evangelhos apócrifos, encontramos palavras ainda mais profundas:
"Quando vos conhecerdes, então sereis conhecidos, e compreendereis que sois filhos do Pai vivo. Mas, se não vos conhecerdes, então estareis na pobreza, e sereis a pobreza." (Evangelho de Tomé, Logion 3)
Conhecer-se a si mesmo é a chave da libertação. Esta máxima foi ecoada pelos antigos mistérios iniciáticos e reafirmada por Yeshua, pois aquele que mergulha na profundidade do próprio ser encontra a centelha divina, o EU SOU, que nele habita.
Aqueles que trilham o caminho da verticalidade não mais vivem segundo as leis da carne, mas sim segundo as leis do espírito. Eles renascem, como ensinou o Mestre:
"Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer de novo, não pode ver o Reino de Deus." (João 3:3)
Esse renascimento não é físico, mas espiritual. Ele ocorre quando o homem e a mulher abandona sua identidade ilusória e desperta para a Verdade Suprema. Isso só é possível através da purificação interior, da morte do ego e da entrega total à Vontade Divina. O Evangelho de Filipe, um dos textos gnósticos mais sublimes, nos esclarece:
"Enquanto estivermos no mundo, nos convém adquirir a ressurreição, para que, quando deixarmos o corpo, sejamos achados em repouso." (Evangelho de Filipe)
O verdadeiro iniciado busca sua ressurreição em vida, pois aquele que desperta para o Mashiach Íntimo já não teme a morte. Ele se torna senhor de seu destino e rompe as amarras da existência horizontal.
Cada ser humano deve escolher entre as duas linhas que se cruzam na encruzilhada da existência. A grande maioria seguirá pelo caminho horizontal, arrastada pelos ventos do carma e pelas ilusões do mundo. Mas aqueles que ouvem o chamado do Espírito devem elevar-se pela linha vertical, guiados pela Luz do EU SOU e pelo exemplo do Mashiach Vivo. A senda da verticalidade exige sacrifício, entrega e coragem, mas conduz à Vida Eterna. Como disse o Mestre:
"Estreita é a porta, e apertado é o caminho que conduz à vida, e poucos há que a encontrem." (Mateus 7:14)
Que cada buscador e buscadora da Verdade possam encontrar essa senda estreita, guiados pela Luz do Espírito Santo, e que, ao cruzar o umbral da consciência, possam proclamar em júbilo:
"Não sou mais eu que vivo, mas o Mashiach vive em mim!" (Gálatas 2:20). Que assim seja, agora e para sempre, na Glória do Altíssimo!
Desde tempos imemoriais, o ser humano caminha sobre a linha horizontal da existência, uma senda marcada pelo fluxo incessante do nascimento e da morte. Neste eixo horizontal, onde se desenrolam os dramas da vida, tudo parece predestinado ao fenecimento: os corpos envelhecem, as nações se erguem e caem, os bens materiais se desgastam e desaparecem. Entretanto, existe outra via, um caminho que não está sujeito à degradação do tempo: a trilha vertical do Ser. Essa trilha não é percorrida com os pés, mas com a consciência desperta, através da ascensão espiritual que transcende as correntes da mecanicidade do mundo. Yeshua Ha'Meshiach, o Mashiach Vivo, mostrou-nos esse caminho ao declarar: "O meu Reino não é deste mundo" (João 18:36). Ele não falava de um local distante, mas sim de um estado de ser, uma dimensão do espírito que não se submete à horizontalidade do tempo.
A linha vertical do Ser representa a escada da evolução espiritual, a qual Yeshua se referiu ao afirmar: "Em verdade, em verdade vos digo que vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem" (João 1:51). Essa escada não é simbólica apenas, mas uma realidade concreta da alma. Não se ascende por acaso; cada degrau requer renúncia, compreensão e morte psicológica. Os Evangelhos apócrifos, escondidos por eras, trazem um ensinamento valioso sobre essa ascensão. No Evangelho de Tomé, Yeshua diz: "Se trouxeres à tona o que está dentro de ti, o que trouxeres te salvará. Se não trouxeres à tona o que está dentro de ti, o que não trouxeres te destruirá". Esse ensinamento ressoa com a necessidade da auto-observação, do reconhecimento dos defeitos psicológicos e da transfiguração da sombra interior.
Os antigos mestres sabiam que os diferentes níveis do Ser determinam as companhias e as circunstâncias que encontramos. Como disse Yeshua: "Diga-me com quem andas e te direi quem és". Esse ensinamento reflete a Lei das Afinidades, pois aqueles que estão presos nos mesmos níveis de consciência atraem-se mutuamente. Se um homem deseja mudar suas condições externas, primeiro deve transformar seu Ser interior. A chave para essa ascensão encontra-se na Morte Psicológica. O apóstolo Paulo, compreendendo esse mistério, declarou: "Eu morro a cada dia" (1 Coríntios 15:31). Essa não é a morte do corpo físico, mas a morte dos elementos egóicos, das paixões inferiores e dos defeitos psicológicos que aprisionam a alma na ilusão da horizontalidade. Enquanto o ego persistir, a ascensão será impossível.
No Evangelho de Felipe, encontramos outro ensinamento essencial: "Aqueles que dizem que primeiro morrerão e depois ressuscitarão estão enganados. Se não receberem a ressurreição enquanto ainda estão vivos, quando morrerem, nada receberão". A verdadeira ressurreição ocorre em vida, através da morte do ego e do renascimento da Essência pura. Diante de cada situação da vida, temos duas opções: agir a partir do ego ou agir a partir do Ser. Como disse Yeshua: "Aquele que quiser salvar a sua vida a perderá; mas quem perder a sua vida por amor de mim, esse a achará" (Mateus 16:25). Perder a vida é renunciar à ilusão do ego, abandonar os apegos mundanos e abraçar a essência divina que reside no coração.
A Divina Presença EU SOU, manifesta em cada ser humano, é a chave mestra dessa jornada. Quando Yeshua afirmou "Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida" (João 14:6), Ele não falava de um dogma religioso, mas sim da natureza interna do Ser Supremo dentro de nós. Ele nos ensinou a afirmar com consciência: "EU SOU a Luz do mundo" (João 8:12), pois a Luz não pertence ao ego, mas à Chama Divina que brilha em nosso interior. Subir a escada da ascensão espiritual é uma decisão consciente. O dilema que Shakespeare apresentou em Hamlet — "Ser ou não Ser, eis a questão" — não é meramente filosófico, mas espiritual. O que escolheremos? A horizontalidade do mundo ou a verticalidade do Ser? A ilusão dos sentidos ou a verdade da Alma? Quem deseja elevar-se, deve compreender que o tempo não o transformará por si só. Apenas a renúncia do ego e a entrega total ao EU SOU permitirão a ascensão da alma. Como ensina o Livro da Sabedoria de Salomão: "A sabedoria é um espírito amigo dos homens, mas não absolverá o blasfemo por seus lábios, pois Deus é testemunha de seus rins e esquadrinha seu coração" (Sabedoria 1:6). Que cada buscador e buscadora da Verdade faça sua escolha: permanecer na horizontalidade do mundo ou ascender pela escada do Ser. O caminho está diante de nós, e a Presença EU SOU chama aqueles que têm ouvidos para ouvir e coração para sentir. Em nome Sagrado de Yeshua Ha'Meshiach. Amén!
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