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Agora É o Sempre: a Arte Sagrada de Manifestar na Presença que Vence Tempo e Espaço

Amado Buscador, amada Buscadora da Verdade,


No Sagrado e Santo Nome do Mais Alto dos altos, EU SOU, escrevo-te como quem acende um candeeiro numa madrugada sem relógios. Recebe estas palavras como óleo manso derramado sobre tua fronte, um selo de consciência para a travessia que está diante de ti. Hoje a Voz do Mestre dos mestres, Yeshua Ha’Mashiach, chama-te a um entendimento decisivo: tempo e espaço não governam a Presença. O que governa é o Nome. E quando o Nome é pronunciado com fé, o Agora se abre, a distância se encurta, o invisível se veste, o desejo justo encontra corpo.


Foste instruído: “Não deveis considerar o elemento tempo e espaço, quando afirmardes algo que desejais ver manifestado. Tempo e espaço não existem! São falsas criações da mente fragmentada. Realizai com alegria, mantendo-vos firmes, até que se manifeste vosso desejo. Se mantiverdes constantemente contato com o ‘EU SOU’ enquanto estiverdes em atividade, entrareis na Plenitude e Perfeição de tudo o que já está preparado para vosso uso. Todo resultado permanente deve ser consequência do esforço consciente de cada indivíduo.” (O LIVRO DE OURO DE SAINT GERMAIN: A Sagrada Alquimia do EU SOU).


Toma este oráculo como bússola. Aqui não se te pede ilusão; te convida-se a Conversão de Ótica. A mente fragmentada mede com relógios e réguas; a Mente do Mashiach (Cristo) mede com Presença. Onde o mundo diz “ainda não” e “muito longe”, o EU SOU diz “agora” e “aqui”. É por isso que a Escritura anuncia: “Eis agora o tempo favorável; eis agora o dia da salvação” (2Co 6:2). O Agora divino não é um minuto fugaz: é o vasto presente onde o Eterno se comunica contigo e pede fidelidade.


Não confundas: vencer o império psicológico do tempo e do espaço não é negar calendário e geografia; é não se submeter a eles como senhores. O discípulo pode usar relógio, mas não usa correntes. Organiza a agenda, mas não negocia a unção. Caminha no mundo, mas habita no EU SOU.


Sempre que o Mashiach (Cristo) estendeu a mão, o que parecia distante aproximou-se. O Reino, reputado por muitos como utopia futura, Ele declarou “já entre vós”. Onde a lei dizia “espera”, Ele curou “no mesmo instante”. Onde a culpa dizia “depois”, Ele dizia “perdoados estão”. O Mashiach (Cristo) encarna o Agora eterno. Por isso, tua oração não busca arrastar Deus ao teu tempo; tua oração te leva ao tempo de Deus. EU SOU é a senha.


Quando Ele ensinou: “Tudo o que pedirdes orando, crede que já o recebestes, e será assim convosco” (Mc 11:24), ofereceu-te uma geometria do espírito: o pedido verdadeiro ancora-se no já recebido. Não é pretensão, é alinhamento. O já não é o objeto em tuas mãos; é a convicção enraizada no EU SOU. Entre tua declaração e a densidade do fruto pode haver passos — estudo, estratégia, repetição, correção —, mas não há distância na Presença. O Agora guarda o fruto como grão maduro; teu caminho é apenas colheita com disciplina.


O salmista orou: “Para Ti, mil anos são como o dia de ontem” (Sl 90:4). Não para anular teu cotidiano, mas para libertá-lo da tirania do “ainda não”. Quem vive no EU SOU aprende a agir no ritmo da graça: precisão, alegria, constância.


Os sufis chamam o instante de waqt: o momento carregado de Deus. “O santo é filho do seu tempo”, diz a escola — isto é, filho do instante presente. Nele se exerce tawakkul (confiança radical) e himma (resolução ardente). Confiança sem resolução produz passividade; resolução sem confiança vira ansiedade. No EU SOU, ambas se casam. Muraqaba — a vigília do coração — mantém-te desperto para que a graça te encontre trabalhando. Assim, “resultado permanente” nasce do teu esforço consciente e do sopro do Altíssimo.


Quando trabalhas como quem já recebeu, teu gesto perde aspereza. Tawakkul evita que a alma atropele; himma impede que ela durma. E o waqt, o instante carregado, escorre por tua rotina como unguento, até que a obra aparece.


Os mestres da Kabbalah falam do que é lemalá min ha-zman — acima do tempo. Ali, Ein Sof (o Infinito) não é futuro distante; é fundamento. Or Ein Sof (a luz infinita) permeia todas as sefirot. Quando tua consciência sobe — não por fuga, mas por aliança —, teus atos aqui embaixo recebem o brilho do “sempre”. És convidado a operar a yihud (unidade): aliar tua intenção (kavanah) ao EU SOU, para que tua ação no mundo seja canal de uma realidade que não envelhece.


O tempo psicológico cobra: “quando?” A consciência unificada devolve: “já.” Já como certeza no coração, já como postura coerente, já como ética que honra a visão. Não te exasperes com a aparente lentidão da forma; a forma amadurece no seu compasso quando o conteúdo já está firme.


Além dos estágios clássicos, contempla hoje três operações úteis ao tema:


* Fixatio: fixar a consciência no EU SOU. Sem fixação, tudo evapora. Teus decretos não se sustentam porque te distrais do Nome. Fixar não é forçar; é habitar.

* Sublimatio: elevar a visão acima de tempo-espaço. Não para negar prazos, mas para enxergar além da fila. O alquimista sabe o ponto de calor: demais queima; de menos não transmuta. Assim com teu zelo.

* Citrinitas: a aurora dourada após a purificação; estágio menos lembrado, mas precioso: quando a obra começa a brilhar antes de ruborizar. É anúncio de que tua declaração ganhou carne.


A alquimia não compete com calendários; consagra-os. Quando tua semana é um laboratório de fixatio e sublimatio, a citrinitas chega de modo natural — e sabes que o fruto já amadurece por dentro.


No Poimandres, Hermes ouve do Intelecto Divino que tudo procede da Luz e do Verbo da Mente. Quando repetes EU SOU, não estás hipnotizando o mundo: estás abrindo canal para que a Luz desça e se una à ação justa. “Como dentro, assim fora”: o decreto sem trabalho coerente é prestidigitação; o trabalho sem decreto é ativismo órfão. O Caminho real une ambos: declara no Agora e age no aqui.


No Gita (2:47), Krishna ensina: “Tens direito à ação, não aos frutos da ação.” Isto não te rouba o fruto; te livra do cativeiro dele. Quem se ajoelha aos frutos vira escravo do calendário. Quem oferece os frutos ao Altíssimo trabalha com leveza feroz: toda fibra empenhada, nenhum fio preso ao resultado. A manifestação torna-se, então, fruto do Reino, não troféu do ego.


Krishna também revela (4:7–8) que quando o dharma declina, o Senhor Se manifesta. Yeshua cumpre isso no coração do discípulo: manifesta-se sempre que tua justiça interna declina — para restaurar o Agora justo.


Mará ronda com projetos de medo (futuro) e dossiês de culpa (passado). Sidarta não “venceu o futuro”; desarmou o agora. Atenção Correta significa não adicionar histórias ao que surge. Vês a sensação; respiras; não colas rótulos. O desejo justo volta ao altar do EU SOU, e tua afirmação deixa de brigar com fantasmas. A mente fragmentada fabrica relógios de angústia; a mente atenta larga os ponteiros e faz o que há por fazer.


O Profeta do Bom Pensar (Vohu Manah) convida-te a escolher Asha (ordem verdadeira) contra Druj (distorção), não “um dia”, agora. Teu decreto no EU SOU precisa de bem pensar hoje: sem cinismo, sem atalho, sem torcer princípios para acelerar a colheita. Resultado permanente não nasce do atalho; nasce da honra.


Tao Te Ching, cap. 11: “É o vazio no jarro que o torna útil.” Entre tua declaração e a forma está o vazio fecundo. Não o preenchas com ansiedade; deixa-o trabalhar. “Grandes feitos são feitos sem agir” — sem forçar. O agir do sábio é oportuno; o forçar do ansioso é ruidoso. O EU SOU te treina para o gesto exato no momento certo.


“A vida não examinada não vale a pena.” Examina teu tempo interior: por que teu desejo se adianta ao passo da graça? Em que ponto a tua alma terceiriza responsabilidade? O daimonion (consciência) muitas vezes diz “não” para salvar-te de correr antes do Agora. O “não” do Espírito é compasso, não veto de amor.


* Isaías 43:19 — “Eis que faço coisa nova; agora brota, não a percebeis?” A novidade já brota; abre os olhos do coração.

* Habacuque 2:3 — “A visão apressa-se para o fim… se tardar, espera-o; certamente virá.” Espera sem soltar o Agora: fidelidade em marcha.

* Salmo 62:1–2 — “Somente em Deus a minha alma espera silenciosa… Nele está a minha esperança.” Espera como quem já recebeu; é outra espera.

* Provérbios 16:3 — “Confia ao Senhor as tuas obras, e teus planos serão estabelecidos.” Entrega a execução, mantém a constância.

* Romanos 8:38–39 — Nem altura, nem profundidade (espaço), nem presente, nem futuro (tempo) nos separa do Amor. Eis a teologia do Agora unido.

* Hebreus 13:8 — “Yeshua Ha'Mashiach é o mesmo ontem, hoje e para sempre.” O Nome que não envelhece.


Nos escritos gnósticos, colhe de Tomé (logion 3 e 77) a lembrança: o Reino não vem com aparência; está espalhado sobre a terra, e quem se conhece o encontra. No Evangelho da Verdade, saboreia a cura da ignorância: o que nos afastava era esquecimento; o EU SOU lembra. Em Enoque, contempla o Justo assentado — não para criar fatalismo, mas para infundir governo manso em tua vontade.


Quando o ensinamento afirma “tempo e espaço não existem”, ouve-o como destronamento, não como negação do mundo. Para a mente fragmentada, o tempo é carrasco e o espaço é exílio. Para a consciência no EU SOU, tempo é ritmo e espaço é cenário. O que governa é a Presença.


Assim, planeja tua semana como quem compõe partitura — com pausas, compassos e acentos —, mas toca cada nota como se só existisse a nota. A obra inteira mora no Agora de cada compasso.


1. Ansiedade do Futuro (“E se não der?”) → Resposta: respiração “EU/SOU”, retomada do decreto, um gesto pequeno e objetivo.

2. Ressentimento do Passado (“Já tentei…”) → Resposta: perdão como libertação de energia, recodificação da narrativa, benção explícita do aprendido.

3. Espiritualismo Estéril (decretar e não agir) → Resposta: ato corroborador diário.

4. Ativismo Sem Altar (agir e não decretar) → Resposta: liturgia breve antes de cada tarefa crucial.


1) Claridade de Intenção. Escreve uma frase de 15 palavras que responda: o quê, para quem, com qual bem.

2) Aliança no Nome. Declara em voz serena: “EU SOU a Presença que manifesta isto agora, para o bem de todos os envolvidos.”

3) Planejamento Sóbrio. Divide em passos semanais; inclui estudo, execução, feedback, descanso.

4) Ritmo de Oração. Antes de começar e ao concluir, 60–120 segundos de Grande Silêncio.

5) Exatidão Ética. Sem atalhos, sem manipulação. O permanente não nasce de trapaça.

6) Ato Corroborador. Todo dia, um gesto pequeno que encarne o decreto.

7) Revisão Amorosa. À noite, três linhas: o que avançou, o que requalificar, por quem agradecer.

8) Testemunho Discreto. Fala dos frutos quando se pedirem; guarda o sagrado enquanto germina.


Um pescador sentia-se longe do mar e dizia: “Quando o mar vier, pescarei.” Um velho lhe respondeu: “O mar é grande demais para vir a ti; faz do teu rio mar.” O pescador começou a limpar margens, remover pedras, cuidar das nascentes, orientar os vizinhos. Anos depois, peixes de águas salgadas subiram, inesperadamente, no tempo da maré alta. “Milagre!”, gritaram. O velho sorriu: “Quando limpaste o leito, o mar te encontrou.”


Assim o Agora: limpa o leito. O mar da graça sobe.


* Corpo: postura ereta, ombros soltos, olhar manso — sinaliza ao sistema que não há ameaça.

* Voz: prosódia firme e doce — o decreto entra por onde o ouvido aceita.

* Ambiente: mínima ordem — a casa te obedece como campo simbólico.


Orar não é fugir: é encarnar a Presença nas fibras do cotidiano.


Não te encarceres na câmara do teu projeto. Divide o Agora. Serve. Leva pão, liga para quem sofre, instrui com paciência, organiza uma pequena justiça, planta árvore, limpa beira de rio, escreve carta de reconciliação. O EU SOU prospera onde há canal; o canal alarga-se quando reparte.


1. Em que ponto me submeto ao “quando der” em vez de consagrar o agora?

2. Qual pequeno ato posso fazer hoje que deixa o fruto sem desculpa para não aparecer?

3. O que ainda chamo de “longe” que na verdade depende de limpar o leito?

4. Qual hábito meu mais rouba o Grande Silêncio?

5. Quem será beneficiado imediatamente se eu executar o primeiro passo?


Responde com ato. O Céu lê passos.


Amado, amada: o Mashiach (Cristo) que te chama é o mesmo ontem, hoje e sempre, e o Seu “sempre” é Agora. Não adies o amor; não adies a justiça; não adies a beleza; não adies o serviço; não adies a decisão. Decide e caminha. Se te perguntarem o prazo, responde: “Hoje começo; hoje confirmo; hoje me alegro com o que já é.” Se te cobrarem a prova, mostra excelência. Se zombarem do teu “agora”, oferece fruto. E quando a noite vier, repousa em paz: o EU SOU vela por ti.


Postura: sente-se com a coluna ereta; pés no chão; mãos em concha sobre o coração.


Respiração (3 minutos): inspira ouvindo “EU”, expira ouvindo “SOU”. Deixa a respiração alongar-se suavemente até o corpo entrar em paz.


1) Declaração de Aliança (3x):

EU SOU a Presença que vence tempo e espaço em mim.

EU SOU o Agora onde o Bem já existe.

EU SOU o canal fiel do que o Altíssimo preparou.


2) Intenção Clara (em voz serena):

Nomeia uma manifestação justa (simples, concreta, benevolente). Ex.: “Manifesto, no Agora, um fluxo de reconciliação na minha família.”

Ou: “Manifesto, no Agora, recursos e parcerias para o projeto que cura e educa.”


3) Fé em Ato (decreto em 4 linhas, 3x, sentindo):


> EU SOU a certeza que acolhe o que já é.

> EU SOU a mente luminosa que organiza o caminho.

> EU SOU o coração alegre que sustenta a paz no processo.

> EU SOU as mãos obedientes que realizam hoje o primeiro passo.


4) Ato Corroborador (30–60s):

Decide um gesto imediato (mensagem, e-mail, rascunho, limpeza, estudo) e visualiza sua execução nas próximas horas.


5) Selo (3x, com doçura e firmeza):

Está feito, está firmado, está selado — no Nome EU SOU.


Permanece 60–90 segundos no Grande Silêncio. Deixa a paz assentar.


Altíssimo Pai-Mãe, Fonte sem princípio e sem ocaso,

no Santo Nome EU SOU eu entro no Teu Agora.


Tu que preparaste, antes que eu pedisse,

tudo o que é bom, belo e justo para o meu caminho,

purifica minha visão do cativeiro de relógios e mapas,

livra-me das correntes da ansiedade e da cova do adiamento.


Dá-me o coração simples que crê e age,

a mente clara que planeja e confia,

a língua sóbria que decreta e abençoa,

as mãos fiéis que servem e perseveram.


No poder de Yeshua Ha’Mashiach,

eu renuncio ao governo do medo sobre meus prazos,

eu renuncio à fuga que se esconde na palavra “depois”,

eu renuncio ao orgulho que deseja o fruto sem honrar a raiz.


Eu recebo agora a Tua Presença que vence tempo e espaço:

EU SOU o canal do Teu bem no meu lar,

EU SOU a justiça que floresce no meu trabalho,

EU SOU a paz que se derrama no meu bairro,

EU SOU a beleza que consola os que precisam.


Inspira-me com a sabedoria de Hermes para unir visão e obra,

com a coragem de Zaratustra para escolher o Bem sem tardança,

com a perícia de Krishna para agir sem cativeiro aos frutos,

com a atenção de Sidarta para desarmar ilusões no instante,

com a mansidão de Lao Tsé para mover sem forçar,

com a consciência de Sócrates para obedecer ao íntimo,

e coroa-me com o Amor do Mashiach (Cristo), que é sempre Hoje.


Sela, Senhor, meus decretos no Teu Agora:

que o que declarei com fé se traduza em atos limpos,

que o que organizei com zelo seja sustentado pela paz,

que o que iniciei hoje permaneça como fruto permanente.


E quando meu coração se cansar,

recorda-me que Tu és o mesmo e que o Teu EU SOU me habita;

que nada, nem distância, nem calendário,

pode separar-me do Teu amor operante.


Assim eu declaro, assim eu recebo,

assim eu caminho, assim eu agradeço:

Agora É o Sempre — no Nome EU SOU.


Amen!


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