FAÇA-SE A LUZ: A Lei da Obediência e o Poder do Decreto Verdadeiro
- Jp Santsil

- 10 de nov.
- 11 min de leitura
Amado Buscador, amada Buscadora da Verdade,
No Sagrado e Santo Nome do Mais Alto dos altos, EU SOU, escrevo-te sob a ordem viva do Mestre dos mestres, Yeshua Ha’Mashiach, para abrir contigo a primeira e perene porta do Reino: a obediência à Luz. Esta carta é um chamado para o centro, onde o Verbo eterno ressoa como um mandato amoroso e tudo que é disperso encontra ordem, tudo que é confuso recebe sentido, tudo que é caído se levanta em ressurreição.
O oráculo que nos guia hoje é simples e abissal:
“Quando a ordem ‘Faça-se a Luz’ foi dada, a primeira atividade foi a obediência. A Luz surgiu em quantidades ilimitadas… A primeira atividade de tudo o que é externo é a obediência perfeita à Presença ‘EU SOU’, pois somente assim poderá expressar-se harmoniosamente a pura essência. O Decreto tem que ser ordem, com uma convicção de que a ordem não falha.” (O LIVRO DE OURO DE SAINT GERMAIN: A Sagrada Alquimia do EU SOU)
A Palavra primordial não sugeriu, não implorou, não especulou. Ordenou. E o universo ouviu. O coração que entra nessa frequência bebe a ciência do Céu: a obediência à Presença EU SOU é a mecânica do Milagre. O decreto verdadeiro não nasce da ansiedade, mas da verdade; por isso, os antigos também nos ensinaram sobre a letra *Tav — selo da verdade — no encabeçamento do verbo em hebraico, como quem veste a ação com autoridade legítima. O que é verdadeiro manda porque serve, governa porque obedece, permanece porque ama. A Letra tav refere-se à Tav (ת), a última letra do alfabeto hebraico, que simboliza a “impressão”, a “marca” e a “verdade”. Essa letra tem significados espirituais profundos, representando a cruz e o sacrifício para os cristãos, e sendo associada à plenitude, verdade e sabedoria (Torá) no judaísmo.
Vamos caminhar, então, por sete vastas salas desta Casa de Luz: (1) Princípio; (2) Obediência; (3) Decreto; (4) Tav — Selo da Verdade; (5) O perigo da timidez espiritual; (6) A arte de ordenar com misericórdia; (7) Oficinas práticas de Luz. Em cada sala, o Mashiach (Cristo) acende lâmpadas; a Kabbalah organiza os cômodos; a Alquimia ajusta o fogo; a Sabedoria universal (Sidharta, Krishna, Zaratustra, Hermes, Lao Tsé, Sócrates) conversa em uníssono; e Enoque nos empresta ritmo e hierarquia. Ao fim, receberás um pequeno rito de decreto e uma oração forte — para selares, hoje, o teu “Faça-se”.
No princípio, Disse Deus: “Faça-se a luz”; e fez-se. Não houve travessia por comitês de dúvida nem assembleia do medo. Houve obediência. A Luz corresponde porque reconhece a Voz. O universo inteiro possui memória do Som que o gerou; quando a tua voz se alinha ao Verbo que é EU SOU, a criação lembra e responde.
Kabbalah nos oferece a imagem do fluxo (shefá) descendo pelas sefirot: da Sabedoria (Chokhmah) ao Entendimento (Binah), de ambos à Graça (Chesed) e ao Limite Justo (Gevurah), equilibrados no Coração (Tiferet), até a Fidelidade (Yesod) e a Manifestação (Malkhut). A ordem “Haja” é esta descida ordenada, onde cada degrau obedece ao de cima. Onde há obediência, há música; onde não há dúvida, há ruído. Obedecer, na linguagem do Céu, não é servilismo: é afinação.
Hermes Trismegisto condensaria assim: “O que está acima ordena o que está abaixo; e o abaixo, obedecendo, reflete o acima.” O que está acima é o EU SOU; o que está abaixo são as tuas circunstâncias. O decreto é a ponte sonora entre ambos.
“Obediência” é palavra mal-entendida por consciências feridas pelo autoritarismo humano. Mas aqui falamos de obediência à Presença — ao Amor que sabe mais porque é mais. Quando a Luz ouviu “Haja”, ela não se ofendeu: nasceu. A obediência à Presença gera nascimentos.
Yeshua cumpre essa lei: “Eu faço sempre o que vejo o Pai-Mãe fazer.” Obedecer é ver e fazer em consonância. Antes de ordenar a tempestade, Ele ouve o Pai-Mãe; antes de ressuscitar Lázaro, Ele ergue os olhos. O decreto que não nasce do ver e do ouvir é só barulho devoto; o que nasce do EU SOU é ordem criadora. Salmo 119 canta: “Lâmpada para os meus pés é a Tua palavra, e luz para o meu caminho.” A Palavra precede a tua passada; obedecer é pisar naquilo que já foi dito.
Krishna confirma: “Oferece-Me tua ação; Eu a purificarei e ordenarei.” No Gītā, o devoto age com perícia (yoga do fazer), desapego (entrega do fruto) e lembrança (mente no Senhor). Obediência, aqui, é sinfonia de três instrumentos: perícia, entrega, memória.
Lao Tsé nos dá o toque final: o Tao não grita; infiltra-se como água. A água obedece à gravidade e vence a rocha. Assim é a obediência ao EU SOU: firme sem dureza, constante sem pressa, humilde e invencível.
“O Decreto tem que ser ordem, com uma convicção que a ordem não falha.” A fé não é mero assentimento mental; é convicção operativa. O decreto é um ato sacramental: tua boca se torna cálice; a Palavra, sangue vivo; o tempo, altar.
Três chaves para o decreto:
1. Origem — o decreto não nasce do capricho, mas da Vontade do Pai. Por isso, examino: o que vou ordenar eleva a dignidade, a liberdade e a justiça? Se sim, o Céu concorda.
2. Alinhamento — decreto no Nome: “EU SOU a luz que…”, “EU SOU a paz que…”, “EU SOU a vida que…”. O Nome não é amuleto; é natureza: ao dizê-lo, te alinhas ao que és n’Ele.
3. Entrega — o decreto não é magia de controle; é obediência ativa. Eu ordeno o que devo; aceito o tempo do Pai-Mãe; coopero com o próximo passo.
Sócrates diria: cuida da alma — não ordenes por vaidade. Zaratustra exige: pensamento bom, palavra boa, ação boa; eis o Asha (ordem verdadeira) que dá sustentação ao decreto. Sidharta sugere: antes de ordenar, respira, ancora a mente em atenção correta; assim a ordem sai clara e limpa.
E Enoque? Ele nos recorda as ordens do firmamento: cada luminar tem porta, hora, medida. O decreto que funciona respeita portas. Há portas de cura que se abrem pelo perdão, portas de provisão que se abrem pela generosidade, portas de sabedoria que se abrem pela humildade. Ordena a luz — e age na porta certa.
Tav (ת), no hebraico sagrado, sela no verbo a força de ordem e é letra da Verdade. Recebe este sinal como quem recebe anel. Tav remete ao selo; o decreto verdadeiro leva selo de veracidade. Fala o que é — não fantasia, não fuga. O decreto que mente é feitiço; o decreto que diz a verdade é água viva.
Como saber se tua palavra carrega Tav (ת)?
* Conformidade com o caráter divino (misericórdia e verdade se encontram).
* Coerência com as Escrituras (o Deus da Bíblia não endossa egoísmos “ungidos”).
* Convergência com a caridade (o decreto deve beneficiar a vida real de alguém, não apenas inflar o eu).
* Consistência nas obras (o decreto te convoca a uma prática).
“Por isso foi dito que os tímidos não verão o Reino.” O medo de dizer sim ao que o Pai-Mãe quer e não ao que Ele não quer paralisa a fé em sua nascente. Tav (ת) requer coragem: a coragem de nomear a luz, ordenar a treva a sair, erguer o caído, calar quando é hora, falar quando é cruz.
A timidez aqui não é delicadeza; é evasão do chamado. É o “depois eu vejo” que esteriliza o milagre. Apocalipse lista os “covardes” entre os que se separam da Vida porque recusaram a escolha. A timidez espiritual é, muitas vezes, máscara de orgulho: “Tenho medo de errar” = “Não suporto parecer pequeno”. Mas o Reino se dá aos que aceitam ser pequenos na mão do Pai — obedientes e ousados.
Krishna instrui Arjuna, tomado de receio: “Levanta-te, herói.” Sidharta ensina coragem mansa: atravessar o medo vendo o medo. Sócrates bebe o cálice com serenidade porque obedece à consciência. Lao Tsé pede: “Quem sabe não fala demais; quem fala demais não sabe.” Timidez não é silêncio sábio; é silêncio culposo. O sábio ouve, discerne, e ordena quando o Nome pede.
Toda ordem no Reino é misericórdia em ação. Quando Yeshua diz “Levanta-te e anda”, a ordem é caridade; quando diz “Sai dele”, a ordem é libertação; quando ordena “Apascenta as minhas ovelhas”, é comissão. A ordem nunca é humilhação; é elevação. A ordem nunca é capricho; é serviço ao bem. A ordem nunca é vingança; é justiça que cura.
Zaratustra mantém o prumo: bom pensar → boa palavra → boa ação. Hermes acrescenta: separa o sutil do espesso com habilidade — corrige o ato sem destruir a pessoa. Kabbalah sela: Chesed (amor) e Gevurah (justiça) se abraçam em Tiferet (coração belo): o decreto verdadeiro é belo porque é justo e misericordioso.
1. Sobre ti mesmo: O primeiro caos a ordenar é interior. “EU SOU a luz da minha mente agora; EU SOU a ordem dos meus afetos; EU SOU a disciplina da minha rotina.” O decreto abre espaço; tua prática o mantém.
2. Na tua casa: Tua casa é santuário. Ordena paz aos ambientes, verdade às conversas, justiça aos negócios, ternura aos vínculos. “EU SOU o shalom desta sala.”
3. No teu trabalho: Decreto não substitui competência; inspira a competência. “EU SOU a excelência deste ofício; EU SOU a solução limpa desta questão.”
4. Em conflitos: Antes de falar, respira EU/SOU. Ordena interno: “EU SOU a mansidão firme desta resposta.” Diz a verdade sem veneno e com proposta.
5. Em enfermidades: “EU SOU a vida de Deus pulsando em cada célula.” Junta a isto ciência, tratamento, descanso, esperança — o decreto não nega meios; convoca meios.
6. Na cidade: Sê intercessor. “EU SOU a luz sobre as escolas; EU SOU a justiça nas ruas; EU SOU a providência sobre os pobres.” E serve: voluntariado é decreto encarnado.
7. Sobre portas: Pede a porta certa. “EU SOU a chave do meu hoje; EU SOU a graça de entrar onde devo e sair de onde não devo.”
O “Faça-se” trabalha em três tempos:
* Respiração: inspira EU, expira SOU — o corpo *aprende* o Nome.
* Palavra: decreto claro, positivo, sem duplo sentido.
* Gesto: um micro-ato coerente imediatamente após (telefonema, reconciliação, estudo, faxina, jejum, doação). O gesto imprime Tav (ת) na terra.
Salmos: “Ordena, Senhor, a Tua bênção sobre o Teu povo.” O salmista sabe que a bênção é ordem pronunciada. Evangelhos: “Dizei somente uma palavra e o meu servo será curado.” O centurião entende a mecânica de hierarquia: “Então, Yeshua foi com eles. E, já perto da casa, o centurião enviou-lhe amigos para lhe dizer: Senhor, não te incomodes, porque não sou digno de que entres em minha casa. Por isso, eu mesmo não me julguei digno de ir ter contigo; porém manda com uma palavra, e o meu rapaz será curado. Porque também eu sou homem sujeito à autoridade, e tenho soldados às minhas ordens, e digo a este: vai, e ele vai; e a outro: vem, e ele vem; e ao meu servo: faze isto, e ele o faz. Ouvidas estas palavras, admirou-se Yeshua dele e, voltando-se para o povo que o acompanhava, disse: Afirmo-vos que nem mesmo em Israel achei fé como esta. E, voltando para casa os que foram enviados, encontraram curado o servo.” Enoque: sobem e descem ordens; quem anda no compasso do Altíssimo coopera com anjos, sinais, tempos. O teu decreto alinha tua pequena casa ao grande calendário de Deus.
O fogo do decreto não é ira; é zelo. Solve et coagula: dissolve a confusão (“Não me convém, não me edifica, não me governa”) e condensa em forma (“Esta é a palavra; este é o passo; este é o prazo”). Nigredo: reconheço o caos; Albedo: lavo no Nome; Citrinitas: clareio propósito; Rubedo: ajo com constância. O decreto é o fôlego que acende o forno; a prática é o pão que sai.
1. Procrastinação piedosa (“Vou orar mais um pouco…”) → Antídoto: oração e passo hoje.
2. Magia religiosa (mandar sem obedecer) → Antídoto: submeter o decreto ao caráter de Deus.
3. Vontade de poder → Antídoto: serviço escondido.
4. Dúvida crônica → Antídoto: gratidão disciplinada pelos pequenos “faça-se” já ocorridos.
5. Medo de desapontar → Antídoto: coragem humilde — errar corrigível é melhor que paralisar.
6. Confusão semântica (palavras vagas) → Antídoto: linguagem sim/sim, não/não.
7. Isolamento → Antídoto: conselho de gente sábia, bíblica e bondosa.
O decreto verdadeiro produz justiça. Ordenar luz sem repartir pão, sem perdoar ofensas, sem defender o fraco, sem trabalhar direito — é falar de luz contra a luz. Zaratustra (bom pensar/palavra/ação) e Tiago (“fé sem obras é morta”) apertam tua mão: diz e faz. A cidade sentirá teu “Haja” se tua vida for “Luz”.
“Aprendei de Mim que sou manso e humilde de coração”, diz o Senhor. O decreto que funciona nasce de humildade: eu obedeço antes de ordenar. Tav (ת) assinado pelo Altíssimo requer assinatura do Servo. O servo não toma honra para si; devolve toda glória ao Pai-Mãe de todas as coisas. A humildade imanta recursos; a soberba espanta anjos. A obediência incorruptível é coroa invisível.
Teu decreto não é só teu. És convocado a formar, com irmãos e irmãs, um povo de “Faça-se”: casas que oram e trabalham, escolas que educam e curam, ofícios que embelezam e suprem, praças que acolhem e protegem. O “Haja” compartilha ferramentas: Salmos na boca, Sabedoria nas mãos, Misericórdia nos olhos. Cada “sim” teu acende um candeeiro. A cidade, aos poucos, clarea.
1. Que caos hoje precisa de um “Haja” meu?
2. Que Palavra do Pai-Mãe já me foi dita sobre isso?
3. Qual decreto claro posso emitir?
4. Qual gesto o confirma hoje?
5. A quem posso servir discretamente para que meu “Haja” seja caridade e não ego?
Responde — e caminha.
Amado, amada: não sejas tímido diante do chamado. O Reino precisa da tua voz obediente, do teu coração humilde, das tuas mãos peritas. Diz o teu “Faça-se” com Tav (ת) no verbo e Mashiach (Cristo) no peito. A Luz responderá, porque reconhece a Voz do teu "Haja".
Agora, recebe o rito breve de decreto e a oração forte. Usa-os hoje. Onde pisares, clarea.
Postura: em pé ou sentado, coluna ereta. Mãos sobre o coração (direita por cima).
Respiração: 9 ciclos, ouvindo a inspiração como EU e a expiração como SOU.
1) Alinhamento (1x, devagar):
“No Santo Nome EU SOU, submeto meu coração à Tua Vontade.
Obedeço para ordenar; ordeno porque obedeço.”
2) Proclamação da Luz (3x, com convicção):
“FAÇA-SE A LUZ na minha mente agora.
FAÇA-SE A LUZ nas palavras que direi hoje.
FAÇA-SE A LUZ nas obras das minhas mãos.”
3) Decreto específico (1x, claro; nomeia a situação):
“No Nome EU SOU, ordeno luz, ordem e paz sobre (NOMEIA).
Portas certas se abrem; caminhos tortos se endireitam; o bem possível se manifesta.”
4) Selo *Tav (ת) (3x):
“Minha palavra é verdade no Teu Nome; minha ordem não falha, porque é obediência.”
5) Gesto corroborador (30–60s):
Decide agora um micro-ato coerente (mensagem, reconciliação, estudo, serviço, generosidade, limite justo). Faz hoje.
6) Silêncio em Luz (60–90s):
Permanece quieto, apenas EU/SOU no sopro. Recebe o compasso.
7) Selo final (3x):
“Está feito, está firmado, está selado — no Nome EU SOU.”
Altíssimo Pai-Mãe, Fonte de todas as coisas,
no Sagrado Nome EU SOU eu me prostro e me ergo.
Quando disseste “Faça-se a Luz”, tudo obedeceu e nasceu.
Hoje, no Mashiach (Cristo), eu obedeço para que minha palavra também dê à luz.
Renuncio à timidez que paralisa,
à vaidade que desvia,
à dúvida que dilui,
à pressa que desordena.
Recebo a Tua Verdade como Tav (ת) sobre o meu verbo:
que o que eu disser seja o que Tu queres;
que o que Tu queres seja o que eu fizer.
No poder de Yeshua Ha’Mashiach, declaro e recebo:
EU SOU a luz que dissipa confusão;
EU SOU a paz que governa decisões;
EU SOU a justiça que endireita caminhos;
EU SOU a misericórdia que levanta os caídos;
EU SOU a fidelidade que persevera;
EU SOU aquilo que EU SOU —
para que só Tu resplandeças em mim.
Abençoa minha casa com ordem e ternura;
meu trabalho com perícia e verdade;
minha cidade com compaixão e justiça.
Abre as portas que conduzem ao bem;
fecha as que alimentam o mal;
faz do meu dia um Haja contínuo.
Anjos do Teu conselho, guardai meus passos;
Sabedoria do Alto, instruí minha boca;
Espírito Santo, confirma o decreto em fruto.
Assim oro, creio e vivo — agora e sempre:
Amen!
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