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PRIMEIRO O REINO: Amor, Sabedoria e Poder na Ação Viva do EU SOU

Amado Buscador, amada Buscadora da Verdade,


No Sagrado e Santo Nome do Mais Alto dos altos — EU SOU — escrevo-te sob a ordem viva do Mestre Yeshua Ha’Mashiach, a quem chamamos Fundamento e Pedra Angular, para reacender no teu peito a prioridade que organiza todas as outras prioridades: “Buscai em primeiro lugar o Reino de DEUS e a Sua Justiça, e todas as coisas vos serão acrescentadas”. Não te trago um adorno de fé, mas um prumo. Não te ofereço um perfume espiritual, mas um pão cotidiano. Pois o Primeiro determina o sentido de todos os segundos; o Centro confere orla e alcance a toda circunferência.


Hoje, o oráculo que nos é dado é simples e inexaurível como um rio que brota:


Faze de Deus-Pai-Mãe tua Primeira Busca. Ama-O pessoalmente. Entrega-te, serve, venera e adora — não por necessidade, mas por Amor Puro, pois Deus é Amor. E quando usares o Poder do Nome — “EU SOU” — lembra: nele atuam juntos o Amor, a Sabedoria e o Poder com Inteligência Viva. Decreta, portanto: *“EU SOU a ação plenamente liberadora do Amor Divino.” E prepara teu dia com a afirmação: “EU SOU o Amor, a Sabedoria e o Poder com Sua Inteligência Ativa, que atua em tudo o que penso e faço hoje. Ordeno a esta Atividade Infinita que seja minha proteção e que opere a todo instante, movendo-me, fazendo-me falar e proceder unicamente na Ordem Divina.”

Recebe, então, esta carta como aliança: um roteiro de aliança prática com Aquele que te criou, mantém e renova. Fazê-Lo Primeiro é a tecnologia invisível que reordena afetos, depura desejos, endireita caminhos, amadurece escolhas e liberta o tempo do cativeiro da ansiedade.


Yeshua não disse: “Busca o Reino também”. Disse: “em primeiro lugar”. O primeiro é a matriz: dele nasce a forma do resto. Quem guarda o Primeiro, guarda o eixo; quem perde o Primeiro, multiplica esforços e aumenta faltas. David Ha'Melech (Rei Davi) compreendeu e cantou: “Uma coisa peço… que eu habite na Casa do Senhor” (Sl 27). Shilomo Ha'Melech (Rei Salomão), em Provérbios, fez do início a sabedoria: “Temor do Senhor é princípio do saber” — princípio não como medo servil, mas reconhecimento amoroso do Mais Alto como medida e métrica de tudo.


A Kabbalah também nos instrui: a Coroa (Keter) dá direção ao fluxo; Chokmah (Sabedoria) e Binah (Entendimento) formam o padrão; e, do casamento desses três, o coração (Tiferet) brilha, ordenando a Malkhut (vida concreta). Traduzindo: o que eleges como primeiro governa como pensas, como sentes, o que dizes e o que fazes. Primeiro Deus é mais do que uma frase: é arquitetura de consciência.


O oráculo pede: “Amai a Deus de forma pessoal.” É a síntese do Shema: "Amarás, primeiro, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força. O segundo é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes. Disse-lhe o escriba: Muito bem, Mestre, e com verdade disseste que ele é o único, e não há outro senão ele, e que amar a Deus de todo o coração e de todo o entendimento e de toda a força, e amar ao próximo como a si mesmo excede a todos os holocaustos e sacrifícios. Vendo Yeshua que ele havia respondido sabiamente, declarou-lhe: Não estás longe do reino de Deus. E já ninguém mais ousava interrogá-lo"..., e da amizade que Yeshua propõe ao chamar-nos não servos, mas amigos. Amor pessoal quer dizer: relação — Eu e Tu — com voz, escuta, honra, confiança e tempo.


* Voz: Louva, bendiz, chama pelo Nome. O Amor fala.

* Escuta: Silêncio real, atenção sem cálculo. O Amor ouve.

* Honra: Oferece o primeiro do teu dia, do teu ganho, do teu afeto. O Amor prioriza.

* Confiança: Abre o cofre do medo. O Amor confia.

* Tempo: Agenda sagrada; regularidade. O Amor permanece.


Amar a Deus pessoalmente é aceitar ser olhado por Ele — ajuste fino de glória e misericórdia. Na presença do Olhar, o coração desarma e a vida se alinha. E quando tu pronuncias EU SOU, não manuseias um talismã abstrato, mas correspondes ao Nome vivo que É em ti e por ti se expressa.


Há quem busque o Nome como fórmula; o oráculo manda buscá-lo como Vida. No EU SOU que afirmas, trabalham juntos:


* Amor (Chesed) — a bondade que abre espaço, aduba relações, cria proteção.

* Sabedoria (Chokmah) — a visão que reconhece o caminho do bem no presente, sem fantasia.

* Poder (Gevurah) — a força que estabelece limite, cumpre, sustenta, corrige a rota.


“EU SOU a ação plenamente liberadora do Amor Divino.”

Se dizes isso de verdade, não segues amando como capricho; entras no Amor como Princípio Ativo. O Amor Divino não te infantiliza; amadurece-te. Krishna canta: “Aqueles que em Mim se refugiam, às suas necessidades Eu proverei” (cf. Gītā 9:22). Sidharta, no Metta Sutta, descreve a benevolência que não exige retorno; o bem é o caminho, não o instrumento. Zaratustra insiste: Amor verdadeiro se prova no pensar e no agir — não se reduz à palavra. Hermes sela: “O que está em cima é como o que está embaixo”: Amor em cima vira serviço embaixo.


Oração é relação (Eu–Tu); decreto é governo (Nome–Forma); ordem é execução (Vontade–Ato). O discípulo maduro ora para ser afinamento e decreta para ser forma. Quando tu começas o dia com:


“EU SOU o Amor, a Sabedoria e o Poder com Sua Inteligência Ativa, atuando em tudo o que penso e faço hoje…” tu convidas o Céu a assentar no comando da mente, da palavra e do gesto — e estabeleces uma hierarquia saudável dentro de ti: o Espírito rege, a alma colabora, o corpo obedece, as circunstâncias se alinham.

Lao Tsé lembraria: a suavidade governa sem alarde; a água vence a pedra por constância. Sócrates sugeriria: examina teu impulso antes do verbo. Orar e decretar logo cedo antecipa respostas antes que as perguntas te invadam; é como colocar sentinelas nas portas da cidade.


Chamar Deus de Pai-Mãe não é licença poética; é reconhecer a plenitude que sustenta e gera, guarda e alimenta, instrui e acaricia. Diante desse Único, o coração se pacifica: nele, teu Pai provê e corrige; tua Mãe amamenta e consola. Ao fazer Dele teu Primeiro, a ansiedade se dissolve — não porque desapareçam demandas, mas porque aparece fundamento. Davi soube cantar: “Minha alma tem sede de Ti…” (Sl 63). E a sede nos salva do engano de beber o sal.


Enoque viu portas dos ventos, ciclos de luz e medidas. Há tempos mais propícios para cada frente do teu ser: para ouvir, alvorecer; para decidir, meio-dia de lucidez; para reconciliar, entre-luzes da tarde; para agradecer, noite. Ordenar o dia “Primeiro em Deus” é cooperar com ritmos: comer a Palavra quando o estômago da alma está vazio, trabalhar na hora da clareza, silenciar na hora em que a mente grita, dormir sob promessa, não sob ruminação.


“Todas as coisas vos serão acrescentadas”: não é cheque em branco para desejos em fila; é ordem providente.


* Afetos: Adoçam-se, mas sem idolatria. Amor humano encaminha ao Amor Maior.

* Trabalho: Torna-se vocação: ofício que serve, aprende, coopera.

* Recursos: São meios; não fins. A provisão acompanha a missão.

* Lutas: Deixam de te definir. Passam a te forjar.

* Tempo: Para de fugir de ti. Vira aliança. O que é primeiro já está definido; o restante se distribui.


Krishna confirma: “Ao que Me oferece até uma folha com devoção, Eu acolho” (cf. Gītā 9:26). O Sufi diria: onde ‘ishq (amor ardente) é primeiro, o adab (a forma) encontra graça. A Kabbalah: quando Hokhmah e Binah se unem no coração, Yesod se fortalece e Malkhut floresce — é a vida concreta em arranjo harmônico.


O grande inimigo do Primeiro é o “também”. “Deus também”, “oração também”, “serviço também”… O também é a arte de conceder sem colocar no eixo. O oráculo te chama à coragem do um. Escolhe: primeiro Deus — não por culpa, mas por amor ordenado. Zaratustra chamaria isso de Asha: alinhamento com a Ordem Verdadeira; Sidharta diria: Reta Visão. Sem o Primeiro, a vida cria mil altares; com o Primeiro, todos os altares se tornam mesa.


Fazer de Deus Primeiro não te enclausura em ti mesmo: abre as mãos. Tiago lembra: religiosidade pura visita órfãos e viúvas e guarda o coração sem mancha. O amor pessoal por Deus encontra pessoas. Oração sem caridade vira perfume sem corpo; caridade sem oração vira ativismo sem alma. “EU SOU a ação plenamente liberadora do Amor Divino” te empurra para fora com doçura firme: consolar, corrigir, servir, repartir, instruir, ouvir, sustentar — segundo a Ordem Divina.


A alquimia interior, guiada pelo Primeiro, opera transformações:


* Nigredo: enxergar a confusão (“estou disperso”, “estou carente”, “estou com medo”).

* Albedo: lavar no Nome — respiras e decretas: “EU SOU o Amor, a Sabedoria e o Poder com Sua Inteligência Ativa…”

* Citrinitas: clarear propósito — “qual é o bem possível agora?”

* Rubedo: agir — dar o passo concreto: telefonema, reconciliação, limite justo, oferta, estudo, descanso.


Hermes resume: separa o sutil (o apelo genuíno do coração) do espesso (a compulsão); une o que deve ser unido; dissolve o que deve ser dissolvido; coagula o que, por fim, deve permanecer.


Quem busca Deus primeiro deve oferecer-Lhe o primeiro também do corpo: respiração, alimento, sono, movimento. O corpo educado torna-se companheiro do Espírito. Manhãs com EU/SOU; água que batiza o dia; pão com graça; silêncio de alguns minutos; olhar que não devora; mãos que não ferem. O Reino entra por tudo: mente, alma e corpo. “Glorificai a Deus no vosso corpo” não é metáfora; é economia do Espírito.


Se Deus é Primeiro, tua palavra muda. “Fale cada um a verdade com amor” — não apenas sinceridade crua, nem gentileza mentirosa, mas verdade amorosa e amor verdadeiro. Sócrates te empresta a peneira: é verdadeiro? útil? digno? Lao Tsé recorda: o que tem valor não disputa; o que disputa não tem valor. A palavra do discípulo abre caminhos; não coleciona vitórias retóricas — organiza.


Dois ladrões assaltam o Primeiro: distração e pressa. A distração chama-te a mil coisas sem centro; a pressa te impede de ver o que é uma coisa necessária agora. Combate-os com rituais simples e constantes:


* Três ancoragens (ao despertar, antes do maior compromisso, ao deitar).

* Um ato de caridade intencional por dia (mensagem, visita, oferta, conselho, perdão).

* Uma página de Escritura (Salmo, Evangelho, Provérbios) — alimento.

* Três respirações antes de qualquer resposta que possa ferir.


Assim se protege o Primeiro dos ladrões miúdos.


Vê como as vozes se afinam quando o Primeiro é Deus:


* Davi deseja Uma coisa.

* Yeshua ordena: Primeiro o Reino.

* Krishna promete cuidado aos que nele confiam.

* Sidharta guarda o coração no Caminho do Meio.

* Zaratustra alinha pensar, falar e agir ao Asha.

* Hermes pede selar o vaso e transmutar.

* Lao Tsé oferece a água como pedagogia.

* Sócrates ensina a vida examinada.

* Enoque marca os tempos.

* A Kabbalah mostra o fluxo da Coroa ao Reino.

Tudo encontra cumprimento no Coração do Mashiach (Cristo), onde o Amor é forma, a Sabedoria é caminho, e o Poder é serviço.


Pergunta-te, preferivelmente em voz baixa diante do Altíssimo:


1. O que foi Primeiro no meu dia até agora?

2. Onde perdi o eixo por distração ou pressa?

3. Que passo simples posso dar hoje para consagrar o Primeiro (uma reconciliação? um dízimo de tempo? um ato de justiça?)

4. Quem precisa sentir, por meu gesto, que Deus é Amor ativo?

5. Qual palavra devo calar; qual devo pronunciar?


Sustenta o olhar do Senhor por alguns segundos. A resposta virá — às vezes como sopro, às vezes como paz, às vezes como uma lembrança concreta do que fazer.


Vive o Primeiro nas coisas mínimas:


* arrumar a mesa com benção;

* responder uma mensagem com dignidade;

* suportar uma contrariedade com mansidão;

* dizer não onde a consciência pede;

* dizer sim onde o amor convoca;

* estudar com alegria;

* descansar com confiança;

* rir com pureza;

* chorar com esperança.


O Reino primeiro tem cheiro de pão no forno e mão estendida; tem brilho de olhos lavados e passos firmes; tem voz mansa e espinha ereta.


Decide — de novo — agora, em voz baixa e firme:


“Altíssimo Pai-Mãe, EU SOU Teu/Tua. Tu és meu Primeiro. Teu Reino é meu eixo, Tua Justiça meu caminho. EU SOU o Amor, a Sabedoria e o Poder com Tua Inteligência Ativa, agora.”

Sente, por um instante, a paz densa que esse voto derrama sobre o ambiente. Permanece sob esse óleo. E vamos selar tudo com prática curta e oração forte.


“Primeiro o Reino — Ancoragem do Amor, Sabedoria e Poder”


Postura: sentado(a) ou em pé, coluna ereta, pés no chão.

Sinal: mão direita sobre o coração; esquerda aberta, receptiva.


1) Ancoragem (1x, lenta):

No Santo Nome EU SOU, consagro este dia ao Primeiro:

Deus Pai-Mãe é meu Eixo, meu Centro e meu Rei.


2) Respiração do Nome (9 ciclos):

Inspira ouvindo EU. Expira ouvindo SOU.

Sente mandíbula soltar, ombros descerem, peito abrir.


3) Decreto do Oráculo (3x):

EU SOU a ação plenamente liberadora do Amor Divino.

EU SOU o Amor, a Sabedoria e o Poder com Sua Inteligência Ativa,

atuando em tudo o que penso e faço hoje.


4) Ordem à Atividade Infinita (1x, clara):

Ordeno a esta Atividade Infinita que seja minha proteção

e que opere a todo instante, movendo-me, fazendo-me falar e proceder

unicamente na Ordem Divina.


5) Consagração do Caso do Dia (30–60s):

Nomeia em voz baixa a situação ou pessoa-chave de hoje.

Diz: “Primeiro o Reino, e esta situação se ordena.”


6) Selo (3x):

Está feito, está firmado, está selado — no Nome EU SOU.

Permanece 1 minuto em silêncio luminoso.


“Primeiro Tu, Senhor: Amor vivo que ordena todas as coisas”


Altíssimo Pai-Mãe, Fonte que cria, mantém e renova,

no Santo Nome EU SOU eu me prostro e me levanto.


Eu Te amo — pessoalmente — não por medo, mas por Amor Puro,

porque Tu és Amor Vivo.

Eu Te busco primeiro, e no Teu Coração descanso meu coração.


Declaro e recebo:

EU SOU a ação plenamente liberadora do Amor Divino.

EU SOU o Amor, a Sabedoria e o Poder com Tua Inteligência Ativa,

agindo em tudo o que penso e faço hoje.

Orden* a esta Atividade Infinita que me guarde,

me mova, me inspire e me conduza unicamente na Ordem Divina.


Em Yeshua Ha’Mashiach, renuncio ao “também” que dispersa,

à pressa que rouba o Primeiro, à distração que rouba o encontro.

Coroo-Te como Primeiro sobre minhas horas, tarefas, afetos e decisões.

Que meu trabalho seja serviço, meu recurso meio,

minha palavra verdade amorosa, meu silêncio adoração,

meu descanso confiança, minha luta oferta.


Concede-me, Senhor:

a equanimidade de Krishna, que age sem veneno;

a atenção de Sidharta, que vê sem reagir;

a retidão de Zaratustra, alinhando pensar, falar e agir;

a arte de Hermes, para selar e transmutar;

a suavidade de Lao Tsé, água que vence a dureza;

a consciência de Sócrates, vida examinada no bem;

o mapa da Kabbalah, unindo graça e limite no coração;

a memória do caminho sufi, que mantém o Nome em brasa;

e, sobre tudo, o Coração do Mashiach (Cristo),

onde o Amor é forma, a Sabedoria é caminho, o Poder é serviço.


Abençoa minha casa, minha cidade, minha nação e a Terra inteira.

Que os que cruzarem meu passo percebam Teu Primeiro em mim:

paz que governa, justiça que organiza, misericórdia que abraça,

verdade que liberta.


Eu Te ofereço o primeiro do meu dia, do meu ganho, do meu afeto,

e Te peço uma só coisa: permite-me permanecer no Teu Primeiro,

para que tudo o mais encontre lugar segundo a Tua Vontade.


Está feito, está firmado, está selado — no Nome EU SOU.

Amen!


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