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Separando o Joio da Alma: O Retorno à Autoridade Interior

Amado buscador da Verdade, escrevo-te hoje como quem estende a mão a um peregrino cansado, mas valente — alguém que já viu muitas faces da ilusão, que já tropeçou na própria mente e que, mesmo em meio à névoa das dúvidas, ainda ousa continuar. O que hoje te trago não é apenas uma mensagem espiritual, mas um espelho profundo: um convite ao autoexame sincero e à retomada do teu verdadeiro trono — o Domínio Divino da Presença EU SOU que habita o mais íntimo do teu coração. Quantas vezes te perguntaste por que vacilas, mesmo sabendo qual é o Caminho? Quantas vezes sentiste tua alma se mover como mar revolto, quando tudo o que desejas é a firmeza de um solo eterno? Os estudantes da Verdade — e aqui incluo todos nós — por vezes se veem perplexos ao perceberem que, mesmo tendo recebido os ensinamentos, mesmo tendo sentido a Presença, ainda oscilam, ainda duvidam, ainda tropeçam. Por quê?


A resposta, meu irmão, minha irmã, não está fora. Ela não virá de mestres exteriores, nem de fórmulas prontas. Ela exige que pares. Que silencies. Que olhes profundamente para dentro. Pois o verdadeiro discípulo é aquele que investiga suas próprias causas — que observa com coragem o que está fazendo, pensando, alimentando… e reconhece, sem máscaras, aquilo que está gerando ruído, distração e perturbação dentro de si. O Mestre Yeshua disse: "Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará." (João 8:32). Mas essa verdade não é apenas doutrina. É autoconhecimento. É confronto. É olhar para os próprios comportamentos, palavras, omissões e padrões mentais e perguntar: “Isto me ancora na Presença? Ou me afasta dela?”


Quando deixamos de questionar nosso modo de agir e vivemos no piloto automático da personalidade, abrimos brechas por onde entram a dúvida, o medo, a dispersão — e então começamos a duvidar não só de nós mesmos, mas da própria Luz que pulsa em nosso coração. Mas àqueles que assumem a autoridade que lhes pertence, que retomam seu trono interior, que cessam de culpar os outros ou o mundo, e começam a fazer o trabalho real — o trabalho de limpeza interna, de observação contínua, de realinhamento com o EU SOU —, para esses, torna-se fácil separar o joio dos grãos dourados.


Separar o joio significa distinguir os pensamentos que vêm da alma daqueles que vêm da personalidade condicionada. Significa perceber que muitas vezes o que pensas não é verdade — é apenas programação. Muitas vezes o que sentes não é intuição — é eco de traumas passados. Muitas vezes o que temes nem é real — é apenas um fantasma emocional sem raiz. Ao olhar com lucidez, com a luz da Presença, verás com clareza: "Este pensamento não me pertence. Esta emoção não define quem sou. Esta dúvida é apenas um véu que pode ser rasgado." Então, o véu se rasga. A verdade emerge. A Paz volta. A Presença se afirma. E tu sentes: EU SOU AQUELE QUE SOU.


O Livro de Provérbios nos ensina: “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o coração, porque dele procedem as fontes da vida.” (Provérbios 4:23). E o coração só permanece puro e firme quando deixamos de nos enganar — quando aceitamos, sem resistência, a necessidade de crescer, de corrigir, de amadurecer. Não é um processo de culpa, mas de lucidez. É a arte sagrada de governar a própria casa interna, como ensina a Kabbalah: elevar os sete portais — olhos, ouvidos, boca, nariz, mãos, pés e sexo — à regência da Alma Superior, o Neshamáh, onde habita a centelha divina.


O Mestre do Tao, Lao Tsé, disse: “Aquele que domina os outros é forte. Aquele que domina a si mesmo é poderoso.” Yeshua chamava isso de “vencer o mundo”. Hermes Trismegisto chamava de “a grande obra”. Os sufis chamam de “morte do eu inferior”. Siddharta chamava de “cessação do sofrimento”. Todos eles apontam para o mesmo ponto: o domínio começa dentro.


Por isso, se hoje sentes dúvida, perturbação ou desânimo, não te condenes. Mas também não te acomodes. Senta-te com tua alma. Olha nos olhos da tua sombra. E pergunta: “O que em mim ainda resiste à Luz? O que em mim está sendo regido pela ilusão? Qual parte minha ainda não entreguei ao Domínio Divino?” Essa honestidade é a maior forma de oração. É a chave do templo interno. E quando a resposta vier — e ela virá — tu sentirás uma clareza silenciosa te invadir. Não será euforia. Será sobriedade. Será paz. Será a Presença te dizendo: “Eis-me aqui. Eu nunca saí.”


A partir daí, andarás firme. Não sem desafios, mas com direção.

Não sem lágrimas, mas com raízes.

Não sem ruídos ao redor, mas com silêncio dentro.

E saberás que a Presença não depende de tua força, mas da tua entrega.

Ela te sustentará.

Ela te guiará.

Ela te revelará a ti mesmo.


E tu, enfim, conhecerás tua liberdade.


Decreto Final: EU ASSUMO MEU DOMÍNIO DIVINO


EU SOU a Presença Viva que governa minha mente, meus sentimentos e meus caminhos.

Nada externo define quem EU SOU.

Neste instante, assumo o trono do meu ser e separo o joio da ilusão dos grãos dourados da Verdade.

Investigo, observo, transformo e permaneço firme no mais Alto dos altos que habita em mim.

EU SOU Luz. EU SOU Verdade. EU SOU Domínio Divino em ação.

E assim é. Eternamente.


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