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O Caminho da Renúncia Consciente – A Força que Vem da Presença EU SOU

“Há indivíduos que, sendo muito bondosos e dedicados, logo se dão conta de que devem abandonar certos alimentos, bebidas, substâncias e certas atividades, o que lhes produz uma espécie de choque. Digo-vos que a Divina Presença, dentro de cada um, fará com que deixem com naturalidade as coisas que não estejam de acordo com a Grande Presença, a cada passo, e, quando seja necessário. Para que um indivíduo se abstenha de algo conscientemente, ele deverá sentir que há algo mais forte do que seus velhos hábitos em que poderá firmar-se. À medida que os estudantes se tornam conscientes disto, adquirem a força e a confiança para dar o passo.” (O Livro de Ouro de Saint Germain: A Sagrada Alquimia do EU SOU)

O Mestre Yeshua Ha’Mashiach nos ensinou que “ninguém põe vinho novo em odres velhos” (Marcos 2:22). Essa passagem, profunda e velada, fala da necessária renovação dos recipientes internos — nossos corpos, emoções, pensamentos e hábitos — para que possam conter a nova vida, a nova vibração e o novo sopro da Presença Divina.


Estamos num tempo em que a Terra atravessa uma poderosa mudança vibracional. As correntes cósmicas fluem incessantemente, intensificando tudo o que somos. Aqueles que buscam a Verdade e a Salvação percebem, cedo ou tarde, que certas escolhas — sejam alimentares, emocionais, sexuais, mentais ou espirituais — já não ressoam mais com o chamado da Alma. Surge então um desconforto, um “choque” de transição, porque o ego resiste, mas a Presença EU SOU sussurra: “Sê novo, sê puro, sê inteiro.”


Esta não é uma renúncia imposta por dogmas, mas um convite para a libertação: abandonar o que já não serve não como um ato de sacrifício, mas como um ato de alinhamento com a Lei Maior.


Hermes Trismegisto nos lembra no Kybalion: “O inferior se eleva pelo superior.” Não se trata, portanto, de lutar contra hábitos e vícios pela força da repressão, mas de substituir a densidade por uma vibração mais elevada, consciente e amorosamente.


A Kabbalah ensina que cada desejo humano carrega uma centelha divina, mas quando buscamos saciar essa fome nos “vasos quebrados” — hábitos que não sustentam a Luz — perpetuamos a ilusão. A transmutação consiste em desviar a energia da satisfação imediata para uma fonte superior, como o salmista David Ha'Melech declara:


“Como o cervo anseia por águas correntes, assim minha alma anseia por Ti, ó Deus.” (Salmo 42:1)

Esse anseio é a chave da força verdadeira. Não se trata de negação, mas de substituição de prazer: o velho hábito perde o poder quando a consciência encontra um deleite maior na Presença Divina.


Siddharta Gautama ensinou que o desapego é o caminho para a libertação do sofrimento. Quando compreendemos a impermanência de tudo, o desejo perde seu domínio.

Krishna, no Bhagavad Gita (2:59), revela que o abandono de prazeres inferiores só é possível quando a Alma experimenta um gozo mais elevado.

Lao Tsé orienta no Tao Te Ching: “Para preencher-se, esvazie-se. Para renovar-se, liberte-se.”

Zoroastro instrui seus seguidores a discernir entre o “bom pensamento” e o “pensamento enganoso”, escolhendo sempre o que conduz à ordem cósmica, o Asha.

Sócrates nos lembra que “uma vida não examinada não merece ser vivida”, indicando que a transformação começa na auto-observação radical.


Todas as tradições sagradas convergem: o Caminho é interno, silencioso e progressivo. Quanto mais a consciência se alinha à Fonte, mais naturalmente o ser deixa para trás tudo o que não ressoa com a Luz.


Yeshua nos ensinou que a libertação verdadeira não vem da força da carne, mas do poder do Espírito Santo:


“O Espírito é quem vivifica; a carne para nada aproveita.” (João 6:63)

A chave, portanto, não é lutar contra os velhos hábitos, mas fundir-se com a Grande Presença EU SOU. É Ela que atua dentro de nós, dissolvendo resistências, libertando condicionamentos, preenchendo o vazio que antes buscávamos suprir em fontes externas.


Quando nos apoiamos nesta Presença, a renúncia não é esforço, mas consequência. O que antes parecia impossível se desfaz como neblina diante do Sol. Surge um prazer maior, um vigor mais elevado, um silêncio que canta, uma paz que excede todo entendimento.


1. Silêncio Interior: Respire profundamente e coloque a mão sobre o coração.


2. Invocação: Declare com poder e verdade: “EU SOU a Presença Viva que me sustenta, me fortalece e me guia.

Abandono com naturalidade tudo o que não serve ao meu Despertar.”


3. Visualização: Imagine um rio de luz dourada descendo sobre ti, dissolvendo todos os apegos que já não ressoam com a tua alma.


4. Entrega: Finalize dizendo: “Pai-Mãe Divino, fortalece-me na Tua Vontade. Que Tua Luz seja meu alimento, Teu Amor meu sustento e Tua Verdade meu caminho.”


A verdadeira libertação não acontece pela força, mas pela submissão amorosa à Presença. O Mestre Yeshua, no Evangelho de Tomé, diz: “Se fizerdes o que está em vós, aquilo que vos salva virá a vós.”

O chamado é para que nos tornemos templos vivos, capazes de sustentar a vibração do Cristo Interno. Tudo o que não é Luz naturalmente cai, sem luta, sem medo, sem dor.


Quem está limpo, purifique-se ainda mais. Quem busca, aprofunde-se. Quem duvida, silencie e experimente. O “EU SOU” habita em ti, e nele está toda a força para dar o próximo passo.


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